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Cidade-Estado ou Polis de Esparta

Lista de 10 exercícios de História com gabarito sobre o tema Cidade-Estado ou Polis de Esparta com questões de Vestibulares.


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01. (UFRN) Até hoje se usa a expressão “espartano” para designar o que é tido como rigoroso e disciplinado. Tal concepção liga-se à história da Grécia Antiga, uma vez que, na cidade de Esparta,

  1. obrigavam-se os jovens a um severo regime de estudos, sob a supervisão de um “pedagogo”, que lhes ensinava a língua, a literatura e o teatro.
  2. educavam-se os meninos nas artes militares, com exercícios muito severos e com treinamentos para falarem pouco, quando feitos prisioneiros.
  3. criaram-se as famosas “falanges”, grupos de cerca de dez mil homens, que avançavam sobre o inimigo disciplinadamente, como bloco compacto, armados de lanças de variados tamanhos.
  4. estabeleceu-se um severo domínio da aristocracia sobre as classes inferiores, fazendo-as escravos, de modo a obter alimentos necessários num território de condições adversas para a agricultura.

02. (UECE) Sobre a educação em Esparta, pode-se afirmar corretamente que

  1. a sociedade espartana estava voltada essencialmente para o desenvolvimento das artes e cultura.
  2. a formação educacional dos espartanos tinha como principio básico o pacifismo.
  3. a educação em Esparta tinha características profundamente militarizadas.
  4. a sociedade espartana adotava a religião como eixo central da sua organização social.

03. (UECE) Esparta e Atenas têm inúmeras diferenças de origens culturais, econômicas, geográficas e sociais. Enquanto Atenas é mencionada por ter sido a pátria de grandes pensadores e filósofos, Esparta é conhecida historicamente por sua rígida formação militar que objetivava preparar soldados quase invencíveis que rejeitavam qualquer tipo de fraqueza. Contudo, Esparta e Atenas têm como característica comum

  1. a forma de governo.
  2. o fato de serem polis (cidades) da Grécia.
  3. a defesa da democracia.
  4. o repúdio à tirania.

04. (Fuvest) Leia o texto:

A corrupção nos costumes das mulheres é ainda uma coisa prejudicial ao fim que se propõe o governo, e à boa conservação das leis do Estado (...). É o que aconteceu em Esparta (...).

Tais são as observações feitas entre os lacedemônios: no tempo da sua dominação as mulheres resolviam quase todas as questões. De resto, que diferença existe em que as mulheres governem, ou que os magistrados sejam governados por mulheres? (...) as mulheres dos lacedemônios, mesmo no caso de perigo, fizeram-lhes o maior mal possível.

Aristóteles, A política. Rio de Janeiro: Ediouro, s./d., p. 79-80.

É correto afirmar sobre as mulheres na Grécia Antiga:

  1. Obtiveram o direito à educação e acesso às escolas filosóficas da cidade-Estado de Atenas durante o período clássico.
  2. Em Esparta, recebiam educação física na infância, tinham direito à herança e administravam as propriedades na ausência dos maridos.
  3. Adquiriram poderes políticos como cidadãs apenas com o estabelecimento do Império Macedônico, sob a liderança de Alexandre Magno.
  4. Em Atenas, podiam participar de algumas discussões na Eclésia e possuíam direitos políticos durante o período da democracia.
  5. Tornaram-se legisladoras e integrantes do conselho dos mais velhos na cidade-Estado de Tebas.

05. (PUC-RS) No contexto das chamadas Guerras Médicas, no século V a. C., configurou-se um período de hegemonia de Atenas sobre o mundo grego, em substituição a Esparta. Um dos fatores condicionantes dessa hegemonia foi

  1. o protagonismo ateniense nas principais vitórias contra os persas, obtidas, em terra, na Lacônia e na Ásia Menor.
  2. a formação da Liga do Peloponeso, liderada por Atenas e composta pelas principais cidades agrícolas fornecedoras de escravos.
  3. a diminuição drástica do número de metecos e escravos em Atenas devido à guerra, o que obrigou parte da elite a aplicar recursos no comércio e na manufatura.
  4. a permanência, após a guerra, do exército espartano na própria cidade, para defender a aristocracia das sublevações dos hilotas e periecos.
  5. a queda da ditadura de Péricles em virtude do final da guerra, o que consolidou a democracia e ampliou a influência política de Atenas.

06. (UEG) Como chamar a guerra que Espártaco iniciou e conduziu? Escravos soldados sob generais gladiadores, os mais vis comandados pelos piores, se constitui no escárnio aliado à calamidade.

FLORO. In: PINSKY, Jaime. 100 textos de história antiga. São Paulo: Contexto, 2009. p. 13.

O texto citado foi escrito pelo historiador romano Floro e trata da revolta dos escravos liderada pelo gladiador Espártaco contra o poder de Roma. Essa história tão célebre que inspirou livros, filmes e séries de tevê terminou com

  1. o fim da prática escravista em Roma, que não resistiu à pressão dos rebeldes e dos romanos contrários à escravidão.
  2. a derrota do exército romano liderado pelo cônsul Crasso, permitindo a fuga dos escravos da Península Itálica.
  3. a crucificação de milhares de escravos rebeldes ao longo da Via Apia, a estrada que ligava Roma a Cápua.
  4. o crescimento da fé cristã entre os escravos, permitindo uma maior integração desse grupo na sociedade romana.

07. (PUC-RS) INSTRUÇÃO: Para responder à questão, considere as afirmações abaixo sobre o desenvolvimento histórico e as características socioeconômicas de Esparta, uma das principais cidades-estados da Grécia Antiga.

I. A região do Peloponeso em que Esparta foi fundada não conheceu a invasão dos Dórios, que se fixaram na Ática, sendo assim preservadas, na história espartana, as características sociais e culturais da civilização dos Aqueus.

II. Em Esparta não se verificou uma tirania reformadora, como em Atenas e Corinto, mas, ao longo do século VII a.C., a sociedade espartana sofreu transformações, tradicionalmente atribuídas a Licurgo, um legislador mitológico.

III. A camada social de Esparta conhecida como Periecos ou Provincianos era composta por homens livres, sem estatuto de cidadania, que formavam comunidades independentes na Lacônia e na Messênia, participando do exército em épocas de guerra.

IV. Os dois reis que compunham o ápice da estrutura política de Esparta comandavam o exército e exerciam funções sacerdotais, tendo seu poder normalmente limitado e fiscalizado pela gerúsia e pelos éforos.

  1. I e II.
  2. I e IV.
  3. II e III.
  4. III e IV.
  5. II, III e IV.

08. (Mackenzie) Frank Miller inspirou-se na verdadeira Batalha de Termópilas, ocorrida em 438 a.C, na Grécia, para escrever “Os 300 de Esparta”. A adaptação da história em quadrinhos de Miller foi levada ao cinema, em 2006, pelo diretor Zack Snyder, com o título “300”. A respeito do contexto das Guerras Médicas (500-479 a.C), tema abordado no filme, assinale a alternativa correta.

  1. O domínio e a expansão naval fenícia ameaçavam a hegemonia da Grécia sobre o mar Egeu, o que ocasionou a formação de uma aliança defensiva grega.
  2. Desenvolvendo uma política imperialista, Atenas entrou em conflito com Esparta que, agrária e oligárquica, permaneceu fechada à expansão territorial.
  3. O expansionismo persa, que já havia dominado cidades gregas da Ásia Menor e estabelecido o controle persa sobre rotas comerciais do Oriente, ameaçava a soberania da Grécia, tornando inevitável o conflito grego-pérsico.
  4. Esparta, por priorizar a formação física e militar, cultivando no indivíduo o patriotismo incondicional ao Estado, liderou a ofensiva grega contra os assírios, que ameaçavam as instituições democráticas gregas.
  5. O forte espírito militarista presente na cultura helenística e difundido em todas as pólis gregas permitiu que, no conflito contra os medos, a Grécia obtivesse a supremacia militar e se sagrasse vencedora.

09. (PUC-PR) Marque a única alternativa que NÃO se relaciona à cidade-estado grega Esparta:

  1. Seus governantes valorizavam a liberdade política e buscavam o pleno desenvolvimento e enriquecimento da personalidade humana.
  2. Situava-se na Península do Peloponeso. Nessa sociedade, eram os hilotas que desempenhavam o trabalho agrícola.
  3. Era uma potência terrestre e exclusivamente agrícola.
  4. Nessa sociedade, o comércio e os ofícios eram desenvolvidos pelos periecos.
  5. Os espartanos aprendiam um único ofício, o militar, e lhes era inculcada uma única concepção de excelência: morrer em batalha por sua cidade.

10. (F. de Direito de Vitória) Leia atentamente o fragmento de texto abaixo:

“Um deus, parece, se ocupou de vós: prevendo o futuro, implantou duas estirpes gêmeas de Reis, em lugar de uma única [...]. Introduziu o condimento do sábio poder exercido pela velhice na forma arrogante que se apoiava sobre o nascimento, tornando a competência dos vinte e oito gerontes igual à dos Reis na votação dos assuntos mais importantes [...] Constatando que o governo ainda era cheio de orgulho e desconfiança, impôs-lhe à guisa de freio a soberania dos éforos [...]

(PLATÃO, Les Lois, Lefèvre. In: AQUINO, Rubim Santos Leão de et. al. História das Sociedades: das comunidades primitivas às sociedades medievais. Rio de Janeiro: Ao Livro Técnico, 1980, p. 188)

Associando seus conhecimentos com as informações citadas no texto acima, sobre a organização política do Estado Espartano, podemos afirmar que:

I - A constituição política de Esparta, de espírito acentuadamente conservador, estabelecia um governo teocrático e o rei apenas exercia atividades militares.

II - O Estado espartano tinha como característica uma diarquia associada à Gerúsia, à qual cabia tomar as decisões mais importantes.

III - Os éforos eram magistrados eleitos por uma assembleia popular e possuíam autoridade absoluta sobre todos os cidadãos.

Estão CORRETAS as proposições:

  1. I, II e III.
  2. I e II.
  3. II e III.
  4. Apenas a II.
  5. Apenas a I.

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