Revoltas Nativistas

Resolução: A primeira descrição se refere à Guerra dos Mascates, um conflito civil entre Olinda e Recife que tinha como objetivo, por parte dos habitantes de Olinda, a manutenção de Recife como um povoado, de modo que a Coroa investisse em Olinda como centro da província de Pernambuco. Os recifenses, claro, desejavam ver a elevação de Recife de um povoado ao status de uma vila e que fosse o centro administrativo da província. A segunda descrição pertence à Revolta de Filipe dos Santos, uma das precursoras da Inconfidência Mineira e que tinha como causas diretas a criação das Casas de Fundição a cobrança do Quinto. A terceira descrição pertence à Conjura dos Alfaiates, uma revolta popular que desejava ver abolida a escravidão, elevados os soldos dos militares e a instituição do livre comércio como formas de melhorar a vida dos habitantes da região.

Resolução: Ambas ocorreram na mesma região do Brasil, contra a dominação portuguesa na área da mineração, no entanto, somente a segunda teve influência das ideias iluministas europeias. (Alternativa E)

Tanto a Guerra dos Emboabas quanto a Inconfidência Mineira tinha o propósito de erradicar as intervenções portuguesas no País.

⇒ Analisaremos a seguir cada proposição:

a) FALSA

Apenas a Inconfidência Mineira tinha caráter emancipacionista, pois o grupo elitista foi influenciado pelos ideias iluminista de " Liberdade, Igualdade e Fraternidade"

b) FALSA

Esse movimento não se caracterizou por revolução separatista, a Guerra dos Emboabas tinha como principal objetivo a exploração de terras mineradoras, principalmente do ouro e metais preciosos.

c) FALSA

Somente a Inconfidência Mineira influenciada pelas ideias iluministas, o primeiro movimento era de caráter exploratório.

d) FALSA

A Guerra dos Emboabas findou com a vitória dos estrangeiros, dessa forma, não houve êxito.

e) VERDDEIRA

A Guerra dos Emboabas e a Inconfidência Mineira ocorrem na região de Minas gerais. O segundo movimento foi seguidor assíduo dos movimentos iluministas.

Resolução: Refletiu a lógica do sistema colonial: de um lado, os colonos latifundiários de Olinda endividados e empobrecidos; de outro, os comerciantes metropolitanos de Recife, credores e enriquecidos.

Resolução: Conflitos internos, sem conteúdo emancipacionista, como as Guerras dos Emboabas e dos Mascates.

Resolução: Em um conflito opondo paulistas e forasteiros pelo controle das áreas de mineração e tensões relacionadas com o comércio e a especulação de artigos de consumo como a carne de gado, controlada pelos forasteiros.

Resolução: À chamada Guerra dos Mascates.

Resolução: É correta a alternativa C, tendo todas estas manifestações ocorrido ou na região das Minas Gerais (Guerra dos Emboabas e a Revolta de Vila Rica) ou na província de Pernambuco (Guerra dos Mascates), sendo movimentos locais de contestação de alguns aspectos da colonização.

O principal "alvo" destas manifestações eram as cobranças excessivas de impostos, que não se convertiam em benefícios para os moradores locais, e o modo, muitas vezes autoritário, como a Coroa fazia esta cobrança. Quando a cota mínima de impostos em zoons de exploração de ouro não era atingida, por exemplo, ocorria a derrama, que era o confisco da propriedade pessoal dos colonos para pagar estes impostos, o que era visto como um abuso.

Resolução: Mascates, Emboabas, Revolta de Beckman.

Resolução: O declínio das lavouras canavieiras. (A Guerra dos Mascates foi um conflito envolvendo fazendeiros de Olinda e comerciantes de Recife)

Resolução: O movimento revelou os sérios problemas de mão-de-obra enfrentados pelo Maranhão, à época, limitando as próprias possibilidades econômicas da capitania.

A Revolta de Beckman foi uma rebelião nativista ocorrida na cidade de São Luís (estado do Maranhão) em 1684.

Explicação:

➦ Causas principais

- Grande insatisfação dos comerciantes, proprietários rurais e população em geral com a Companhia de Comércio do Maranhão, instituída pela coroa portuguesa em 1682.

- Os comerciantes reclamavam do monopólio da Companhia.

- Os proprietários rurais contestavam os preços pelos quais a Companhia pagava por seus produtos.

- Já grande parte da população maranhense estava insatisfeita com a baixa qualidade e altos preços cobrados pelos produtos manufaturados comercializados pela Companhia na região. Outros produtos como trigo, bacalhau e vinho chegavam à região em quantidade insuficiente, demoravam para chegar e ainda vinham em péssimas condições para o consumo.

- Por fim, havia também o problema de falta de mão de obra escrava na região. Os escravos fornecidos pela Companhia eram insuficientes para as necessidades dos proprietários rurais. Uma solução seria a escravização de indígenas, porém os jesuítas eram contrários.