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Cidades-Estados ou Polis Gregas

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Cidades-Estados ou Polis Gregas com questões de Vestibulares.


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01. (Enem 2019) A soberania dos cidadãos dotados de plenos direitos era imprescindível para a existência da cidade-estado. Segundo os regimes políticos, a proporção desses cidadãos em relação à população total dos homens livres podia variar muito, sendo bastante pequena nas aristocracias e oligarquias e maior nas democracias.

CARDOSO, C. F. Acidade-estado clássica. São Paulo: Ática, 1985.

Nas cidades-estado da Antiguidade Clássica, a proporção de cidadãos descrita no texto é explicada pela adoção do seguinte critério para a participação política

  1. Controle da terra.
  2. Liberdade de culto.
  3. Igualdade de gênero.
  4. Exclusão dos militares.
  5. Exigência da alfabetização.

02. (Unioeste) Leia atentamente o trecho abaixo.

“Civilização” vem do latim civis, cidadão. Em grego, “cidadão” se diz polites, aquele que pertence à pólis, à cidade-estado, de onde vem o termo “política”. Basta dizer que a civilização grega é antes de mais nada civilização da pólis, civilização política.

MOSSÉ, Claude. Dicionário da civilização grega. Rio de Janeiro: Zahar Ed. 2004, p. 7.

Sobre as manifestações políticas e culturais da Grécia Antiga, assinale a alternativa INCORRETA.

  1. As cidades-estado, no sentido específico do termo, eram Estados autônomos, possuindo suas próprias leis, moedas e divindades tutelares. Essencialmente, o que as caracterizava era o fato de que os que compunham a cidade, os chamados cidadãos, dividiam o território e tomavam, em comum, as decisões políticas da cidade.
  2. Os gregos designavam de “bárbaros” os não gregos, ou seja, aqueles que falavam línguas diferentes da sua. Entre os bárbaros, no entanto, havia aqueles que encarnavam por excelência os “outros”, de quem os gregos insistiam em se distinguir: os habitantes do imenso Império Persa.
  3. A história de Atenas está relacionada à história da democracia grega, considerando que foi lá que se desenvolveu esse modelo de regime político inovador e referencial, caracterizado por um governo de aspecto centralizado, arbitrário, despótico, anticientífico e que ignorava a participação dos cidadãos.
  4. Embora Atenas mantivesse as mulheres afastadas do debate político, conferia-lhes, por outro lado, um lugar nada desprezível na reprodução da comunidade cívica. Nesse aspecto a mulher contribuía para a cidade-esta do através da procriação de seus filhos legítimos e, por meio de sua participação nos cultos cívicos, era integrada à comunidade.
  5. A vida dos gregos da Antiguidade era marcada por diversas festas e festivais em honra aos deuses. Cabe ressaltar a importância dessas festas religiosas para o desenvolvimento da civilização grega, pois nelas também floresceram a poesia, a música e o teatro.

03. (URCA) Conta-nos um historiador grego que naquela cidade, “quando nascia uma criança, não era o pai que decidia se iria criá-la ou não. O recémnascido era levado ao lugar onde se reuniam os mais velhos, que o examinavam. Se fosse sadio e robusto, podia ser criado pelos pais (...). Se, ao contrário, fosse fraco e deficiente, era lançado no precipício. Julgavam que isso era o melhor para a criança e para o governo.

(PLUTARCO, Vida de Licrugo, 16, 1.2. IN: MAFRE Jean-Jacques. A vida na Grécia Clássica. Rio de Janeiro: Zahar, 1989, p. 146-147)

Podemos dizer corretamente que o texto se aplica às crianças da Cidade-Estado Grega de:

  1. Atenas;
  2. Esparta;
  3. Roma;
  4. Corinto;
  5. Éfeso.

04. (Unicamp) Os gregos sentiram paixão pelo humano, por suas capacidades, por sua energia construtiva. Por isso, inventaram a polis: a comunidade cidadã em cujo espaço artificial, antropocêntrico, não governa a necessidade da natureza, nem a vontade dos deuses, mas a liberdade dos homens, isto é, sua capacidade de raciocinar, de discutir, de escolher e de destituir dirigentes, de criar problemas e propor soluções. O nome pelo qual hoje conhecemos essa invenção grega, a mais revolucionária, politicamente falando, que já se produziu na história humana, é democracia.

(Adaptado de Fernando Savater, Política para meu filho. São Paulo: Martins Fontes, 1996, p. 77.)

Assinale a alternativa correta, considerando o texto acima e seus conhecimentos sobre a Grécia Antiga.

  1. Para os gregos, a cidade era o espaço do exercício da liberdade dos homens e da tirania dos deuses.
  2. Os gregos inventaram a democracia, que tinha então o mesmo funcionamento do sistema político vigente atualmente no Brasil.
  3. Para os gregos, a liberdade dos homens era exercida na polis e estava relacionada à capacidade de invenção da política.
  4. A democracia foi uma invenção grega que criou problemas em função do excesso de liberdade dos homens.

05. (PUC-RS) O trabalho escravo foi fundamental para a sustentação econômica e política tanto da Polis Grega como do Império Romano. Sobre esse assunto, é correto afirmar:

  1. Os escravos eram considerados fundamentais na sociedade grega e romana, participando ativamente da vida política e obtendo representação, respectivamente, na Bulé e no Senado.
  2. Apenas cidadãos podiam obter escravos; assim, os escravos que adquiriam seus próprios escravos ganhavam a cidadania.
  3. O tráfico de escravos africanos era a principal fonte de abastecimento de mão de obra, tanto na Grécia como em Roma.
  4. As guerras de expansão foram determinantes para o fim desses sistemas escravistas.
  5. Os escravos eram, na base do sistema escravista, prisioneiros de guerra e populações escravizadas, havendo também a escravidão por dívidas.

06. (Fuvest) O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida pelos gregos.

Jean-Pierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.

De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi

  1. o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no uso de imagens.
  2. o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos espaços públicos.
  3. a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do monarca.
  4. a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de identidades culturais.
  5. a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus membros.

07. (Albert Einstein) Observe a imagem.

Entre as características da pólis grega, podemos citar a:

  1. dimensão híbrida da acrópole, que conjugava espaços religiosos com grandes áreas de plantio e produção de alimentos.
  2. incorporação de elementos arquitetônicos de origem etrusca na construção das habitações populares.
  3. conurbação, que provocava a junção de diversas aldeias e cidades numa mesma unidade administrativa.
  4. construção de templos e edifícios públicos em locais altos e o caráter fortificado da acrópole.

08. (Fuvest) O aparecimento da pólis constitui, na história do pensamento grego, um acontecimento decisivo. Certamente, no plano intelectual como no domínio das instituições, só no fim alcançará todas as suas consequências; a pólis conhecerá etapas múltiplas e formas variadas. Entretanto, desde seu advento, que se pode situar entre os séculos VIII e VII a.C., marca um começo, uma verdadeira invenção; por ela, a vida social e as relações entre os homens tomam uma forma nova, cuja originalidade será plenamente sentida pelos gregos.

JeanPierre Vernant. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Difel, 1981. Adaptado.

De acordo com o texto, na Antiguidade, uma das transformações provocadas pelo surgimento da pólis foi

  1. o declínio da oralidade, pois, em seu território, toda estratégia de comunicação era baseada na escrita e no uso de imagens
  2. o isolamento progressivo de seus membros, que preferiam o convívio familiar às relações travadas nos espaços públicos
  3. a manutenção de instituições políticas arcaicas, que reproduziam, nela, o poder absoluto de origem divina do monarca
  4. a diversidade linguística e religiosa, pois sua difusa organização social dificultava a construção de identidades culturais
  5. a constituição de espaços de expressão e discussão, que ampliavam a divulgação das ações e ideias de seus membros

09. (FGV-SP) É a partir do século VIII a.C. que começamos a entrever, em diferentes regiões do Mediterrâneo, o progressivo surgimento das cidades-Estados ou pólis. Elas formaram a organização social e política dominante das comunidades organizadas ao longo do Mediterrâneo nos séculos seguintes.

(Norberto Luiz Guarinello, História Antiga, 2013, p. 77. Adaptado)

Nas pólis, é correto

  1. assinalar a crescente importância da mulher e da família nos espaços públicos.
  2. reconhecer a presença de espaços públicos, caso da ágora.
  3. destacar uma característica: a inexistência de espaços rurais
  4. identificar a acumulação de capital pela ação do Estado.
  5. apontar para a sua essência: a organização urbana estruturada para a guerra.

10. (Enem 2015) O que implica o sistema da pólis é uma extraordinária preeminência da palavra sobre todos os outros instrumentos do poder. A palavra constitui o debate contraditório, a discussão, a argumentação e a polêmica. Torna-se a regra do jogo intelectual, assim como do jogo político.

VERNANT, J. P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand, 1992 (adaptado).

Na configuração política da democracia grega, em especial a ateniense, a ágora tinha por função

  1. agregar os cidadãos em torno de reis que governavam em prol da cidade.
  2. permitir aos homens livres o acesso às decisões do Estado expostas por seus magistrados.
  3. constituir o lugar onde o corpo de cidadãos se reunia para deliberar sobre as questões da comunidade.
  4. reunir os exércitos para decidir em assembleias fechadas os rumos a serem tomados em caso de guerra.
  5. congregar a comunidade para eleger representantes com direito a pronunciar-se em assembleias.

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