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Idade Moderna

Lista de 54 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Moderna com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Idade Moderna .




Revolução Inglesa, Absolutismo, Iluminismo

01. (Enem 2021) TEXTO I

Macaulay enfatizou o glorioso acontecimento representado pela luta do Parlamento contra Carlos I em prol da liberdade politica e religiosa do povo inglês; significou o primeiro confronto entre a liberdade e a tirania real, primeiro combate em favor do Iluminismo e do Liberalismo.

ARRUDA, J. J. A. Perspectiva da Revolução Inglesa. Rev. Bras. Hist. n. 7, 1984 (adaptado)

TEXTO II

A Revolução Inglesa, como todas as revoluções, foi causada pela ruptura da velha sociedade, e não pelos desejos da velha burguesia. Na década de 1640, camponeses se revoltaram contra os cercamentos, tecelões contra a miséria resultante da depressão e os crentes contra o Anticristo a fim de instalar o reino de Cristo na Terra.

HILL. C. Uma revolução burguesa? Rev. Bras. Hist. n. 7. 1984 (adaptado)

À concepção da Revolução Inglesa apresentada no Texto II diferencia-se da do Texto I ao destacar a existência de

  1. pluralidade das demandas sociais.
  2. homogeneidade das lutas religiosas.
  3. unicidade das abordagens históricas.
  4. superficialidade dos interesses políticos.
  5. superioridade dos aspectos econômicos.

Absolutismo, Mercantilismo

02. (Enem 2021) Durante os anos de 1854-55, o governo brasileiro — por meio de sua representação diplomática em Londres — e os livre-cambistas ingleses — nas colunas do Daily News e na Câmara dos Comuns — aumentaram à pressão Pela revogação da Lei Aberdeen. O governo britânico, entretanto, ainda receava que, sem um tratado anglo-brasileiro satisfatório para substitui-la, não haverá nada Que impedisse os brasileiros de um dia voltarem aos seus velhos hábitos.

BETHELL, L. A abolição do comércio brasileiro de escravos. Brasília: Senado Federal, 2002 (adaptado).

As tensões diplomáticas expressas no texto indicam o interesse britânico em

  1. estabelecer jurisdição conciliadora.
  2. compartilhar negócios marítimos.
  3. fomentar politicas higienistas.
  4. manter a proibição comercial.
  5. promover o negócio familiar.

Reformas religiosas e Contrarreforma

03. (Enem 2020) Dois grandes eventos históricos tornaram possível um caso como o de Menocchio: a invenção da imprensa e a Reforma. A imprensa lhe permitiu confrontar os livros com a tradição oral em que havia crescido e lhe forneceu as palavras para organizar o amontoado de ideias e fantasias que nele conviviam. A Reforma lhe deu audácia para comunicar o que pensava ao padre do vilarejo, conterrâneos, inquisidores — mesmo não tendo conseguido dizer tudo diante do papa, dos cardeais e dos príncipes, como queria.

GINZBURG, C. O queijo e os vermes: o cotidiano e as ideias de um moleiro perseguido pela Inquisição. São Paulo: Cia. das Letras, 2006.

Os acontecimentos históricos citados ajudaram esse indivíduo, no século XVI, a repensar a visão católica do mundo ao possibilitarem a

  1. consulta pública das bibliotecas reais.
  2. sofisticação barroca do ritual litúrgico.
  3. aceitação popular da educação secular.
  4. interpretação autônoma dos textos bíblicos.
  5. correção doutrinária das heresias medievais.

Reformas religiosas e Contrarreforma

04. (Enem PPL 2020) No início do século XVI, as relíquias continuavam protegendo edifícios e cidades, promovendo curas milagrosas, sendo levadas em solenes procissões pelas ruas, sacralizando altares de igrejas por toda a Europa, em uma notável continuidade em relação ao papel que haviam desempenhado havia mais de mil anos no continente. Mas, em meados daquele século, essa situação tinha se transformado. O culto às relíquias foi fortemente repudiado pelos reformadores protestantes, que pregavam uma igreja invisível.

CYMBALISTA, R. Relíquias sagradas e a construção do território cristão na Idade Moderna. Anais do Museu Paulista, n. 2, jul.-dez. 2006.

A nova abordagem sobre a prática indicada no texto fundamentava-se no(a)

  1. abandono de objetos mediadores.
  2. instituição do ascetismo monástico.
  3. desprezo do proselitismo religioso.
  4. revalorização dos ritos sacramentais.
  5. consagração de preceitos populares.

Mercantilismo

05. (Enem PPL 2020) A Inglaterra não só os produzia em condições técnicas mais avançadas do que o resto dos países, como os transportava e distribuía. Tinha, pois, necessidades de mercados, e foi por isso que se esforçou, naquela etapa de sua história, para criá-los e desenvolvê-los. O Tratado de Methuen em 1703 estabelecia a compra dos tecidos ingleses por parte de Portugal, enquanto a Inglaterra se comprometia a adquirir a produção vinícola dos lusitanos.

SODRÉ, N. W. As razões da independência. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1969 (adaptado).

No contexto político-econômico da época, esse tratado teve como consequência para os britânicos a

  1. aplicação de práticas liberais.
  2. estagnação de superávit mercantil.
  3. obtenção de privilégios comerciais.
  4. promoção de equidade alfandegária.
  5. equiparação de reservas monetárias.

Reformas religiosas e Contrarreforma

06. (Enem 2020) Desde o mundo antigo e sua filosofia, que o trabalho tem sido compreendido como expressão de vida é degradação, criação e infelicidade, atividade vital é escravidão, felicidade social e servidão. Trabalho e fadiga. Na Modernidade, sob o comando do mundo da mercadoria e do dinheiro, a prevalência do negócio (negar o ócio) veio sepultar o império do repouso, da folga e da preguiça, criando uma ética positiva do trabalho.

ANTUNES. R O século XX e 8 era da degradação do trabalho In SILVA. J P. (Org) Por uma sociologia do século XX. São Paulo: Annablume. 2007 (edaptado).

O processo de ressignificação do trabalho nas sociedades modernas teve início a partir do surgimento de uma nova mentalidade, influenciada pela

  1. reforma higienista, que combateu o caráter excessivo e insalubre do trabalho fabril.
  2. Reforma Protestante, que expressou a importância das atividades laborais no mundo secularizado.
  3. força do sindicalismo, que emergiu no esteio do anarquismo reivindicando direitos trabalhistas.
  4. participação das mulheres em movimentos sociais, defendendo o direito ao trabalho.
  5. visão do catolicismo, que, desde a Idade Média, defendia a dignidade do trabalho e do lucro.

Absolutismo

07. (Enem PPL 2020) Ordena-se pela autoridade do Parlamento, que ninguém leve, ou faça levar, para fora deste reino ou Gales, ou qualquer parte do mesmo, qualquer forma de dinheiro da moeda desse reino, ou de dinheiro e moedas de outros reinos, terras ou senhorias, nem bandejas, vasilhas, barras ou joias de ouro guarnecidas ou não, ou de prata, sem a licença do rei.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1978.

A temática exposta no texto, referente à Inglaterra dos séculos XVI e XVII, caracteriza uma associação entre

  1. determinação de regras protecionistas e fortalecimento das instituições monárquicas.
  2. racionalização da empresa colonial e reconhecimento dos particularismos regionais.
  3. demarcação de fronteiras comerciais e descentralização dos poderes políticos.
  4. expansão das atividades extrativas e questionamento da investidura divina.
  5. difusão de práticas artesanais e aumento do controle do legislativo.

Absolutismo, Antigo Regime

08. (Enem Digital 2020) Certos músicos agradavam tanto ao público da Corte por seu talento especial como virtuose ou como compositor, que sua fama se espraiava para além da Corte local onde estavam empregados, chegando aos mais altos níveis. Eram chamados para tocar nas Cortes dos poderosos, como aconteceu com Mozart; imperadores e reis exprimiam abertamente prazer com sua arte e admiração por suas realizações. Tinham permissão para jantar à mesma mesa — normalmente em troca de uma execução ao piano; muitas vezes se hospedavam em seus palácios quando viajavam e assim conheciam intimamente seu estilo de vida e seu gosto.

ELIAS, N. Mozart, sociologia de um gênio. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1995 (adaptado).

Com base no caso descrito, qual elemento histórico do Antigo Regime contrasta com o trânsito de intelectuais e artistas pelas Cortes?

  1. Rigidez das estruturas sociais.
  2. Fragmentação do poder estatal.
  3. Autonomia de profissionais liberais.
  4. Harmonia das relações interindividuais.
  5. Racionalização da administração pública.

Renascimento

09. (Enem Digital 2020) Sempre que se evoca o tema do Renascimento, a imagem que imediatamente nos vem à mente é a dos grandes artistas plásticos e de suas obras mais famosas, amplamente reproduzidas e difundidas até os nossos dias, como a Monalisa e a Última ceia, de Leonardo da Vinci, o Juízo final, a Pietá e o Moisés, de Michelangelo, assim como as inúmeras e suaves Madonas, de Rafael, que permanecem ainda como modelo mais frequente de representação da mãe de Cristo. Como veremos, de fato, as artes plásticas acabaram se convertendo num centro de convergência de todas as principais tendências da cultura renascentista.

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Atual, 1988 (adaptado).

Esse movimento cultural, inserido no processo de transição da modernidade europeia, caracterizou-se pela

  1. validação da teoria geocêntrica.
  2. valorização da integração religiosa.
  3. afirmação dos princípios humanistas.
  4. legitimação das tradições aristocráticas.
  5. incorporação das representações góticas.

Revolução Industrial

10. (Enem 2019) Dificilmente passa-se uma noite sem que algum sitiante tenha seu celeiro ou sua pilha de cereais destruídos pelo fogo. Vários trabalhadores não diretamente envolvidos nos ataques pareciam apoiá-los, como se vê neste depoimento ao The Times: “deixa queimar, pena que não foi a casa”, “podemos nos aquecer agora”; “nós só queríamos algumas batatas; há um fogo ótimo para cozinhá-las”.

HOBSBAWM, E.; RUDÉ, G. Capitão Swing. Rio de Janeiro: Francisco Alves, 1982 (adaptado).

A revolta descrita no texto, ocorrida na Inglaterra no século XIX, foi uma reação ao seguinte processo socioespacial:

  1. Restrição da propriedade privada.
  2. Expropriação das terras comunais.
  3. Imposição da estatização fundiária.
  4. Redução da produção monocultora.
  5. Proibição das atividades artesanais.

Mercantilismo

11. (Enem 2019) A ocasião fez o ladrão: Francis Drake travava sua guerra de pirataria contra a Espanha papista quando roubou as tropas de mulas que levavam o ouro do Peru para o Panamá. Graças à cumplicidade da rainha Elizabeth I, ele reincide e saqueia as castas do Chile e do Peru antes de regressar pelo Oceano Pacífico, e depois pelo Índico. Ora, em Ternate ele oferece sua proteção a um sultão revoltado com os portugueses, assim nasce o primeiro entreposto inglês ultramarino.

FERRO, M. História das colontzações. Das colonizações às indepeadências. Séculos XIII a XX. São Paulo: Cia. das Letras, 1996.

A tática adotada pela Inglaterra do século XVI, conforme citada no texto, foi o meio encontrado para

  1. restabelecer o crescimento da economia mercantil.
  2. conquistar as riquezas dos territórios americanos.
  3. legalizar a ocupação de possessões ibéricas.
  4. ganhar a adesão das potências europeias.
  5. fortalecer as rotas do comércio marítimo.

Antigo Regime, Absolutismo

12. (Enem 2018) O século XVIII é, por diversas razões, um século diferenciado. Razão e experimentação se aliavam no que se acreditava ser o verdadeiro caminho para o estabelecimento do conhecimento científico, por tanto tempo almejado. O fato, a análise e a indução passavam a ser parceiros fundamentais da razão. É ainda no século XVIII que o homem começa a tomar consciência de sua situação na história.

ODALIA, N. In: PINSKY, J.; PINSKY. C. B. História da cidadania. São Paulo: Contexto. 2003.

No ambiente cultural do Antigo Regime, a discussão filosófica mencionada no texto tinha como uma de suas características a

  1. aproximação entre inovação e saberes antigos.
  2. conciliação entre revelação e metafísica platônica.
  3. vinculação entre escolástica e práticas de pesquisa.
  4. separação entre teologia e fundamentalismo religioso.
  5. contraposição entre clericalismo e liberdade de pensamento.

13. (Enem 2018) A existência em Jerusalém de um hospital voltado para o alojamento e o cuidado dos peregrinos, assim como daqueles entre eles que estavam cansados ou doentes, fortaleceu o elo entre a obra de assistência e de caridade e a Terra Santa. Ao fazer, em 1113, do Hospital de Jerusalém um estabelecimento central da ordem, Pascoal II estimulava a filiação dos hospitalários do Ocidente a ele, sobretudo daqueles que estavam ligados à peregrinação na Terra Santa ou em outro lugar.

A militarização do Hospital de Jerusalém não diminuiu a vocação caritativa primitiva, mas a fortaleceu.

DEMURGER, A. Os Cavaleiros de Cristo. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2002 (adaptado).

O acontecimento descrito vincula-se ao fenômeno ocidental do (a)

  1. surgimento do monasticismo guerreiro, ocasionado pelas cruzadas.
  2. descentralização do poder eclesiástico, produzida pelo feudalismo.
  3. alastramento da peste bubônica, provocado pela expansão comercial.
  4. afirmação da fraternidade mendicante, estimulada pela reforma espiritual.
  5. criação das faculdades de medicina, promovida pelo renascimento urbano.

Renascimento

14. (Enem PPL 2018) Em Utopia, tudo é comum a todos. A distribuição dos bens lá não é um problema, não se vê nem pobre nem mendigo e, embora ninguém tenha nada de seu, todos são ricos. Haverá maior riqueza do que levar uma existência alegre e pacífica, livre de ansiedades e sem precisar se preocupar com a subsistência?

MORUS, T. Utopia. Brasília: UnB, 2004.

Retirado da obra de Thomas Morus, escrita no século XVI, esse trecho influenciou movimentos sociais do século XIX que lutaram para

  1. inibir a ascensão da burguesia.
  2. evitar a destruição da natureza.
  3. combater o domínio do capital.
  4. eliminar a intolerância religiosa.
  5. superar o atraso tecnológico.

Revolução Industrial

15. (Enem 2018 PPL) A partir da segunda metade do século XVIII, com a primeira Revolução Industrial e o nascimento do proletariado, cresceram as pressões por uma maior participação política, e a urbanização intensificou-se, recriando uma paisagem social muito distinta da que antes existia.

(QUINTANEIRO, T.; BARBOSA, M. L. O.; OLIVEIRA, M. G. Um toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Belo Horizonte: UFMG, 2002)

As mudanças citadas foram conduzidas principalmente pelos seguintes atores sociais:

  1. Burguesia e trabalhadores assalariados.
  2. Igreja e corporações de ofício.
  3. Realeza e comerciantes.
  4. Campesinato e artesãos.
  5. Nobreza e artífices.

Absolutismo

16. (Enem PPL 2017) Os direitos civis, surgidos na luta contra o Absolutismo real, ao se inscreverem nas primeiras constituições modernas, aparecem como se fossem conquistas definitivas de toda a humanidade. Por isso, ainda hoje invocamos esses velhos “direitos naturais” nas batalhas contra os regimes autoritários que subsistem.

QUIRINO, C. G.; MONTES, M. L. Constituições. São Paulo: Ática, 1992 (adaptado).

O conjunto de direitos ao qual o texto se refere inclui

  1. voto secreto e candidatura em eleições.
  2. moradia digna e vagas em universidade.
  3. previdência social e saúde de qualidade.
  4. igualdade jurídica e liberdade de expressão.
  5. filiação partidária e participação em sindicatos.

Imperialismo

17. (Enem Libras 2017) Comparando as duas pinturas de Gérome, no contexto da expansão imperialista do século XIX, a visão europeia do Outro associava-se a uma subjetividade

  1. exótica e erotizada.
  2. romântica e heroica.
  3. ingênua e universal.
  4. racional e objetiva.
  5. passiva e aristocrática.

Iluminismo

18. (Enem 2017) Uma sociedade é uma associação mais ou menos autossuficiente de pessoas que em suas relações mútuas reconhecem certas regras de conduta como obrigatórias e que, na maioria das vezes, agem de acordo com elas. Uma sociedade é bem ordenada não apenas quando está planejada para promover o bem de seus membros, mas quando é também efetivamente regulada por uma concepção pública de justiça. Isto é, trata-se de uma sociedade na qual todos aceitam, e sabem que os outros aceitam, o mesmo princípio de justiça.

RAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins F ontes, 1997 (adaptado).

A visão expressa nesse texto do século XX remete a qual aspecto do pensamento moderno?

  1. A relação entre liberdade e autonomia do Liberalismo.
  2. A independência entre poder e moral do Racionalismo.
  3. A convenção entre cidadãos e soberano do Absolutismo.
  4. A dialética entre indivíduo e governo autocrata do Idealismo.
  5. A contraposição entre bondade e condição selvagem do Naturalismo.

Estado

19. (Enem PPL 2017) O dicionário da Real Academia Espanhola não usa a terminologia de Estado, nação e língua no sentido moderno. Antes de sua edição de 1884, a palavra nación significava simplesmente “o agregado de habitantes de uma província, de um país ou de um reino” e também “um estrangeiro”. Mas agora era dada como “um Estado ou corpo político que reconhece um centro supremo de governo comum”.

HOBSBAWM, E. J. Nações e nacionalismo (desde 1870). Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1990 (adaptado).

A ideia de nação como lugar de pertencimento, ao qual os indivíduos têm ligação por nascimento, constitui-se na Europa do final do século XIX. Sua difusão resultou

  1. na rápida ascensão de governos com maior participação popular, dado que a unidade nacional anulava as diferenças sociais.
  2. na construção de uma cultura que incorporava todas as parcialidades equilibradamente dentro de uma identidade comum.
  3. na imposição de uma única língua, cultura e tradição às diferentes comunidades agregadas ao Estado nacional.
  4. na anulação pacífica das diferenças étnicas existentes entre as comunidades que passaram a compor a nacionalidade.
  5. em um intenso processo cultural marcado pelo protagonismo das populações autóctones.

Segunda Revolução Industrial

20. (Enem PPL 2016) A Segunda Revolução Industrial, no final do século XIX e início do século XX, nos EUA, período em que a eletricidade passou gradativamente a fazer parte do cotidiano das cidades e a alimentar os motores das fábricas, caracterizou-se pela administração científica do trabalho e pela produção em série.

MERLO, A. R. C.; LAPIS, N. L. A saúde e os processos de trabalho no capitalismo: reflexões na interface da psicodinâmica do trabalho e da sociologia do trabalho.

Psicologia e Sociedade, n. 1, abr. 2007.

De acordo com o texto, na primeira metade do século XX, o capitalismo produziu um novo espaço geoeconômico e uma revolução que está relacionada com a

  1. proliferação de pequenas e médias empresas, que se equiparam com as novas tecnologias e aumentaram a produção, com aporte do grande capital.
  2. técnica de produção fordista, que instituiu a divisão e a hierarquização do trabalho, em que cada trabalhador realizava apenas uma etapa do processo produtivo.
  3. passagem do sistema de produção artesanal para o sistema de produção fabril, concentrando-se, principalmente, na produção têxtil destinada ao mercado interno.
  4. independência política das nações colonizadas, que permitiu igualdade nas relações econômicas entre os países produtores de matérias-primas e os países industrializados.
  5. constituição de uma classe de assalariados, que possuíam como fonte de subsistência a venda de sua força de trabalho e que lutavam pela melhoria das condições de trabalho na fábricas.

Revolução Francesa

21. (ENEM 2016 - 3ª Aplicação) A pintura Napoleão cruzando os Alpes, do artista francês Jacques Louis-David, produzia em 1801, contempla as características de um estilo que

  1. utiliza técnicas e suportes artísticos inovadores.
  2. reflete a percepção da população sobre a realidade.
  3. caricaturiza episódios marcantes da história europeia.
  4. idealiza eventos históricos pela ótica de grupos dominantes.
  5. compõe obras com base na visão crítica de artistas consagrados.

Estados Unidos

22. (Enem 2016 PPL) Nos Estados Unidos, durante o século XIX, tal como representada no mapa, a relação entre território e nação foi reconfigurada por uma política que:

  1. transferiu as populações indígenas para territórios de fronteira anexados, protegendo a cultura protestante dos migrantes fundadores da nação norte-americana.
  2. respondeu às ameaças europeias pelo fim da escravidão, integrando a população de escravos ao projeto de expansão por meio da doação de terras.
  3. assinou acordos com países latino-americanos, ajudando na reestruturação da economia desses países após suas independências.
  4. projetou o avanço de populações excedentes para além da faixa atlântica, reformulando fronteiras para o estabelecimento de um país continental.
  5. instalou manufaturas nas áreas compradas e anexadas, visando utilizar a mão de obra barata das populações em trânsito.

Imperialismo, Mercantilismo

23. (Enem PPL 2015) A conquista pelos ingleses de grandes áreas da Índia deu o impulso inicial à produção e venda organizada de ópio. A Companhia das Índias Orientais obteve o monopólio da compra do ópio indiano e depois vendeu licenças para mercadores selecionados, conhecidos como “mercadores nativos”. Depois de vender ópio na China, esses mercadores depositavam a prata que recebiam por ele com agentes da companhia em Cantão, em troca de cartas de crédito; a companhia, por sua vez, usava a prata para comprar chá, porcelana e outros artigos que seriam vendidos na Inglaterra.

SPENCE, J. Em busca da China moderna. São Paulo: Cia. das Letras, 1996 (adaptado).

A análise das trocas comerciais citadas permite interpretar as relações de poder que foram estabelecidas. A partir desse pressuposto, o processo sócio-histórico identificado no texto é

  1. a expansão político-econômica de países do Oriente, iniciada nas últimas décadas do século XX.
  2. a consolidação do cenário político entreguerras, na primeira metade do século XX.
  3. o colonialismo europeu, que marcou a expansão europeia no século XV.
  4. o imperialismo, cujo ápice ocorreu na segunda metade do século XIX.
  5. as libertações nacionais, ocorridas na segunda metade do século XX.

Mercantilismo, Imperialismo

24. (Enem 2014) Todo homem de bom juı́zo, depois que tiver realizado sua viagem, reconhecerá que é um milagre manifesto ter podido escapar de todos os perigos que se apresentam em sua peregrinação; tanto mais que há tantos outros acidentes que diariamente podem aı́ ocorrer que seria coisa pavorosa àqueles que aı́ navegam querer pô-los todos diante dos olhos quando querem empreender suas viagens.

J. P. T. Histoire de plusieurs voyages aventureux. 1600. In: DELUMEAU, J. História do medo no Ocidente: 1300-1800. São Paulo: Cia. das Letras, 2009 (adaptado).

Esse relato, associado ao imaginário das viagens marı́timas da época moderna, expressa um sentimento de

  1. gosto pela aventura.
  2. fascı́nio pelo fantástico.
  3. temor do desconhecido.
  4. interesse pela natureza.
  5. purgação dos pecados.

Capitalismo

25. (Enem 2013) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade — fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas política e jurídica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social. MARX, K. Prefácio à Crítica da economia política. In:

MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

Para o autor, a relação entre economia e política estabelecida no sistema capitalista faz com que

  1. o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.
  2. o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
  3. a consolidação das forças produtivas seja compatível com o progresso humano.
  4. a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
  5. a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

Imperialismo

26. (Enem PPL 2013) A Inglaterra deve governar o mundo porque é a melhor; o poder deve ser usado; seus concorrentes imperiais não são dignos; suas colônias devem crescer, prosperar e continuar ligadas a ela. Somos dominantes, porque temos o poder (industrial, tecnológico, militar, moral), e elas não; elas são inferiores; nós, superiores, e assim por diante.

SAID, E. Cultura e imperialismo. São Paulo: Cia das Letras, 1995 (adaptado).

O texto reproduz argumentos utilizados pelas potências europeias para dominação de regiões na África e na Ásia, a partir de 1870. Tais argumentos justificavam suas ações imperialistas, concebendo-as como parte de uma

  1. cruzada religiosa.
  2. catequese cristã.
  3. missão civilizatória.
  4. expansão comercial ultramarina.
  5. política exterior multiculturalista.

Revolução Industrial

27. (Enem PPL 2013) O servo pertence à terra e rende frutos ao dono da terra. O operário urbano livre, ao contrário, vende-se a si mesmo e, além disso, por partes. Vende em leilão 8,10,12,15 horas da sua vida, dia após dia, a quem melhor pagar, ao proprietário das matérias-primas, dos instrumentos de trabalho e dos meios de subsistência, isto é, ao capitalista.

MARX, K. Trabalho assalariado e capital & salário, preço e lucro. São Paulo: Expressão Popular, 2010.

O texto indica que houve uma transformação dos espaços urbanos e rurais com a implementação do sistema capitalista, devido às mudanças tecnossociais ligadas ao

  1. desenvolvimento agrário e ao regime de servidão.
  2. aumento da produção rural, que fixou a população nesse meio.
  3. desenvolvimento das zonas urbanas e às novas relações de trabalho.
  4. aumento populacional das cidades associado ao regime de servidão.
  5. desenvolvimento da produção urbana associada às relações servis de trabalho.

Revolução Industrial

28. (Enem PPL 2013) TEXTO I

O aparecimento da máquina movida a vapor foi o nascimento do sistema fabril em grande escala, representando um aumento tremendo na produção, abrindo caminho na direção dos lucros, resultado do aumento da procura. Eram forças abrindo um novo mundo.

HUBERMAN, L. História da riqueza do homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1974 (adaptado).

TEXTO II

Os edifícios das fábricas adaptavam-se mal à concentração de numerosa mão de obra, reunida para longos dias de trabalho, numa situação árdua e insalubre. O trabalho nas fábricas destruiu o sistema doméstico de produção. Homens, mulheres e crianças deixavam os lugares onde moravam para trabalhar em diferentes fábricas.

LEITE, M. M. Iniciação à história social contemporânea.

São Paulo: Cultrix,1980 (adaptado).

As estratégias empregadas pelos textos para abordar o impacto da Revolução Industrial sobre as sociedades que se industrializavam são, respectivamente,

  1. ressaltar a expansão tecnológica e deter-se no trabalho doméstico.
  2. acentuar as inovações tecnológicas e priorizar as mudanças no mundo do trabalho.
  3. debater as consequências sociais e valorizar a reorganização do trabalho.
  4. indicar os ganhos sociais e realçar as perdas culturais.
  5. minimizar as transformações sociais e criticar os avanços tecnológicos.

Antigo Regime, Absolutismo

29. (Enem PPL 2012) Em teoria, as pessoas livres da Colônia foram enquadradas em uma hierarquia característica do Antigo Regime.

A transferência desse modelo, de sociedade de privilégios, vigente em Portugal, teve pouco efeito prático no Brasil. Os títulos de nobreza eram ambicionados. Os fidalgos eram raros e muita gente comum tinha pretensões à nobreza.

(FAUSTO, B. História do Brasil. São Paulo: Edusp; Fundação do Desenvolvimento da Educação, 1995)

Ao reelaborarem a lógica social vigente na metrópole, os sujeitos do mundo colonial construíram uma distinção que ordenava a vida cotidiana a partir da:

  1. concessão de títulos nobiliárquicos por parte da Igreja Católica.
  2. definição do trabalho como princípio ético da vida em sociedade.
  3. miscigenação associada a profissões de elevada qualificação.
  4. imagem do Rei e de sua Corte como modelo a ser seguido
  5. afirmação de diferenças fundadas na posse de terras e de escravos.

Absolutismo

30. (Enem 2012) Que é ilegal a faculdade que se atribui à autoridade real para suspender as leis ou seu cumprimento.

Que é ilegal toda cobrança de impostos para a Coroa sem o concurso do Parlamento, sob pretexto de prerrogativa, ou em época e modo diferentes dos designados por ele próprio.

Que é indispensável convocar com frequência os Parlamentos para satisfazer os agravos, assim como para corrigir, afirmar e conservar leis.

Declaração de Direitos. Disponı́vel em: http://disciplinas.stoa.usp.br. Acesso em: 20 dez. 2011 (adaptado).

No documento de 1689, identifica-se uma particularidade da Inglaterra diante dos demais Estados europeus na Época Moderna. A peculiaridade inglesa e o regime polı́tico que predominavam na Europa continental estão indicados, respectivamente, em:

  1. Redução da influência do papa - Teocracia.
  2. Limitação do poder do soberano - Absolutismo.
  3. Ampliação da dominação da nobreza - República.
  4. Expansão da força do presidente - Parlamentarismo.
  5. Restrição da competência do congresso - Presidencialismo.

Antigo Regime, Absolutismo

31. (Enem 2012) Na França, o rei Luís XIV teve sua imagem fabricada por um conjunto de estratégias que visavam sedimentar uma determinada noção de soberania. Neste sentido, a charge apresentada demonstra

  1. a humanidade do rei, pois retrata um homem comum, sem os adornos próprios à vestimenta real.
  2. a unidade entre o público e o privado, pois a figura do rei com a vestimenta real representa o público e sem a vestimenta real, o privado.
  3. o vínculo entre monarquia e povo, pois leva ao conhecimento do público a figura de um rei despretensioso e distante do poder político.
  4. o gosto estético refinado do rei, pois evidencia a elegância dos trajes reais em relação aos de outros membros da corte.
  5. a importância da vestimenta para a constituição simbólica do rei, pois o corpo político adornado esconde os defeitos do corpo pessoal.

Renascimento

32. (Enem PPL 2012) Assentado, portanto, que a Escritura, em muitas passagens, não apenas admite, mas necessita de exposições diferentes do significado aparente das palavras, parece–me que, nas discussões naturais, deveria ser deixada em último lugar.

GALILEI, G. Carta a Dom Benedetto Castelli. In: Ciência e fé: cartas de Galileu sobre o acordo do sistema copernicano com a Bíblia. São Paulo: Unesp, 2009 (adaptado).

O texto, extraído da carta escrita por Galileu (1564-1642) cerca de trinta anos antes de sua condenação pelo Tribunal do Santo Ofício, discute a relação entre ciência e fé, problemática cara no século XVII. A declaração de Galileu defende que

  1. a bíblia, por registrar literalmente a palavra divina, apresenta a verdade dos fatos naturais, tornando-se guia para a ciência.
  2. o significado aparente daquilo que é lido acerca da natureza na bíblia constitui uma referência primeira.
  3. as diferentes exposições quanto ao significado das palavras bíblicas devem evitar confrontos com os dogmas da Igreja.
  4. a bíblia deve receber uma interpretação literal porque, desse modo, não será desviada a verdade natural.
  5. os intérpretes precisam propor, para as passagens bíblicas, sentidos que ultrapassem o significado imediato das palavras.

Estado, Antigo Regime, Absolutismo

33. (Enem PPL 2012) TEXTO I

O Estado sou eu.

Frase atribuída a Luís XIV, Rei Sol, 1638–1715. Disponível em: http://portaldoprofessor.mec. gov.br. Acesso em: 30 nov. 2011.

TEXTO II

A nação é anterior a tudo. Ela é a fonte de tudo. Sua vontade é sempre legal; na verdade é a própria lei.

SIEYÈS, E–J. O que é o Terceiro Estado. Apud. ELIAS, N. Os alemães: a luta pelo poder e a evolução do habitus nos séculos XIX e XX. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.

Os textos apresentados expressam alteração na relação entre governantes e governados na Europa. Da frase atribuída ao rei Luís XIV até o pronunciamento de Sieyès, representante das classes médias que integravam o Terceiro Estado Francês, infere-se uma mudança decorrente da

  1. ampliação dos poderes soberanos do rei, considerado guardião da tradição e protetor de seus súditos e do Império.
  2. associação entre vontade popular e nação, composta por cidadãos que dividem uma mesma cultura nacional.
  3. reforma aristocrática, marcada pela adequação dos nobres aos valores modernos, tais como o princípio do mérito.
  4. organização dos Estados centralizados, acompanhados pelo aprofundamento da eficiência burocrática.
  5. crítica ao movimento revolucionário, tido como ilegítimo em meio à ascensão popular conduzida pelo ideário nacionalista.

Renascimento

34. (Enem 2011) Acompanhando a intenção da burguesia renascentista de ampliar seu domı́nio sobre a natureza e sobre o espaço geográfico, através da pesquisa cientı́fica e da invenção tecnológica, os cientistas também iriam se atirar nessa aventura, tentando conquistar a forma, o movimento, o espaço, a luz, a cor e mesmo a expressão e o sentimento.

SEVCENKO, N. O Renascimento. Campinas: Unicamp, 1984.

O texto apresenta um espı́rito de época que afetou também a produção artı́stica, marcada pela constante relação entre

  1. fé e misticismo.
  2. ciência e arte.
  3. cultura e comércio.
  4. polı́tica e economia.
  5. astronomia e religião.

Mercantilismo

35. (Enem 2011) O café tem origem na região onde hoje se encontra a Etiópia, mas seu cultivo e consumo se disseminaram a partir da Penı́nsula Árabe. Aportou à Europa por Constantinopla e, finalmente, em 1615, ganhou a cidade de Veneza. Quando o café chegou à região europeia, alguns clérigos sugeriram que o produto deveria ser ex-comungado, por ser obra do diabo. O papa Clemente VIII (1592-1605), contudo, resolveu provar a bebida. Tendo gostado do sabor, decidiu que ela deveria ser batizada para que se tornasse uma “bebida verdadeiramente cristã”.

THORN, J. Guia do café. Lisboa: Livros e livros, 1998 (adaptado).

A postura dos clérigos e do papa Clemente VIII diante da introdução do café na Europa Ocidental pode ser explicada pela associação dessa bebida ao

  1. ateı́smo.
  2. judaı́smo.
  3. hinduı́smo.
  4. islamismo.
  5. protestantismo.

Revolução Industrial

36. (Enem 2011 PPL) Os principais distúrbios começaram em Nottingham, em 1811. Uma grande manifestação de malharistas, gritando por trabalho e por um preço mais liberal, foi dissolvida pelo exército. Naquela noite, sessenta armações de malha foram destruídas na grande vila de Arnold por amotinados que não tomaram nenhuma precaução em se disfarçar e foram aplaudidos pela multidão.

(THOMPSON, E.P. A formação da classe operária inglesa. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987)

Esse texto diz respeito à nova realidade socioeconômica da Inglaterra implantada a partir da Revolução Industrial. A principal consequência para os trabalhadores nas primeiras décadas do século XIX se manifestou por meio:

  1. da destruição de máquinas que deterioravam as condições de vida e de trabalho.
  2. de petições enviadas ao Parlamento inglês na defesa de direitos coletivos.
  3. da vitória sobre a burguesia, com a redução da jornada de trabalho para oito horas.
  4. da conquista de direitos trabalhistas pela atuação combativa dos sindicatos
  5. do descontentamento pelo aumento de preços dos alimentos básicos e moradia.

Renascimento

37. (Enem 2011) Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mundo rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limitada por portas e por uma muralha.

DUBY, G. et al. “Séculos XIV-XV”. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia. das Letras, 1990 (adaptado).

As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quando elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacionado com

  1. o crescimento das atividades comerciais e urbanas.
  2. a migração de camponeses e artesãos.
  3. a expansão dos parques industriais e fabris.
  4. o aumento do número de castelos e feudos.
  5. a contenção das epidemias e doenças.

Comuna de Paris

38. (Enem PPL 2011) É uma mudança profunda na estrutura social, isto é, uma transformação que atinge todos os níveis da realidade social: o econômico, o político, o social e o ideológico. Uma revolução é uma luta entre forças de transformação e forças de conservação de uma sociedade. Quando ocorre uma revolução, a vida das pessoas sofre uma mudança radical no próprio dia a dia.

AQUINO, R. S.L. et al. História das Sociedades: das sociedades modernas às sociedades atuais. Rio de Janeiro: Record, 1999 (fragmento).

Na França, em 1871, após a derrota de Napoleão III na guerra contra a Rússia e a presidência de Louis Adolphe Thiers, os trabalhadores franceses organizaram uma rebelião que levou à tomada de Paris e à organização de um governo popular, denominado de Comuna de Paris. Este processo é considerado como uma importante experiência política, porque

  1. extinguiu definitivamente o voto censitário e instituiu o voto por categoria profissional.
  2. foi a mais duradoura experiência de governo popular na História contemporânea.
  3. criou um Estado dos trabalhadores formado por comunas livres e autônomas.
  4. definiu um Estado voltado para atender os interesses de todas as classes sociais.
  5. substituiu o exército por milícias comandadas pelos antigos generais, mas subordinadas ao poder das comunas.

Revolução Industrial

39. (Enem 2010) A Inglaterra pedia lucros e recebia lucros, Tudo se transformava em lucro. As cidades tinham sua sujeira lucrativa, suas favelas lucrativas, sua fumaça lucrativa, sua desordem lucrativa, sua ignorância lucrativa, seu desespero lucrativo. As novas fábricas e os novos altosfornos eram como as Pirâmides, mostrando mais a escravização do homem que seu poder.

DEANE, P. A Revolução Industrial. Rio de Janeiro: Zahar, 1979 (adaptado).

Qual relação é estabelecida no texto entre os avanços tecnológicos ocorridos no contexto da Revolução Industrial Inglesa e as caracterı́sticas das cidades industriais no inı́cio do século XIX?

  1. A facilidade em se estabelecerem relações lucrativas transformava as cidades em espaços privilegiados para a livre iniciativa, caracterı́stica da nova sociedade capitalista.
  2. O desenvolvimento de métodos de planejamento urbano aumentava a eficiência do trabalho industrial.
  3. A construção de núcleos urbanos integrados por meios de transporte facilitava o deslocamento dos trabalhadores das periferias até as fábricas.
  4. A grandiosidade dos prédios onde se localizavam as fábricas revelava os avanços da engenharia e da arquitetura do perı́odo, transformando as cidades em locais de ex-perimentação estética e artı́stica.
  5. O alto nı́vel de exploração dos trabalhadores industriais ocasionava o surgimento de aglomerados urbanos marcados por péssimas condições de moradia, saúde e higiene.

Revolução Industrial

40. (Enem 2010) A evolução do processo de transformação de matérias-primas em produtos acabados ocorreu em três estágios: artesanato, manufatura e maquinofatura. Um desses estágios foi o artesanato, em que se

  1. trabalhava conforme o ritmo das máquinas e de maneira padronizada.
  2. trabalhava geralmente sem o uso de máquinas e de modo diferente do modelo de produção em série.
  3. empregavam fontes de energia abundantes para o funcionamento das máquinas.
  4. realizava parte da produção por cada operário, com uso de máquinas e trabalho assalariado.
  5. faziam interferências do processo produtivo por técnicos e gerentes com vistas a determinar o ritmo de produção.

Revolução Francesa

41. (Enem 2010) Em nosso paı́s queremos substituir o egoı́smo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princı́pios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vı́cio, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem.

HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida

Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado).

O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos polı́tico-sociais envolvidos na Revolução Francesa?

  1. À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força polı́tica dominante.
  2. Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
  3. A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a França internamente.
  4. À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato, com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês.
  5. Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos polı́ticos.

Revolução Industrial

42. (Enem 2010) Homens da Inglaterra, por que arar para os senhores que vos mantêm na miséria?

Por que tecer com esforços e cuidado as ricas roupas que vossos tiranos vestem?

Por que alimentar, vestir e poupar do berço até o túmulo esses parasitas ingratos que exploram vosso suor - ah, que bebem vosso sangue?

SHELLEY. Os homens da Inglaterra. Apud HUBERMAN, L. História da Riqueza do Homem. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.

A análise do trecho permite identificar que o poeta romântico Shelley (1792-1822) registrou uma contradição nas condições socioeconômicas da nascente classe trabalhadora inglesa durante a Revolução Industrial. Tal contradição está identificada

  1. na pobreza dos empregados, que estava dissociada da riqueza dos patrões.
  2. no salário dos operários, que era proporcional aos seus esforços nas indústrias.
  3. na burguesia, que tinha seus negócios financiados pelo proletariado.
  4. no trabalho, que era considerado uma garantia de liberdade.
  5. na riqueza, que não era usufruı́da por aqueles que a produziam.

Revolução Francesa

43. (Enem 2010) Em nosso país queremos substituir o egoísmo pela moral, a honra pela probidade, os usos pelos princípios, as conveniências pelos deveres, a tirania da moda pelo império da razão, o desprezo à desgraça pelo desprezo ao vício, a insolência pelo orgulho, a vaidade pela grandeza de alma, o amor ao dinheiro pelo amor à glória, a boa companhia pelas boas pessoas, a intriga pelo mérito, o espirituoso pelo gênio, o brilho pela verdade, o tédio da volúpia pelo encanto da felicidade, a mesquinharia dos grandes pela grandeza do homem.

HUNT, L. Revolução Francesa e Vida Privada. In: PERROT, M. (Org.) História da Vida Privada: da Revolução Francesa à Primeira Guerra. Vol. 4. São Paulo: Companhia das Letras, 1991 (adaptado).

O discurso de Robespierre, de 5 de fevereiro de 1794, do qual o trecho transcrito é parte, relaciona-se a qual dos grupos políticos-sociais envolvidos na Revolução Francesa?

  1. À alta burguesia, que desejava participar do poder legislativo francês como força política dominante.
  2. Ao clero francês, que desejava justiça social e era ligado à alta burguesia.
  3. A militares oriundos da pequena e média burguesia, que derrotaram as potências rivais e queriam reorganizar a França internamente.
  4. À nobreza esclarecida, que, em função do seu contato com os intelectuais iluministas, desejava extinguir o absolutismo francês.
  5. Aos representantes da pequena e média burguesia e das camadas populares, que desejavam justiça social e direitos políticos.

Estado, Absolutismo

44. (Enem 2010) O príncipe, portanto, não deve se incomodar com a reputação de cruel, se seu propósito é manter o povo unido e leal. De fato, com uns poucos exemplos duros poderá ser mais clemente do que outros que, por muita piedade, permitem os distúrbios que levem ao assassínio e ao roubo.

MAQUIAVEL, N. O Príncipe. São Paulo: Martin Claret, 2009.

No século XVI, Maquiavel escreveu O Príncipe, reflexão sobre a Monarquia e a função do governante. A manutenção da ordem social, segundo esse autor, baseava-se na

  1. inércia do julgamento de crimes polêmicos.
  2. bondade em relação ao comportamento dos mercenários.
  3. compaixão quanto à condenação de transgressões religiosas.
  4. neutralidade diante da condenação dos servos.
  5. conveniência entre o poder tirânico e a moral do príncipe.

Revolução Francesa

45. (Enem PPL 2011) Atualmente, a noção de que o bandido não está protegido pela lei tende a ser aceita pelo senso comum. Urge mobilizar todas as forças da sociedade para reverter essa noção letal para o Estado Democrático de Direito, pois, como dizia o grande Rui Barbosa, “A lei que não protege o meu inimigo, não me serve".

SAMPAIO, P. A. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.In.: Os Direitos Humanos desafiando o século XXI. Brasília: OAB; Conselho Federal; Comissão Nacional de Direitos Humanos, 2010.

No texto, o autor estabelece uma relação entre democracia e direito que remete a um dos mais valiosos princípios da Revolução Francesa: a lei deve ser igual para todos. A inobservância desse princípio é uma ameaça à democracia, porque

  1. resulta em uma situação em que algumas pessoas possuem mais direitos do que outras.
  2. diminui o poder de contestação dos movimentos sociais organizados.
  3. favorece a impunidade e a corrupção por meio dos privilégios de nascimento.
  4. consagra a ideia de que as diferenças devem se basear na capacidade de cada um.
  5. restringe o direito de voto a apenas uma parcela da sociedade civil.

Revolução Industrial

46. (Enem PPL 2010) Os cercamentos do século XVIII podem ser considerados como sínteses das transformações que levaram à consolidação do capitalismo na Inglaterra. Em primeiro lugar, porque sua especialização exigiu uma articulação fundamental com o mercado. Como se concentravam na atividade de produção de lã, a realização da renda dependeu dos mercados, de novas tecnologias de beneficiamento do produto e do emprego de novos tipos de ovelhas. Em segundo lugar, concentrou–se na inter–relação do campo com a cidade e, num primeiro momento, também se vinculou à liberação de mão de obra.

RODRIGUES, A. E. M. Revoluções burguesas. In: REIS FILHO, D. A. et al (Orgs.) O Século XX, v. I. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000 (adaptado).

Outra consequência dos cercamentos que teria contribuído para a Revolução Industrial na Inglaterra foi o

  1. aumento do consumo interno.
  2. congelamento do salário mínimo.
  3. fortalecimento dos sindicatos proletários.
  4. enfraquecimento da burguesia industrial.
  5. desmembramento das propriedades improdutivas.

Revolução Francesa, Revolução Industrial

47. (Enem PPL 2010) O movimento operário ofereceu uma nova resposta ao grito do homem miserável no princípio do século XIX. A resposta foi a consciência de classe e a ambição de classe. Os pobres então se organizavam em uma classe específica, a classe operária, diferente da classe dos patrões (ou capitalistas). A Revolução Francesa lhes deu confiança; a Revolução Industrial trouxe a necessidadeda mobilização permanente.

HOBSBAWM, E. J. A era das revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 1977.

No texto, analisa-se o impacto das Revoluções Francesa e Industrial para a organização da classe operária. Enquanto a “confiança” dada pela Revolução Francesa era originária do significado da vitória revolucionária sobre as classes dominantes, a “necessidade da mobilização permanente”, trazida pela Revolução Industrial, decorria da compreensão de que

  1. a competitividade do trabalho industrial exigia um permanente esforço de qualificação para o enfrentamento do desemprego.
  2. a completa transformação da economia capitalista seria fundamental para a emancipação dos operários.
  3. a introdução das máquinas no processo produtivo diminuía as possibilidades de ganho material para os operários.
  4. o progresso tecnológico geraria a distribuição de riquezas para aqueles que estivessem adaptados aos novos tempos industriais.
  5. a melhoria das condições de vida dos operários seria conquistada com as manifestações coletivas em favor dos direitos trabalhistas.

Antigo Regime, Absolutismo

48. (Enem 2009) O que se entende por Corte do antigo regime é, em primeiro lugar, a casa de habitação dos reis de França, de suas famı́lias, de todas as pessoas que, de perto ou de longe, dela fazem parte. As despesas da Corte, da imensa casa dos reis, são consignadas no registro das despesas do reino da França sob a rubrica significativa de Casas Reais.

ELIAS, N. A sociedade de corte. Lisboa: Estampa, 1987.

Algumas casas de habitação dos reis tiveram grande efetividade polı́tica e terminaram por se transformar em patrimônio artı́stico e cultural, cujo exemplo é

  1. o palácio de Versalhes.
  2. o Museu Britânico.
  3. a catedral de Colônia.
  4. a Casa Branca.
  5. a pirâmide do faraó Quéops.

Revolução Industrial

49. (Enem 2009) A prosperidade induzida pela emergência das máquinas de tear escondia uma acentuada perda de prestı́gio. Foi nessa idade de ouro que os artesãos, ou os tecelões temporários, passaram a ser denominados, de modo genérico, tecelões de teares manuais. Exceto em alguns ramos especializados, os velhos artesãos foram colocados lado a lado com novos imigrantes, enquanto pequenos fazendeiros-tecelões abandonaram suas pequenas propriedades para se concentrar na atividade de tecer. Reduzidos à completa dependência dos teares mecanizados ou dos fornecedores de matéria-prima, os tecelões ficaram expostos a sucessivas reduções dos rendimentos.

THOMPSON, E. P. The making of the english working class. Harmondsworth: Penguin Books, 1979 (adaptado).

Com a mudança tecnológica ocorrida durante a Revolução Industrial, a forma de trabalhar alterou-se porque

  1. a invenção do tear propiciou o surgimento de novas relações sociais.
  2. os tecelões mais hábeis prevaleceram sobre os inexperientes.
  3. os novos teares exigiam treinamento especializado para serem operados.
  4. os artesãos, no perı́odo anterior, combinavam a tecelagem com o cultivo de subsistência.
  5. os trabalhadores não especializados se apropriaram dos lugares dos antigos artesãos nas fábricas.

Revolução Industrial

50. (Enem 2009) Até o século XVII, as paisagens rurais eram marcadas por atividades rudimentares e de baixa produtividade. A partir da Revolução Industrial, porém, sobretudo com o advento da revolução tecnológica, houve um desenvolvimento contı́nuo do setor agropecuário.

São, portanto, observadas consequências econômicas, sociais e ambientais inter-relacionadas no perı́odo posterior à Revolução Industrial, as quais incluem

  1. a erradicação da fome no mundo.
  2. o aumento das áreas rurais e a diminuição das áreas urbanas.
  3. a maior demanda por recursos naturais, entre os quais os recursos energéticos.
  4. a menor necessidade de utilização de adubos e corretivos na agricultura.
  5. o contı́nuo aumento da oferta de emprego no setor primário da economia, em face da mecanização.

Renascimento

51. (Enem 2009) A Idade Média é um extenso período da História do Ocidente cuja memória é construída e reconstruída segundo as circunstâncias das épocas posteriores. Assim, desde o Renascimento, esse período vem sendo alvo de diversas interpretações que dizem mais sobre o contexto histórico em que são produzidas do que propriamente sobre o Medievo.

Um exemplo acerca do que está exposto no texto acima é

  1. a associação que Hitler estabeleceu entre o III Reich e o Sacro Império Romano Germânico.
  2. o retorno dos valores cristãos medievais, presentes nos documentos do Concílio Vaticano II.
  3. a luta dos negros sul-africanos contra o apartheid inspirada por valores dos primeiros cristãos.
  4. o fortalecimento político de Napoleão Bonaparte, que se justificava na amplitude de poderes que tivera Carlos Magno.
  5. a tradição heroica da cavalaria medieval, que foi afetada negativamente pelas produções cinematográficas de Hollywood.

Imperialismo, Mercantilismo

52. (Enem 2008) William James Herschel, coletor do governo inglês, iniciou na Índia seus estudos sobre as impressões digitais ao tomar as impressões digitais dos nativos nos contratos que firmavam com o governo. Essas impressões serviam de assinatura. Aplicou-as, então, aos registros de falecimentos e usou esse processo nas prisões inglesas, na Índia, para reconhecimento dos fugitivos. Henry Faulds, outro inglês, médico de hospital em Tóquio, contribuiu para o estudo da datiloscopia. Examinando impressões digitais em peças de cerâmica pré-histórica japonesa, previu a possibilidade de se descobrir um criminoso pela identificação das linhas papilares e preconizou uma técnica para a tomada de impressões digitais, utilizando-se de uma placa de estanho e de tinta de imprensa.

Internet: (com adaptações).

Que tipo de relação orientava os esforços que levaram à descoberta das impressões digitais pelos ingleses e, posteriormente, à sua utilização nos dois países asiáticos?

  1. De fraternidade, já que ambos visavam aos mesmos fins, ou seja, autenticar contratos.
  2. De dominação, já que os nativos puderam identificar os ingleses falecidos com mais facilidade.
  3. De controle cultural, já que Faulds usou a técnica para libertar os detidos nas prisões japonesas.
  4. De colonizador-colonizado, já que, na Índia, a invenção foi usada em favor dos interesses da coroa inglesa.
  5. De médico-paciente, já que Faulds trabalhava em um hospital de Tóquio.

Estados Unidos

53. (Enem 2007) Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justificavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras profundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direitos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governantes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, derivava dos governados. Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com maior vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.

(Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003 (com adaptações)).

Considerando o texto acima, acerca da independência dos EUA e da Revolução Francesa, assinale a opção correta.

  1. A independência dos EUA e a Revolução Francesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opostos.
  2. O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.
  3. Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconhecimento dos direitos considerados essenciais à dignidade humana.
  4. Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norteamericana.
  5. Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Francesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.

Imperialismo, Mercantilismo

54. (Enem 2007) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV, do continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos.

(K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37).

Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que

  1. a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente.
  2. a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente.
  3. o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil.
  4. a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia do início da Idade Moderna.
  5. a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa.

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