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Idade Contemporânea I

Simulado de 20 questões de História Com Gabarito para a Fatec, Fuvest, Unesp, Unicamp, Unifesp e Univesp com questões de Vestibulares.


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01. (FATEC) Costuma-se definir a Guerra Fria como um período histórico de disputas estratégicas e conflitos entre Estados Unidos e União Soviética, os quais, entre o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e o fim da União Soviética (1991), disputaram a hegemonia política, militar, tecnológica, econômica e social.

É chamada de “fria” porque não houve um confronto direto entre as duas superpotências, mas houve enfrentamento indireto em diferentes conflitos regionais, tais como:

  1. Guerra da Coreia, Guerra do Vietnã e independências de países africanos.
  2. Revolução Francesa, independência do Haiti e Guerra da Crimeia.
  3. Guerra da Síria, Guerra do Golfo e Guerra Irã-Iraque.
  4. Revolução Mexicana, independência de Cuba e Guerra do Paraguai.
  5. Guerra dos Cem Anos, Guerra de Secessão e independência da Venezuela.

02. (FATEC) No final da década de 1940, a Alemanha foi dividida em duas: a República Federal Alemã (RFA), ou Alemanha Ocidental, capitalista; e a República Democrática Alemã (RDA), ou Alemanha Oriental, socialista. No início dos anos 1960, a cidade de Berlim, na Alemanha, foi dividida por um muro.

A construção desse muro

  1. aumentou as disputas geopolíticas, econômicas e militares entre a França e o Reino Unido, principais adversários durante a Guerra Fria.
  2. dividiu a Europa em dois blocos distintos: a Europa do Leste, aliada dos Estados Unidos; e a Europa do Oeste, aliada da União Soviética.
  3. separou fisicamente as Alemanhas e foi construído para impedir o contrabando de livros e de armamentos entre os lados Ocidental e Oriental.
  4. reforçou a divisão da cidade de Berlim em dois lados distintos e tinha a intenção de coibir a fuga de alemães orientais para a Alemanha Ocidental.
  5. inviabilizou o governo nazista, até então presente na Alemanha Oriental, obrigando seus líderes a pedirem asilo político na Alemanha Ocidental.

03. (UNICAMP) Na Era da Catástrofe (1914-1945), com a Grande Depressão desencadeada pela crise de 1929, tornava-se cada vez mais claro que a paz, a estabilidade social, a economia, as instituições políticas e os valores intelectuais da sociedade liberal burguesa entraram em decadência ou colapso.

(Adaptado de E. J. Hobsbawm, Era dos extremos: o breve século XX, 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 112.)

A partir do excerto acima e dos conhecimentos sobre o período histórico que vai de 1914 a 1945, é correto afirmar:

  1. A crise de 1929 e as guerras mundiais levaram ao colapso do liberalismo político e econômico na Europa e, ao mesmo tempo, à expansão das democracias liberais em países africanos e do Oriente Médio.
  2. As soluções para a crise de 1929 centraram-se em um aprofundamento das políticas liberais do New Deal, que promoviam responsabilidade fiscal e diminuição do papel do Estado como motor de desenvolvimento.
  3. São marcos da crise do liberalismo na Europa: o colapso das principais democracias, a ascensão de governos totalitários e autoritários e a descrença no livre-mercado após a crise de 1929.
  4. Verificou-se nesse período o colapso das democracias liberais, com a ascensão do totalitarismo na Europa, e o aumento das liberdades econômicas, com a diminuição do papel do Estado como solução para a crise de 1929.

04. (FUVEST) Sob qualquer aspecto, este [a Revolução Industrial] foi provavelmente o mais importante acontecimento na história do mundo, pelo menos desde a invenção da agricultura e das cidades. E foi iniciado pela Grã‐Bretanha. É evidente que isto não foi acidental.

Eric Hobsbawm, A Era das Revoluções. São Paulo: Paz e Terra, 2005. 19ª edição, p. 52.

A Revolução Industrial, ocorrida na Inglaterra nos decênios finais do século XVIII,

  1. deveu‐se ao pioneirismo científico e tecnológico dos britânicos, aliado a uma grande oferta de mão de obra especializada e a uma política estatal pacifista e voltada para o comércio.
  2. originou‐se das profundas transformações agrárias expressas pela concentração fundiária, perda da posse da terra pelo campesinato e formação de uma mão de obra assalariada.
  3. vinculou‐se à derrocada da aristocracia e à ascensão da burguesia, orientada pela política mercantilista e sintetizada na filosofia de Adam Smith.
  4. resultou da supressão de leis protecionistas de inspiração mercantilista e do combate ao tráfico negreiro, com vistas à conquista de mercados externos consumidores.
  5. decorreu da ampla difusão de um ideário Ilustrado, o qual teria promovido aquilo que o sociólogo alemão Max Weber descreve como o “espírito do capitalismo”.

05. (UNICAMP) Nas últimas três décadas, vimos o fim de velhas unidades políticas e a emergência de novas: as unificações da Alemanha e do Iêmen, a desintegração da Checoslováquia, da Iugoslávia e da União Soviética, a secessão de países como Eritreia, Timor-Leste e Kosovo. Vimos também a expansão de esforços de integração política e econômica, a absorção de antigos membros do Pacto de Varsóvia na Otan, o envolvimento de exércitos nacionais em esforços da ONU pela manutenção da paz e a mobilização de outros tantos exércitos na tentativa de conter e definir o terrorismo como fenômeno político.

(Adaptado de Sebastião Nascimento, Vinte anos sem muro em Berlim: novas faces da violência política. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.26, n. 77, out. 2011.)

  1. As décadas que nos separam da queda do Muro de Berlim e do fim da Guerra Fria representam um período de continuidade das formas e demandas políticas no plano internacional e de manutenção da cartografia mundial.
  2. A reunificação alemã foi decisiva nesse processo global. Ela fez desaparecer o maior símbolo da Guerra Fria na Europa, a Alemanha dividida. A queda do Muro de Berlim em 1989 e o 11 de setembro de 2001 são marcos desse processo.
  3. Após a descolonização nos anos de 1950 e 1960, a dessovietização do mundo nos anos de 1990 reforçou o imperialismo, compreendido como um sistema de Estados nacionais iguais sob o direito internacional.
  4. Desde 1989, o Estado nacional democrático alcançou todo o globo com eleições livres, não apenas no Leste Europeu, mas também nos países orientais. Na retórica política comum, destaca-se o fenômeno do terrorismo atlântico.

06. (FUVEST) É difícil acreditar que a Revolução Francesa teria sido muito diferente, mesmo que a Revolução Americana nunca tivesse acontecido. É fácil mostrar que os americanos não tentaram uma semelhante ruptura substancial com o passado, como fizeram os franceses. No entanto, (...) as duas revoluções foram muito parecidas.

Robert R. Palmer, The Age of The Democratic Revolution: The Challenge, Princeton, Princeton University Presse, vol I, 1959, p.267.

Com base no texto e em seus conhecimentos acerca da Revolução Francesa e do revolucionário processo de independência dos Estados Unidos, assinale a afirmação correta.

  1. A revolução norte‐americana repercutiu pouco nos movimentos liberais da Europa e, mesmo na França da época da Ilustração, seu impacto foi mais de ordem econômica do que política.
  2. O processo de independência dos Estados Unidos foi marcado pela ausência de divisões internas entre os colonos e pela exclusão das camadas populares da sociedade no processo político.
  3. O processo de independência dos Estados Unidos foi consumado pela redação de uma Constituição, cuja elaboração ficou a cargo de notáveis, que representavam os interesses das classes proprietárias.
  4. A guerra da independência norte‐americana caracterizou-se pela ausência de radicalismo político e social, o que se deveu à menor penetração dos ideais Ilustrados nos últimos anos do período colonial.
  5. A revolução norte‐americana repercutiu não só na Ilustração europeia e na Revolução Francesa, como demonstrou de modo teórico e prático a viabilidade de um grande Estado republicano e democrático.

07. (UNESP) [Leonardo da Vinci] viu que “a água corrente detém em si um número infinito de movimentos”.

Um “número infinito”? Para Leonardo, não se trata apenas de uma figura de linguagem. Ao falar da variedade infinita da natureza e sobretudo de fenômenos como as correntes de água, ele estava fazendo uma distinção baseada na preferência por sistemas analógicos sobre os digitais. Em um sistema analógico, há gradações infinitas, o que se aplica à maioria das coisas que fascinavam Leonardo: sombras de sfumato, cores, movimento, ondas, a passagem do tempo, a dinâmica dos fluidos.

(Walter Isaacson. Leonardo da Vinci, 2017.)

A partir da explicação do texto sobre Leonardo da Vinci, pode-se afirmar que

  1. o princípio cristão da vida eterna orientou o pensamento renascentista.
  2. o materialismo pré-socrático foi a principal sustentação teórica do Renascimento.
  3. os experimentos da Antiguidade oriental basearam a ciência renascentista.
  4. as concepções artísticas medievais fundamentaram a arte renascentista.
  5. a observação da pluralidade da natureza foi um dos fundamentos do Renascimento.

08. (FUVEST) A história do século XIX foi marcada pela tensão entre tradições políticas e intelectuais que apelava, ora para a força do nacionalismo, ora para o vigor das ideias internacionalistas. Indique a alternativa que traduz uma destas tradições.

  1. A formulação de alianças militares, a união de forças monárquicas e abolição das fronteiras políticas contribuíram para minar o poder dos Estados‐Nacionais.
  2. O 1º de Maio e os rituais trabalhistas manifestavam a ascensão de partidos e de movimentos de massa, expressão do nacionalismo da classe trabalhadora.
  3. As guerras de caráter religioso que eclodiram na Europa demonstram um enfraquecimento do poder universal da Igreja Católica e a ascensão de tradições religiosas nacionais.
  4. O apelo ao direito de autodeterminação dos povos questionou o poder das casas dinásticas e contribuiu para a posterior fragmentação dos grandes impérios europeus.
  5. O culto do progresso e da liberdade despertou os ideais republicanos e democráticos que contribuíram para o estabelecimento de federações supranacionais.

09. (UNESP) Dois fatores que contribuíram para os processos de emancipação política na África e na Ásia no pós-Segunda Guerra Mundial foram:

  1. defesa chinesa de uma política de neutralidade ante os conflitos regionais e o fim da Guerra Fria, que opunha Estados Unidos e União Soviética.
  2. a partilha europeia do continente africano e a crise do petróleo, que obrigou os países ricos a negociar com lideranças políticas da África e do Oriente Médio.
  3. o nacionalismo de organizações civis dentro das colônias e o princípio da autodeterminação dos povos, que era defendido pela ONU.
  4. a crescente autossuficiência econômica dos países africanos e o surgimento do pan-africanismo, que unificou as lutas no continente.
  5. a ascensão econômica dos países do chamado Terceiro Mundo e a ação vietcongue, que expulsou os colonizadores da Indochina francesa.

10. (UNESP) – Então, todos os alemães dessa época são culpados?

– Esta pergunta surgiu depois da guerra e permanece até hoje. Nenhum povo é coletivamente culpado. Os alemães contrários ao nazismo foram perseguidos, presos em campos de concentração, forçados ao exílio. A Alemanha estava, como muitos outros países da Europa, impregnada de antissemitismo, ainda que os antissemitas ativos, assassinos, fossem apenas uma minoria. Estima-se hoje que cerca de 100000 alemães participaram de forma ativa do genocídio. Mas o que dizer dos outros, os que viram seus vizinhos judeus serem presos ou os que os levaram para os trens de deportação?

(Annette Wieviorka. Auschwitz explicado à minha filha, 2000. Adaptado.)

Ao tratar da atitude dos alemães frente à perseguição nazista aos judeus, o texto defende a ideia de que

  1. os alemães comportaram-se de forma diversa perante o genocídio, mas muitos mostraram-se tolerantes diante do que acontecia no país.
  2. esse tema continua presente no debate político alemão, pois inexistem fontes documentais que comprovem a ocorrência do genocídio.
  3. esse tema foi bastante discutido no período do pós-guerra, mas é inadequado abordá-lo hoje, pois acentua as divergências políticas no país.
  4. os alemães foram coletivamente responsáveis pelo genocídio judaico, pois a maioria da população teve participação direta na ação.
  5. os alemães defendem hoje a participação de seus ancestrais no genocídio, pois consideram que tal atitude foi uma estratégia de sobrevivência.

11. (UNESP) Para completar minha obra, restava uma última tarefa: encontrar a lei que relaciona a distância do planeta ao Sol ao tempo que ele leva para completar sua órbita.

Por fim, já quase sem esperanças, tentei T²/D³. E funcionou! Essa razão é igual para todos os planetas! No início, pensei que se tratava de um sonho. Essa é a lei que tanto procurei, a lei que liga cosmo e mente, que demonstra que toda a Criação provém de Deus. Minha busca está encerrada.

(Apud Marcelo Gleiser. A harmonia do mundo, 2006. Adaptado.)

A lei mencionada no texto refere-se ao trabalho de um importante pensador, que viveu

  1. na Idade Média, período influenciado pelo pensamento da Igreja católica, e que buscava explicar os fenômenos da natureza por meio da intervenção divina.
  2. na Europa posteriormente a Isaac Newton e que, sob forte influência deste filósofo e cientista, estabeleceu as bases da mecânica celeste.
  3. em uma época de exacerbados conflitos religiosos, que culminariam na Contrarreforma católica, opondo-se ao modelo heliocêntrico de Nicolau Copérnico.
  4. no período do Renascimento científico e que formulou três leis fundamentais do movimento planetário, baseando-se em observações do planeta Marte.
  5. no fim da era medieval e início da Idade Moderna, período de triunfo da fé sobre a razão, o que facilitou seus trabalhos na tentativa de compreender a natureza.

12. (UNESP) Galileu tornou-se o criador da física moderna quando anunciou as leis fundamentais do movimento. Formulando tais princípios, ele estruturou todo o conhecimento científico da natureza e abalou os alicerces que fundamentavam a concepção medieval do mundo. Destruiu a ideia de que o mundo possui uma estrutura finita, hierarquicamente ordenada e substituiu-a pela visão de um universo aberto, infinito. Pôs de lado o finalismo aristotélico e escolástico, segundo o qual tudo aquilo que ocorre na natureza ocorre para cumprir desígnios superiores; e mostrou que a natureza é fundamentalmente um conjunto de fenômenos mecânicos.

(José Américo M. Pessanha. Galileu Galilei, 2000. Adaptado.)

A importância da obra de Galileu para o surgimento da ciência moderna justifica-se porque seu pensamento

  1. resgatou uma concepção medieval de mundo.
  2. baseou-se em uma visão teológica sobre a natureza.
  3. fundamentou-se em conceitos metafísicos.
  4. fundou as bases para o desenvolvimento da alquimia.
  5. atribuiu regularidade matemática aos fenômenos naturais.

13. (FATEC) Tinha cinco metros o mapa que dominou o encontro, que teve lugar na Chancelaria do Reich. Mostrava o continente, com rios, lagos, nomes de alguns locais e muitas manchas brancas.

Quando a Conferência chegou ao fim, depois de mais de três meses de discussões, ainda havia grandes extensões do continente onde nenhum europeu tinha posto os pés.

Representantes de diversos países deslocaram-se a convite do chanceler alemão Otto von Bismarck para dividirem o continente entre si, “em conformidade com o direito internacional”. Com duas exceções, todos os Estados que hoje compõem o continente foram divididos entre as potências coloniais poucos anos após o encontro. Muitos historiadores consideram que a Conferência foi o fundamento de futuros conflitos internos no continente.

https://tinyurl.com/y4z6b4j7 Acesso em: 15.10.2019. Adaptado.

Assinale a alternativa que apresenta, corretamente, a conferência a que o texto se refere e o processo histórico que se iniciou a partir dela.

  1. Conferência de Verdun, cujo tratado final dividiu a Europa ocidental entre os herdeiros de Carlos Magno, no início do século X.
  2. Conferência de Tordesilhas, cujo tratado final dividiu os territórios da América entre Portugal e Espanha no final do século XV.
  3. Conferência de Madri, que tinha por objetivo rever as determinações de Tordesilhas, cujo tratado vinha sendo desrespeitado desde meados do século XVI.
  4. Conferência de Berlim, que dividiu o território do continente africano entre as principais potências mundiais do final do século XIX.
  5. Conferência de Versalhes, que separou a Alemanha e sua capital, Berlim, nas partes Oriental e Ocidental em meados do século XX.

14. (FATEC) Em 1519, os navegadores Fernão de Magalhães e Sebastião del Cano partiram de Cádiz, na Espanha, para uma viagem que entraria para a história por

  1. estabelecer um caminho terrestre para as Índias ocidentais.
  2. descobrir uma rota segura para atravessar o Polo Norte.
  3. comprovar o formato esférico do planeta Terra.
  4. desbravar o canal do Panamá.
  5. explorar o istmo de Suez.

15. (FATEC) “No Oriente Médio, nos anos 1950, à medida que o velho Império Britânico retirava-se e se reduzia a seu arquipélago inicial, os Estados Unidos substituíam-no. Para isso, colocou à frente dos países dessa região seus “homens”, sobretudo na Arábia Saudita e no Irã, principais produtores de petróleo do mundo – junto com a Venezuela, na época já sob controle estadunidense.”

https://tinyurl.com/y5jobeuu Acesso em: 10.10.2019. Adaptado.

Desde 1953, o Irã foi um grande aliado dos Estados Unidos no Oriente Médio. Porém, essa aliança se rompeu e as relações entre os dois países foram cortadas em 1980.

O fato que levou a esse rompimento aconteceu, entre 1978 e 1979, em decorrência da

  1. Guerra Irã-Iraque, na qual o presidente do Irã, Saddam Hussein, ataca o Iraque com a intenção de expandir o islamismo xiita e se apropriar dos campos de petróleo na bacia dos rios Tigre e Eufrates.
  2. Revolução Socialista, que ocorreu no Irã e que levou o Partido Comunista desse país ao poder, suprimiu a propriedade privada e nacionalizou as companhias de petróleo estrangeiras, incluindo as estadunidenses.
  3. Guerra do Golfo, na qual o exército iraniano invadiu o Kuwait, bombardeou os poços de petróleo desse país e rumou em direção à Arábia Saudita, quando foi surpreendido pelas forças de coalizão lideradas pelos Estados Unidos.
  4. derrubada das torres gêmeas do Word Trade Center de Nova Iorque, ação comandada pelo iraniano Osama bin Laden, que tinha a intenção de destruir os centros de comando das Sete Irmãs do Petróleo instaladas naquele complexo de edifícios.
  5. Revolução Islâmica ocorrida no Irã, em que grupos que eram a favor da nacionalização do petróleo, organizações islâmicas e movimentos estudantis apoiaram a rebelião que derrubou a monarquia pró-Estados Unidos e proclamou a República Islâmica do Irã.

16. (FATEC) Leia o texto.

Muitas invenções e descobertas dessa fase foram fruto de pesquisas científicas sistemáticas realizadas em laboratórios de universidades ou de indústrias. Os empresários passaram a investir no trabalho dos cientistas, buscando inventos que gerassem lucros.

A indústria química, por exemplo, beneficiou-se dessa aproximação, o que resultou na produção de fibras sintéticas, inseticidas, celuloide [...], borracha vulcanizada [...], corantes artificiais, adubos, explosivos [...], entre outros.

DOMINGUES, Joelza Esther. História em Documento. Imagem e texto. 8. 2ªed. São Paulo: FTD, 2013. p.192.

O texto descreve a relação entre ciência e indústria característica da

  1. Revolução Agrícola Brasileira (séc. XVI).
  2. Revolução Agrícola Europeia (séc. XII–XIII).
  3. Primeira Revolução Industrial (séc. XVIII).
  4. Segunda Revolução Industrial (séc. XIX–XX).
  5. Terceira Revolução Industrial (séc. XXI).

17. (UNICAMP) Como regime social, o fascismo social pode coexistir com a democracia política liberal. Em vez de sacrificar a democracia às exigências do capitalismo global, trivializa a democracia até o ponto de não ser necessário sacrificá-la para promover o capitalismo. Trata-se, pois, de um fascismo pluralista e, por isso, de uma forma de fascismo que nunca existiu. Podemos estar entrando num período em que as sociedades são politicamente democráticas e socialmente fascistas.

(Adaptado de Boaventura de Sousa Santos, Epistemologias do Sul. São Paulo: Cortez, 2010, p. 47.)

De acordo com o texto e os conhecimentos sobre o assunto, a coexistência entre fascismo e democracia é

  1. facilitada por processos eleitorais que dão continuidade a fascismos que sempre existiram.
  2. promovida pela aceitação social que banaliza a democracia em favor do capitalismo global.
  3. dificultada por processos eleitorais que renovam a democracia, inviabilizando os fascismos.
  4. possibilitada pela aceitação social de sociedades politicamente fascistas e socialmente democráticas.

18. (FUVEST) O futurismo de Marinetti e o fascismo de Benito Mussolini têm em comum

  1. a constatação da falência cultural da Itália, que se agarrou ao passado romano e ignorou os grandes avanços da Primeira Revolução Industrial.
  2. o desejo de proporcionar aos cidadãos italianos o acesso aos bens de consumo e a implantação do Estado de bem-estar social.
  3. o esforço de modernização cultural e a tentativa de demolir as edificações que restaram do passado romano.
  4. a valorização e a adoção das bases e dos princípios das teorias revolucionárias anarquistas e socialistas.
  5. a glorificação da ideologia da guerra e da velocidade proporcionada pelos avanços técnicos e militares.

19. (FATEC) As condições ideais para o triunfo do nazifascismo foram um Estado com os seus mecanismos dirigentes não mais funcionando; uma massa de cidadãos desencantados, desorientados e descontentes, não mais sabendo a quem ser leais; a possibilidade de uma revolução social e movimentos socialistas fortes, mas que não estavam de fato em posição de realizá-la; e uma inclinação do ressentimento nacionalista contra os tratados de paz de 1918–1920. Sob essas condições, as velhas elites governantes sentiram-se tentadas a aliar-se aos ultrarradicais: os liberais italianos se aliaram aos fascistas de Mussolini e os alemães aos nazistas de Hitler.

HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX (1914-1991). 2a ed. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p.130. Adaptado.

De acordo com o texto e com o contexto ao qual o autor se refere, é correto afirmar que

  1. as economias europeias viveram um período de prosperidade após os tratados de paz que puseram fim à Primeira Guerra Mundial.
  2. os grupos ultranacionalistas nazistas e fascistas aliaram-se a socialistas e comunistas para governar Alemanha e Itália.
  3. a chamada “grande depressão” foi causada pelo descontentamento da sociedade com os grupos de ultradireita.
  4. o pleno funcionamento das instituições fortaleceu o nacionalismo alemão e contribuiu para a queda do nazismo.
  5. a Segunda Guerra Mundial e o holocausto estão entre as principais consequências do processo descrito.

20. (FATEC) Ao assumir o poder na França, Napoleão Bonaparte anunciou que o período conturbado da Revolução de 1789 chegaria ao fim. Em busca de conciliação nacional, ele afirmava estar acima dos interesses particulares e prometia que, a partir daquele momento, iria fazer da França a maior potência do mundo.

Conhecido como Era Napoleônica, o período em que Napoleão Bonaparte governou a França ficou marcado

  1. pela promulgação de um novo Código Civil que, entre outras determinações, separou Igreja e Estado, legalizou o divórcio e consolidou a abolição dos direitos feudais da nobreza e do clero.
  2. pela manutenção dos laços de cooperação entre França e Inglaterra e pelo Tratado de Versalhes, que estabeleceu o princípio de autodeterminação dos povos.
  3. pela adoção do pluralismo religioso, ocasionado pela chegada à França de imigrantes oriundos das colônias francesas no Oriente Médio e na África.
  4. pela guerra contra os Estados Unidos e pela conquista dos territórios indígenas do oeste da América do Norte.
  5. pela criação da União Europeia, que unificou econômica e politicamente todos os países do continente.

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