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Tarsila do Amaral

Lista de 17 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Tarsila do Amaral com questões de Vestibulares.


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01. (UNIMONTES) O ano de 1922 foi marcante na história do Brasil. Em fevereiro desse ano, durante uma semana, um grupo de jovens escritores, pintores e músicos rompeu com os rígidos padrões acadêmicos tradicionais que predominavam na criação artística brasileira.

Em relação à Semana de Arte Moderna, assinale a alternativa INCORRETA.

  1. Depois de 1922, a arte brasileira não foi mais a mesma e sua relação com a arte estrangeira passou a ser objeto de reflexão e debate.
  2. Os modernistas apregoaram que a arte brasileira não deveria ser uma mera cópia do que se fazia em países europeus.
  3. São expoentes desse movimento Tarsila do Amaral, Anita Malfatti, Oswald de Andrade e Mário de Andrade.
  4. Os modernistas reafirmaram os postulados clássicos na arte brasileira, repudiando a inovação artística na literatura e na pintura.

02. (UNESP) O quadro não se presta a uma leitura convencional, no sentido de esmiuçar os detalhes da composição em busca de nuances visuais. Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as quais remetem ao estado natural, primitivo. Os contornos inchados das plantas, os pés agigantados das figuras, o seio que atende ao inexorável apelo da gravidade: tudo é raiz. O embasamento que vem do fundo, do passado, daquilo que vegeta no substrato do ser. As cabecinhas, sem faces, servem apenas de contraponto. Estes não são seres pensantes, produtos da cultura e do refinamento. Tampouco são construídos; antes nascem, brotam como plantas, sorvendo a energia vital do sol de limão. À palheta nacionalista de verde planta, amarelo sol e azul e branco céu, a pintora acrescenta o ocre avermelhado de uma pele que mais parece argila. A mensagem é clara: essa é nossa essência brasileira – sol, terra, vegetação. É isto que somos, em cores vivas e sem a intervenção erudita das fórmulas pictóricas tradicionais.

(Rafael Cardoso. A arte brasileira em 25 quadros, 2008. Adaptado.)

Tal comentário aplica-se à seguinte obra de Tarsila do Amaral (1886-1973):

03. (UnifipMoc) Sobre a imagem e seu contexto histórico, são feitas as seguintes afirmativas:

I. Constitui uma manifestação artística isolada, não podendo ser associada a outros aspectos culturais do período.

II. Demonstra a total subordinação da pintura brasileira às escolas e correntes europeias do período.

III. Expressa uma importante personagem social de nossa história, numa composição que prenuncia o movimento antropofágico.

É correto o que se afirma apenas em:

  1. I e III
  2. III
  3. I
  4. II
  5. i e II

04. (UEA - SIS) A tela de Tarsila do Amaral (1886-1973) foi feita em Paris antes de sua volta ao Brasil em dezembro de 1923, e é um marco da pintura modernista. Atrás da figura negra, uma série de listras paralelas, traçadas com um geometrismo preciso. Sofisticado, isento e inorgânico, esse segundo plano parece mimetizar o mundo cultural europeu. No primeiro plano, recortando-se contra esse painel decorativo, a figura totêmica, monumental da negra, de anatomia exuberante. Entre seu corpo de barro e o fundo geométrico, uma única folha de bananeira estilizada serve de ligação. A folha se estende na diagonal, contendo em si elementos de ambos os planos – as linhas marcadas do fundo e as formas arredondadas da figura – e parece um híbrido de natureza e cultura. Como de resto no modernismo em geral, as tendências estéticas europeias ficam no segundo plano, e sobre ele se recorta a face da nova arte brasileira.

(In: Taisa Palhares (org.). Arte brasileira na Pinacoteca do Estado de São Paulo, 2009. Adaptado.)

O comentário da historiadora de arte Vera D’Horta refere-se à pintura reproduzida em:

05. (UNESP) O quadro não se presta a uma leitura convencional, no sentido de esmiuçar os detalhes da composição em busca de nuances visuais. Na tela, há apenas formas brutas, essenciais, as quais remetem ao estado natural, primitivo. Os contornos inchados das plantas, os pés agigantados das figuras, o seio que atende ao inexorável apelo da gravidade: tudo é raiz. O embasamento que vem do fundo, do passado, daquilo que vegeta no substrato do ser. As cabecinhas, sem faces, servem apenas de contraponto. Estes não são seres pensantes, produtos da cultura e do refinamento. Tampouco são construídos; antes nascem, brotam como plantas, sorvendo a energia vital do sol de limão. À palheta nacionalista de verde planta, amarelo sol e azul e branco céu, a pintora acrescenta o ocre avermelhado de uma pele que mais parece argila. A mensagem é clara: essa é nossa essência brasileira – sol, terra, vegetação. É isto que somos, em cores vivas e sem a intervenção erudita das fórmulas pictóricas tradicionais.

Tal comentário aplica-se à seguinte obra de Tarsila do Amaral (1886-1973):

06. (Unichristus)

Com Tarsila do Amaral (1886-1973), a pintura brasileira começa a procurar uma expressão moderna, porém mais ligada às nossas raízes culturais. Apesar de não ter exposto na Semana de Arte Moderna de 1922, Tarsila colaborou decisivamente para o desenvolvimento da arte moderna brasileira, pois produziu uma obra indicadora de novos rumos. Em 1923, a artista voltou à Europa. Passou pela influência impressionista e, em seguida, encontrou as tendências modernas da pintura europeia. No ano seguinte, Tarsila estava novamente no Brasil e iniciou a fase que ela própria chamou de “pau-brasil”.

Dentre as características dessa fase, temos

  1. as cores ditas caipiras, rosas e azuis, as flores de baú, a estilização geométrica das frutas e das plantas tropicais, tudo isso enquadrado na solidez da construção cubista.
  2. as cores nacionais, verde e amarelo, a geometrização dos caboclos e dos negros, a melancolia das cidadezinhas, tudo isso retratado em uma visão marcada pelo Surrealismo.
  3. a deformação caricatural dos valores nacionais, a utilização de cores puras e uma forte influência dos valores do Futurismo e do Expressionismo.
  4. uma forte crítica social ao denunciar o abismo social existente no Brasil, uma exaltação dos valores europeus e limites bem definidos por uma linha escura evidenciando a influência de Marc Chagal.
  5. a estilização geométrica das cidades do interior e da zona urbana do Nordeste brasileiro, o gosto pela matização das cores puras e uma forte influência da arte concreta.

07. (FGV-SP) Observe o quadro Estrada de Ferro Central do Brasil (1924), de Tarsila do Amaral.

Na obra, podem-se reconhecer algumas características do modernismo brasileiro nas artes, como

  1. o extremo pessimismo em relação ao futuro das cidades modernas, porque coisificam todos os seus habitantes, associado à atitude de enorme repúdio contra as raízes religiosas brasileiras.
  2. a aversão ao desenvolvimento urbano-industrial, responsabilizado pelo aparecimento de cidades caóticas e desiguais, e a negação das tradições nacionais por meio da utilização de cores presentes na cultura europeia.
  3. a concepção de que a felicidade humana relaciona-se com o espaço rural e não com o urbano, fazendo a apologia da vida campesina, ao mesmo tempo em que nega ao cubismo sua condição de arte.
  4. a exaltação da melancolia, porque passou a ser considerada a mais importante qualidade do brasileiro, somada ao individualismo, representados pela utilização exclusiva de formas arredondadas.
  5. a busca por temas e fontes nacionais e com o contraste das paisagens rurais e dos aspectos urbanos, com a presença do templo católico e da estrada de ferro, representando, de forma geral, o atraso e o progresso do Brasil.

08. (UFT)

Tarsila do Amaral foi uma das principais artistas plásticas do movimento modernista brasileiro. Como pode-se observar na pintura acima, a cidade de São Paulo teve importância no desenvolvimento do setor industrial brasileiro devido à:

  1. estagnação dos índices demográficos
  2. fragilização das oligarquias cafeeiras
  3. queda do comércio de mercadorias
  4. diminuição das migrações internas
  5. ampliação do transporte ferroviário

09. (CUSC) Analise a imagem da tela Abaporu, pintada por Tarsila do Amaral em 1928.

Sobre a tela, pode-se afirmar que:

  1. a escolha das cores e do título está em consonância com o esforço das vanguardas da época em explorar a singularidade da cultura nacional.
  2. a desproporção entre a cabeça e os membros do personagem é uma forma de valorizar o trabalho braçal nas recém-criadas fábricas paulistanas.
  3. a imprecisão das bordas e dos limites das figuras representadas explicita o vínculo da representação com o impressionismo.
  4. a nudez do personagem e a aridez da paisagem revelam a disposição das vanguardas da época de denunciar o problema da seca e da miséria no país.
  5. a predominância de linhas curvas e o compromisso com a representação realista foram influências diretas do surrealismo.

10. (Fuvest) Sobre este quadro, A Negra, pintado por Tarsila do Amaral em 1923, é possível afirmar que

  1. se constituiu numa manifestação isolada, não podendo ser associada a outras mudanças da cultura brasileira do período.
  2. representou a subordinação, sem criatividade, dos padrões da pintura brasileira às imposições das correntes internacionais.
  3. estava relacionado a uma visão mais ampla de nacionalização das formas de expressão cultural, inclusive da pintura.
  4. foi vaiado, na sua primeira exposição, porque a artista pintou uma mulher negra nua, em desacordo com os padrões morais da época.
  5. demonstrou o isolamento do Brasil em relação à produção artística da América Latina, que não passara por inovações.

11. (FBD) A tela de Tarsila do Amaral, artista da primeira geração modernista do Brasil, foi pintada em 1933 e, a partir de uma temática eminentemente social, retrata

  1. o painel da classe trabalhadora do Brasil, caracterizada por indivíduos que, embora apresentem gêneros, etnias, religiões e culturas diversas, revelam o mesmo olhar impassível e imobilizado diante da realidade que os cerca.
  2. a miscigenação como principal característica da classe operária do país, sugerindo que foram os imigrantes que, vindos de todos os lugares do mundo, compuseram a matriz do povo brasileiro.
  3. a desigualdade que se estabelece no corpo social que se formava ao longo do processo de imigração para a industrialização nacional.
  4. a multidão miscigenada que abandonava o espaço urbano em busca de maior qualidade de vida na zona rural.
  5. um contexto no qual a indústria se torna o setor dominante da economia, caracterizando-se pela equidade social e pela valorização do operariado.

12. (Universidade de Vassouras) Na tela de Tarsila do Amaral, de 1933, a artista procurou destacar a seguinte característica da sociedade brasileira à época

  1. origem rural
  2. diversidade étnica
  3. igualdade de gênero
  4. envelhecimento da população

13. (UFVJM) Recentemente o Museu de Arte Moderna de São Paulo (MASP) realizou uma exposição reunindo 92 obras da pintora Tarsila do Amaral (1886-1973). A pintura A negra foi realizada no momento em que Tarsila estudava novas técnicas europeias e despertava interesse pelo modernismo.

A negra. Tarsila do Amaral. 1923

Fonte: A Negra. In: ENCICLOPÉDIA Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2019. Disponível em: <http://enciclopedia.itaucultural.org.br/obra2322/a-negra>. Acesso em: 19 de Set. 2019.

Sobre a obra de Tarsila do Amaral, A Negra, é correto afirmar que:

  1. A pintora representa a figura humana de maneira realista com formas e contrastes sutis.
  2. A personagem representada não está de acordo com uma noção de identidade cultural brasileira.
  3. O que nos chama atenção nessa obra são as questões estéticas e não suas implicações sociais.
  4. A figura representada foge dos padrões acadêmicos da beleza europeia e não possui características de uma senhora paulistana.

14. (UEA - SIS) Examine a tela O pescador, de Tarsila do Amaral.

O pescador é obra representativa do Movimento

  1. Futurista, que pregava a total negação do passado e exaltava as conquistas tecnológicas.
  2. Dadaísta, que valoriza a distorção radical das formas e o apelo ao subconsciente.
  3. Surrealista, em que a expressão do mundo interior e do inconsciente não deve se submeter à censura.
  4. Pau-Brasil, que procurava captar nossa brasilidade, propondo um novo olhar sobre nosso país e nossas origens.
  5. Verde-Amarelo, que em sua trajetória passou a defender radicalmente ideias políticas de direita.

15. (UEMA) O quadro Abaporu faz parte do movimento antropofágico nas artes plásticas. A Semana de Arte Moderna, de 1922, ocorreu entre os dias 12 a 17 de fevereiro no Teatro Municipal de São Paulo, no bojo das comemorações do Centenário da Independência do Brasil.

Sobre a Semana de Arte Moderna de 1922, é possível afirmar que

  1. tinha influência do barroco contemporâneo na pintura e na literatura, pelo rebuscamento nas imagens e a escolha de temas antropomórficos; congregou artistas de diversas áreas, como a pintura, escultura, arquitetura, dança, música, literatura.
  2. seguia os padrões estéticos europeus do realismo, com influência das ideias dos artistas ligados à arte abstrata; contou com o patrocínio de diversos membros da burguesia industrial que ali se consolidava.
  3. representou um momento de renovação artística e cultural da cidade de São Paulo, com a defesa de uma arte politicamente engajada; seguia a tendência estética da renovação parnasianista, especialmente na poesia.
  4. buscava romper com influências das estéticas estrangeiras, adotando uma arte brasileira autêntica; reuniu novos artistas influenciados pelas vanguardas europeias, tornando a arte moderna uma realidade cultural no Brasil.
  5. era contrária ao racionalismo e aos valores burgueses, representando os anseios das ascendentes oligarquias cafeeiras paulistas; foi promovida por artistas revolucionários, tornando-se um marco para o modernismo brasileiro.

16. (Enem PPL 2020) As vanguardas europeias trouxeram novas perspectivas para as artes plásticas brasileiras. Na obra O mamoeiro, a pintora Tarsila do Amaral valoriza

AMARAL, T. O mamoeiro, 1925, óleo sobre tela. IEB/USP.

  1. a representação de trabalhadores do campo.
  2. as retas em detrimento dos círculos.
  3. os padrões tradicionais nacionalistas.
  4. a representação por formas geométricas.
  5. os padrões e objetos mecânicos.

17. (FAAP) Sobre a obra de Tarsila do Amaral, está incorreto afirmar que:

  1. é profundamente elitista, pois segue as convenções academicistas.
  2. rompe sem medo com as convenções tradicionais de arte.
  3. traz elementos ou narrativas ditas populares, nativas, indígenas e afro-atlânticas.
  4. expressa o seguinte desejo da pintora: “ Sinto-me cada vez mais brasileira: quero ser a pintora da minha terra.”
  5. rejeita a opressão academicista e passa para as telas: azul puríssimo, rosa violáceo, amarelo vivo, verde cantante, tudo em gradações mais ou menos fortes, conforme a mistura do branco.

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