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José Lins do Rêgo

Lista de 10 exercícios de Literatura com gabarito sobre o tema José Lins do Rêgo com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema José Lins do Rêgo.




01. (UFPR) A respeito dos romances Clara dos Anjos, de Lima Barreto, e Fogo Morto, de José Lins do Rego, assinale a alternativa correta.

  1. Clara dos Anjos é um romance memorialístico, no qual os acontecimentos rememorados permitem compreender a origem da família da protagonista; Fogo Morto é um romance intimista que dá a conhecer a vida de um núcleo familiar aristocrático ao longo da década de 1930.
  2. Os pontos de vista narrativos desses romances diferem um do outro, porque, em Clara dos Anjos, o narrador participa da trama como personagem, narrando acontecimentos de que participou, enquanto, em Fogo Morto, o narrador é onisciente, dedicando-se a investigar a alma dos personagens.
  3. Nos dois romances, as mulheres pobres não recebem educação formal e são submetidas a uma rotina de violência familiar. Seu destino é o enlouquecimento, como acontece com Marta e Neném em Fogo Morto, ou a insubmissão, como acontece com Clara dos Anjos, que abandona a casa dos pais.
  4. Nos dois romances, a cultura popular aparece representada pela música, que agrada a diferentes personagens: em Clara dos Anjos, a modinha aproxima Cassi Jones da família de Clara; em Fogo Morto, as histórias cantadas por José Passarinho ecoam o sofrimento dos personagens.
  5. Nos dois romances, observa-se a geografia suburbana, com favelas construídas em torno da linha férrea, com aglomerados humanos miscigenados e também com o subemprego dos personagens, como o carteiro Joaquim dos Anjos e o seleiro José Amaro.

02. (UCS) O texto que segue, refere-se à geração do período entre 1930 e 1945, da literatura brasileira. A importância da renovação cultural provocada pelo _______ só pode ser bem entendida quando confrontada com a situação dos primeiros vinte anos deste século. (...) Destaca-se na _______, o surgimento de escritores interessados na análise de problemas sociais de determinadas áreas do Brasil, sobretudo do ________. Os temas mais frequentes passam a ser: o drama das secas, as desigualdades sociais, a decadência da aristocracia rural, o cangaço, a formação do proletariado. O romance é visto como um valioso meio de análise _______ e os escritores que mais se destacam são Graciliamo Ramos, Jorge Amado, Rachel de Queiroz, José Américo de Almeida e José Lins do Rego.

(In: TUFANO, Douglas. Estudos de literatura brasileira. 4 ed. rev. e ampl. São Paulo: Moderna, 1988. p. 300. Texto adaptado.)

Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas do texto.

  1. cientificismo, poesia, Sudeste, psicológica
  2. modernismo, prosa, Sul, existencialista
  3. modernismo, prosa, Nordeste, social
  4. cientificismo, poesia, Sudeste, cultural
  5. modernismo, prosa, Nordeste, filosófica

03. (ITA) O romance Fogo morto, de José Lins do Rego, apresenta um amplo painel social do interior paraibano no final do século XIX. Acerca das personagens, é correto dizer que

  1. os três principais senhores de engenho retratados são o Coronel Lula de Holanda, o Capitão José Paulino e o mestre José Amaro.
  2. o Coronel Lula de Holanda, explorando os escravos e tomando as terras de José Amaro, tornou-se o mais rico da Paraíba.
  3. o Capitão Vitorino é uma figura quixotesca, pois, mesmo ridicularizado pelo povo, luta contra os desmandos das autoridades.
  4. o líder cangaceiro Antônio Silvino consegue, no final, acabar com a injustiça praticada pelos senhores de engenho.
  5. o mestre José Amaro decide entrar para o bando de Antônio Silvino para se vingar do Coronel Lula de Holanda pelo que ele lhe fez.

04. (Unioeste) Quais as personagens negras que, no romance Fogo morto, de José Lins do Rego, sempre gravitando ao redor de outras personagens, têm no servilismo – resquício da escravidão – uma das formas mais contundentes de sobrevivência?

  1. José Amaro e Capitão Vitorino.
  2. Pedro Boleeiro e José Amaro.
  3. Alípio e Torquato.
  4. José Passarinho e Floripes.
  5. Antônio Silvino e o pintor Laurentino.

05. (PUC-Campinas) Com base numa ideia central de Lucien Goldmann, o crítico e historiador Alfredo Bosi propõe, para a moderna ficção brasileira, enquadramentos como estes:

I. romances de tensão mínima: as personagens não se destacam visceralmente da estrutura social e da paisagem que as condicionam. Exemplos, as histórias populistas de Jorge Amado.

II. romances de tensão crítica: o herói opõe-se e resiste agonicamente às pressões da natureza e da exploração social. Exemplos, os romances de Graciliano Ramos.

III. romances de tensão transfigurada: o herói procura ultrapassar o conflito que o constitui existencialmente pela transmutação mítica ou metafísica da realidade: Exemplos, Guimarães Rosa e Clarice Lispector.

(Apud História concisa da literatura brasileira. São Paulo: Cultrix, 1970)

Ao lado de Jorge Amado, outros escritores incumbiram-se de retratar aspectos marcantes da historia e da cultura da região em que nasceram. Entre eles, destaca-se o nome de José Lins do Rego,

  1. cuja obra-prima, o conjunto das novelas de Corpo de baile, retrata a aliança entre jagunços e trabalhadores rurais no Centro-Oeste brasileiro.
  2. cujo romance maior, Fogo morto, espelha as personalidades de três protagonistas que vivem diferentes experiências nas terras marcadas pela economia açucareira.
  3. cuja obra recupera a saga de poderosas famílias gaúchas, envolvidas em permanentes conflitos e disputas pelo poder político local.
  4. cujas caraterísticas como escritor aproximam-no do experimentalismo romanesco cultivado por Oswald de Andrade, em Memórias sentimentais de João Miramar.
  5. cuja obra, apesar do cenário tosco e primitivo das pequenas vilas mineiras, afirma-se como profunda análise psicológica de seus angustiados protagonistas.

06. (Unioeste) Qual das afirmativas NÃO é procedente em relação ao romance Fogo morto, de José Lins do Rego?

  1. Ambientado na região açucareira do nordeste, na Várzea do Rio Paraíba, seu autor integra a geração regionalista dos anos 30.
  2. É dividido em quatro partes, centradas, respectivamente nos seguintes temas: Mestre Zé Amaro; Maria Bonita e os cangaceiros; O coronel e o lobisomem; A usina do seu Lula de Holanda.
  3. Evidencia o tema da contestação armada à ordem vigente, representado pelo cangaço e o bando de Antônio Silvino
  4. A educação para o casamento e a desintegração familiar caracterizaram a trágica condição das moças solteiras, a exemplo de Marta e Neném
  5. Traça a história completa da ascensão à decadência de uma casa e sua família, cujo símbolo é o engenho Santa Fé e seus proprietários.

07. (PUC-Campinas) Já estamos habituados ao romance anual de José Lins do Rego: uma escapada ao Nordeste em sua companhia faz parte do nosso ritmo de vida. Durante cinco anos, em livros ora mais plenamente realizados, como Menino de engenho, ora mais fracos, como Doidinho, mas sempre vivos e verdadeiros, o romancista nos trazia mais um caso da família do velho coronel José Paulino, mais um aspecto da existência nas lavouras de cana do Nordeste, e da indústria do açúcar. (...) Que daria José Lins do Rego sem o açúcar, sem as recordações de infância? O romance Pureza foi a resposta que nos permitiu aquilatar com segurança da sua capacidade de criar livremente, sem o ponto de partida das evocações de gente e coisas familiares.

(Adaptado do prefácio de Lúcia Miguel Pereira a Pureza, de José Lins do Rego. Rio de Janeiro: José Olympio, 1956, 5. ed.)

A partir das considerações que a crítica Lúcia Miguel Pereira faz a respeito de José Lins do Rego deve-se entender que esse escritor,

  1. com o romance Pureza, desviou-se de uma carreira que vinha em ascensão ao escrever um romance mais frágil que Doidinho.
  2. com o romance Pureza, abusou da representação ficcional do ciclo da cana-de-açúcar, repetindo histórias do coronel José Paulino.
  3. no final da vida, comprovou que sua força de romancista dependia inteiramente de suas recordações da infância, trazidas do tempo dos engenhos e das usinas.
  4. afastando-se do tema já muito frequentado do universo da cana-de-açúcar, provou, com Pureza, que tinha imaginação e talento para desenvolver outros temas.
  5. ao se afastar de um tema que lhe era muito familiar, acabou encontrando um caminho muito rico ao utilizar como narrador a figura do velho coronel José Paulino.

08. (UNIVESP) Leia o trecho de Menino de engenho, de José Lins do Rego, para responder a questão.

Eu passava o dia inteiro rondando os oficiais nas suas confidências. Contavam a história de uns carpinas num engenho do Brejo.

– O senhor de engenho só mandava para eles bacalhau, na janta e no almoço.

Passavam o dia inteiro bebendo água com a boca seca. Um dia um deles disse para o negro que não gostava de bacalhau, que não aguentava mais aquilo. No outro dia o tabuleiro com a comida chegou: era peru. E peru de tarde. E a semana toda, peru. Num domingo, o mestre saiu para dar umas voltas nos arredores. Viu um negro com uma porção de urubus nas costas:

– O que é isto, moleque?

– É peru pros carpinas.

Os oficiais anoiteceram e não amanheceram na propriedade. E rebentou ferida pelo corpo deles. Estiveram para morrer um tempão.

(Menino de engenho. Rio de Janeiro, José Olympio, 2000)

Publicado em 1932, Menino de engenho representa a prosa

  1. regionalista comprometida em retratar a vida de moradores do Nordeste brasileiro.
  2. romântica voltada para a exaltação idealizada do território brasileiro e sua gente.
  3. psicológica especializada em investigar o funcionamento da mente humana.
  4. surrealista empenhada em empregar a lógica dos sonhos na criação ficcional.
  5. naturalista engajada com o estudo do comportamento humano a partir da ciência.

09. (Unioeste) Assinale a alternativa INCORRETA com base na leitura de Menino de engenho, de José Lins do Rego.

  1. O livro registra a presença do regionalismo em temas como superstições, crendices, folclore e literatura oral.
  2. A transformação do menino de engenho – dócil e amargurado – no Cel. Carlinhos – político e dominador – reforça os modelos coronelistas.
  3. A importância e a posição do patriarca ficam bem evidenciadas na caracterização do senhor de engenho, Cel. José Paulino.
  4. Composto de quarenta capítulos curtos, o livro discute o contexto de uma sociedade rural escravocrata e latifundiária.
  5. É um livro de memórias, geratriz do grupo de romances do referido autor, conhecido por “ciclo da cana-deaçúcar.

10. (UDESC) Leia o excerto abaixo, para responder à questão 55.

"Meu avô me levava sempre em suas visitas de corregedor às terras de seu engenho. Ia ver de perto os seus moradores, dar uma visita de senhor nos seus campos. O velho José Paulino gostava de percorrer a sua propriedade, de andá-la canto por canto, entrar pelas suas matas, olhar as suas nascentes, saber das precisões de seu povo, dar os seus gritos de chefe, ouvir queixas e implantar a ordem. Andávamos muito nessas suas visitas de patriarca."

(José Lins do Rego: Menino de engenho. Rio de Janeiro, José Olympio, 19, p.. )

Observe as afirmações apresentadas abaixo.

Assinale com V as que forem verdadeiras e com F as falsas, em relação ao romance de que o excerto faz parte.

( ) De caráter memorialista, o romance mostra a decadência dos engenhos de açúcar, esmagados pelas poderosas usinas.

( ) Esse foi o romance de estréia de José Lins do Rego, revelado como um dos mais importantes autores do Modernismo; inaugurou o chamado ciclo da cana-deaçúcar na literatura.

( ) A temática dessa obra gira em torno da crítica social da realidade nordestina, das fazendas de cacau e do coronelismo.

( ) O livro aborda questões relacionadas ao fim do Império e início da República.

( ) José Lins do Rego compôs sua obra a partir das recordações de sua infância e adolescência, atribuindo ao romance um caráter memorialista.

A alternativa que preenche corretamente os parênteses, de cima para baixo, é:

  1. V – V – F – V – F
  2. V – V – F – V – V
  3. F – F – V – F – F
  4. F – F – V – V – F
  5. V – V – V – F – V

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