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Ecologia I

Simulado com 15 exercícios de Biologia com gabarito sobre o tema Ecologia I com questões de Vestibulares.


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01. (FUVEST) A combinação entre baixa biodiversidade, altas concentrações de poluentes e baixas concentrações de oxigênio dissolvido, que é verificada nos rios que passam por grandes centros urbanos no Brasil, deve‐se principalmente à(ao)

  1. descarte de garrafas PET e sacolas plásticas, aumentando a cadeia de produção de microplásticos.
  2. aumento de intervenções de engenharia, como a construção de pontes e dragagens.
  3. aquecimento da água do rio devido ao aumento da temperatura média nas metrópoles.
  4. descarte de esgoto doméstico e industrial sem tratamento.
  5. ocorrência mais frequente de longos períodos de estiagem, aumentando a evaporação.

02. (UEMA) Do pequeno microrganismo, invisível ao olho nu, às imensas árvores com mais de cem metros de altura, todos os seres vivos dependem não apenas da água, do solo e do ar, mas também dos outros seres vivos. A Ciência que estuda as relações entre os seres vivos, e entre eles e o meio em que vivem, é a Ecologia. Ao adentrar o terreno dessa ciência, há uma sequência natural que obedece a sucessivos níveis de organização da vida.

Analise a imagem para responder à questão.

Quanto aos níveis de organização dos seres vivos, os nomes dados aos elementos da sequência, ordenados do nível mais simples para o nível mais complexo, respectivamente, são os seguintes:

  1. ecossistema, comunidade, população, biosfera, organismo.
  2. biosfera, ecossistema, organismo, população, comunidade.
  3. comunidade, biosfera, ecossistema, organismo, população.
  4. população, organismo, biosfera, comunidade, ecossistema.
  5. organismo, população, comunidade, ecossistema, biosfera.

03. (UFT) As queimadas recentes na Floresta Amazônica, a maior florestal tropical do mundo, geraram preocupação mundial. Algumas personalidades públicas se referiram a essa floresta como o “Pulmão do Mundo”. Sabe-se que ela é importante para o clima do planeta e abriga enorme biodiversidade. No entanto, o termo “Pulmão do Mundo” é incorreto porque a Floresta Amazônica é um ambiente em clímax ecológico e consome a maior parte do oxigênio nela produzido.

Na realidade, os grupos de organismos responsáveis pela maior parte do oxigênio produzido no planeta são as:

  1. plantas cultivadas.
  2. algas de água doce.
  3. algas marinhas.
  4. árvores das florestas temperadas.

04. (UEMA) A Baixada Maranhense é formada por planícies baixas que alagam no período das chuvas, criando enormes lagoas.

As principais atividades econômicas da área apoiam-se nos recursos pesqueiros abundantes nos lagos, nos rios da região e na pecuária extensiva. Neste setor, a maior concentração de gado é empregada na bubalinocultura, em razão de os búfalos serem os animais mais bem adaptados às condições da região.

Na região da Baixada Maranhense, os búfalos alimentam-se de partes das plantas, não chegando a matá-las. Esta é uma importante relação ecológica, visto que, ao comer plantas, os animais assimilam a energia captada da luz solar, que é transferida aos demais níveis tróficos. Em contrapartida, há pássaros (normalmente pequenas garças) que se alimentam de carrapatos e outros parasitas que vivem no dorso dos búfalos, com isso livrando o animal desses hóspedes indesejáveis.

Os tipos de relações ecológicas entre os búfalos e as plantas, de um lado, e entre as garças e os búfalos, de outro, são, respectivamente, chamados de

  1. predatismo e comensalismo.
  2. comensalismo e parasitismo.
  3. protocooperação e amensalismo.
  4. herbivoria e protocooperação.
  5. parasitismo e predatismo.

05. (URCA) A formação de chuvas ácidas trata-se de um problema moderno, que teve origem a partir do grande crescimento dos centros urbanos que são altamente industrializados. Depois que as chaminés das indústrias e os escapamentos dos carros despejam no ar a sujeira da combustão, uma parte da poluição reage com o vapor da água e outros componentes da atmosfera.

Os principais gases poluentes responsáveis por gerar a chuva ácida são:

  1. Dióxido de Carbono (CO2), Óxido de Enxofre (SOX), Óxido de Nitrogênio (NOX).
  2. Óxido de Enxofre (SOX), Mercúrio (Hg), Dióxido de Carbono (CO2).
  3. Óxido de Enxofre (SOX), Dióxido de Carbono (CO2), Sulfeto de Prata (Ag2S).
  4. Dióxido de Carbono (CO2), Óxido de Enxofre (SOX), Sulfeto de Ferro (FeS).
  5. Sulfeto de Prata (Ag2S), Sulfeto de Ferro (FeS), Óxido de Enxofre (SOX ).

06. (FAMEMA) De acordo com o geógrafo José Carlos Ugeda, além dos claros riscos de incêndios florestais, as queimadas podem — a longo prazo — destruir a “vida” do solo.

(Fabio Manzano. www.g1.globo.com, 23.08.2019. Adaptado.)

A destruição da “vida” do solo está relacionada, neste caso, com

  1. a degradação da matéria orgânica, responsável pelo provimento de nutrientes para as plantas.
  2. o aumento da umidade, responsável pela capacidade produtiva do solo.
  3. a redução da erosão, responsável pela presença de micro-organismos no solo.
  4. o aumento de potássio e nitrogênio, responsáveis pela fertilidade do solo.
  5. a redução da compactação do solo, responsável pela proteção da matéria orgânica.

07. (URCA) Mais de 40 dias depois que apareceram as primeiras manchas de óleo no litoral nordestino, foram recolhidas somente nesta sexta-feira, em seis praias pernambucanas, 20 toneladas de óleo, cuja origem segue desconhecida. O vazamento, que já atingiu 2,1 mil quilômetros dos nove estados da região, foi classificado pelo Ministério Público Federal (MPF) como o maior desastre ambiental da costa brasileira. Pressionado pelas autoridades locais, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, virá ao Estado na próxima terça-feira. Na praia dos Carneiros, onde foi retirado metade do volume detectado, a população se mobilizou num esforço para despoluir os corais, a areia e os estuários dos rios afetados. Enquanto os impactos ainda são analisados, o trabalho está longe de acabar.

https://folhape.com.br/noticias/noticias/meio- ambiente/2019/10/19.

O derramamento de petróleo é um problema sério que ameaça várias espécies de animais marinhos, pois o petróleo é menos denso que a água, ele boia. Isso faz com que se formem grandes manchas: as chamadas marés negras – e é aí que os problemas começam. Essas grandes manchas de petróleo impedem que a luz passe, prejudicando a fotossíntese dos seres produtores marinhos, bem como, a camada de petróleo sobre a água impede trocas gasosas da água com o ar, levando muitos seres vivos à asfixia.

Sobre a questão ambiental exposta no texto podemos especificar corretamente:

  1. a questão alerta para a necessidade de se criar plataformas de exploração de petróleo mais segura, pois todas já construíram foram responsáveis pelos intensos derramamentos de óleo no mar.
  2. O processo de transporte do petróleo através de navios petroleiros é totalmente seguro, não se tem conhecimento, até hoje, de nenhum acidente que tenha causado danos aos seres vivos muito menos a vida marinha.
  3. A utilização de combustíveis fósseis não gera poluição no mar, pois é apena com a queima desses combustíveis que se liberam gases como CO2, SO2 e SO3, relacionados exclusivamente com o aquecimento global e chuva ácida e não com acidentes marinho.
  4. O transporte marítimo do álcool que é uma substância sintetizada a partir dos derivados do petróleo, quando derramados em grandes quantidades no mar, libera quantidades significativa de metano e monóxido de carbono, que são os principais gases responsáveis pela mortandade da vida subaquática
  5. O petróleo forma uma película na superfície da água prejudicando as trocas gasosas da atmosfera com a água desfavorecendo assim a realização da fotossíntese pelas algas, que estão na base da cadeia alimentar hídrica, contribuindo para o envenenamento de diversas espécies e afetando também a atividade pesqueira.

08. (UEL) No dia 25 de janeiro de 2019, ocorreu o rompimento da barragem da mina do Córrego do Feijão, localizado geograficamente na região metropolitana de Belo Horizonte, resultando no maior desastre com rejeitos de mineração e vítimas fatais, até então, registrado no Brasil.

Sobre os impactos socioambientais desse desastre, assinale a alternativa correta.

  1. A lama que cobriu a bacia hidrográfica do rio Paraopeba, rica em matéria orgânica, ajuda no crescimento de espécies vegetais aquáticas, o que contribui para a recuperação do ecossistema da área atingida.
  2. O rompimento da barragem poderia ter sido evitado se o sistema de alerta utilizado pela empresa responsável tivesse funcionado, avisando a população da área a montante.
  3. Os rejeitos de mineração provocaram a mutação em diversas espécies da fauna que habitam a bacia do rio Paraopeba, tornando-as resistentes a esse tipo de material.
  4. O rio Paraopeba pode ser recuperado utilizando-se medidas como o desassoreamento do leito e a biorremediação, mesmo sabendo que a recomposição da fauna e da flora será lenta.
  5. O ciclo de vetores, responsável pela disseminação de doenças foi pouco alterado, o que, para a população, é benéfico, pois impossibilita o surto de doenças como a dengue e a febre amarela.

09. (FAMERP) Um novo estudo realizado pela Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (ENSP/Fiocruz) na população indígena Yanomami constatou a presença de mercúrio nas amostras de cabelo de 56% das mulheres e crianças da região de Maturacá, no Amazonas, em níveis acima do tolerado pela Organização Mundial da Saúde. “O mercúrio é disseminado pelas águas dos rios e a contaminação de seres humanos se dá, especialmente, por meio da ingestão de peixes contaminados”, afirmou o coordenador da pesquisa, Paulo Basta.

(Filipe Leonel. “Contaminação por mercúrio se alastra na população Yanomami”. www.ensp.fiocruz.br, 16.08.2019. Adaptado.)

A contaminação por mercúrio apresentada no excerto está associada

  1. à calagem para eliminar a acidez do solo.
  2. ao terraceamento sem o controle de erosão.
  3. ao garimpo ilegal para a extração de ouro.
  4. à laterização para a extração da canga.
  5. a aterros sanitários sem a impermeabilização do terreno.

10. (UPE) Estudos recentes apontam que a caça de cotia na Amazônia pode levar à diminuição da população de seringueiras. Em florestas, onde a espécie não é mais encontrada, observaram-se poucas árvores espalhadas.

Uma das principais explicações é a Zoocoria, representada pela seguinte interação da cotia com a seringueira:

  1. Espantar predadores naturais.
  2. Ajudar a dispersão de sementes.
  3. Controlar as populações de pragas.
  4. Deixar clareiras nas florestas para as sementes germinarem.
  5. Defecar próximo às árvores, fertilizando-as.

11. (UNESP) As abelhas são responsáveis pela maior parte da polinização em nosso planeta. Mesmo assim, estão sendo eliminadas, colocando em risco a conservação da biodiversidade e a segurança alimentar na Terra.

Dentre as práticas que acirram o extermínio de abelhas, pode-se citar

  1. o terraceamento e o avanço da biotecnologia.
  2. a transgenia e a expansão de plantas silvestres.
  3. a rotação de culturas e a mecanização do campo.
  4. o uso de sementes crioulas e a silvicultura.
  5. a monocultura e o uso de agrotóxicos.

12. (FUVEST) Nas margens de um rio, verificava‐se a seguinte cadeia trófica: o capim ali presente servia de alimento para gafanhotos, que, por sua vez, eram predados por passarinhos, cuja espécie só ocorria naquele ambiente e tinha exclusivamente os gafanhotos como alimento; tais passarinhos eram predados por gaviões da região.

A lama tóxica que vazou de uma empresa mineradora matou quase totalmente o capim ali existente. É correto afirmar que, em seguida, o consumidor secundário

  1. teve sua população reduzida como consequência direta do aumento da biomassa no primeiro nível trófico da cadeia.
  2. teve sua população reduzida como consequência indireta da diminuição da biomassa no primeiro nível trófico da cadeia.
  3. não teve sua população afetada, pois o efeito da lama tóxica se deu sobre o primeiro nível trófico da cadeia e não sobre o segundo.
  4. não teve sua população afetada, pois a lama tóxica não teve efeito direto sobre ele, mas sim sobre um nível trófico inferior.
  5. teve sua população aumentada como consequência direta do aumento da biomassa no segundo nível trófico da cadeia.

13. (UNESP) Leia o texto para responder à questão.

Lâmpadas sem mercúrio

Agora que os LEDs estão jogando para escanteio as lâmpadas fluorescentes compactas e seu conteúdo pouco amigável ao meio ambiente, as preocupações voltam-se para as lâmpadas ultravioletas, que também contêm o tóxico mercúrio.

Embora seja importante proteger-nos de muita exposição à radiação UV do Sol, a luz ultravioleta também tem propriedades muito úteis. Isso se aplica à luz UV com comprimentos de onda curtos, de 100 a 280 nanômetros, chamada luz UVC, que é especialmente útil por sua capacidade de destruir bactérias e vírus.

Para eliminar a necessidade do mercúrio para geração da luz UVC, Ida Hoiaas, da Universidade Norueguesa de Ciência e Tecnologia, montou um diodo pelo seguinte procedimento: inicialmente, depositou uma camada de grafeno (uma variedade cristalina do carbono) sobre uma placa de vidro. Sobre o grafeno, dispôs nanofios de um semicondutor chamado nitreto de gálio-alumínio (AlGaN). Quando o diodo é energizado, os nanofios emitem luz UV, que brilha através do grafeno e do vidro.

(www.inovacaotecnologica.com.br. Adaptado.)

Uma das principais razões que levam o mercúrio a ser considerado “pouco amigável ao meio ambiente” é o fato de esse elemento

  1. ser altamente volátil, poluindo o ar das grandes metrópoles e intensificando o efeito estufa.
  2. interagir com compostos orgânicos de seres vivos, acumulando-se nas cadeias alimentares.
  3. interagir com compostos de enxofre, formando sulfeto de mercúrio (HgS), um composto insolúvel em água.
  4. ocorrer na crosta terrestre sob forma de um metal líquido de baixa densidade.
  5. ser inerte nas condições ambientais, acumulando-se no solo e no leito dos rios.

14. (ACAFE) O Ciclo da água é um fenômeno natural de extrema importância, mas recebe a interferência das sociedades humana.

A respeito do ciclo da água e de suas relações com as sociedades humanas, assinale a alternativa correta.

  1. O ciclo da água renova os estoques desse recurso. É importante destacar que mais de noventa por cento da superfície terrestre é recoberta por água e, por isso, não há necessidade de preocupação com a preservação dos recursos hídricos que são infinitos.
  2. O ciclo da água é parte do que chamamos de hidrosfera. No ciclo da água existe clara relação com a litosfera, mas não com a atmosfera.
  3. O fato de o oceano estar na imagem desvalida o esquema, pois os oceanos não fazem parte do ciclo da água.
  4. No ciclo da água ou hidrológico, parte da água existente na superfície terrestre (oceanos, mares, lagos, rios, etc.) e também na vegetação vai para a atmosfera em forma de vapor de água por meio da evaporação.

15. (URCA) Assinale a alternativa que corresponde ao tipo de relação ecológica interespecífica em que ambas as espécies que interagem obtêm benefícios.

  1. Colônia
  2. Comensalismo
  3. Inquilinismo
  4. Mutualismo
  5. Sociedade

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