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O Folclore e a Dança

Lista de 18 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema O Folclore e a Dança com questões do Enem.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema O Folclore e a Dança.




01. (Enem 2021) O solo A morte do cisne, criado em 1905 pelo russo Mikhail Fokine a partir da música do compositor francês Camille Saint-Saens, retrata o último voo de um cisne antes de morrer. Na versão original, uma bailarina com figurino a agonia da ave se debatendo até desfalecer.

Em 2012, John Lennon da Silva, de 20 anos, morador do bairro de São Mateus, na Zona Leste de São Paulo, elaborou um novo jeito de dançar a coreografia imortalizada pela bailarina Anna Pavlova. No lugar de um colã e das sapatilhas, vestiu calça jeans, camiseta e tênis. Em vez de balé, trouxe o estilo popping da street dance. Sua apresentação inovadora de A morte do cisne, que foi ao ar no programa Se ela dança, eu danço, virou hit no Youtube

Disponível em: www.correiobrazilliense.com.br. Acesso em: 18 jun. 2019 (adaptado).

A forma original de John Lennon da Silva reinterpretar a coreografia de A morte do cisne demonstra que

  1. a composição da coreografia foi influenciada pela escolha do figurino.
  2. a criação artística é beneficiada pelo encontro de modelos oriundos de diferentes realidades socioculturais.
  3. a variação entre os modos de dançar uma mesma música evidencia a hierarquia que marca manifestações artísticas.
  4. a formação erudita à qual o dançarino não teve acesso, resulta em artistas que só conhecem a estética da arte popular.
  5. a interpretação, por homens, de coreografias originalmente concebidas para mulheres exige uma adaptação complexa.

02. (Enem 2021) TEXTO I

Correu à sala dos retratos, abriu o piano, sentou-se e espalmou as mãos no teclado. Começou a tocar alguma coisa própria, uma inspiração real e pronta, uma polca, uma polca buliçosa, como dizem os anúncios. Nenhuma repulsa da parte do compositor; os dedos iam arrancando as notas, ligando-as, meneando-as; dir-se-ia que a musa compunha e bailava a um tempo. […….] Compunha só, teclando ou escrevendo, sem os vãos esforços da véspera, sem exasperação, sem nada pedir ao céu, sem interrogar os olhos de Mozart. Nenhum tédio. Vida, graça, novidade, escorriam-lhe da alma como de uma fonte perene.

ASSIS, M. Um homem célebre. Disponivel em: www.biblio.com.br.

Acesso em: 2 jun. 2019.

TEXTO II

Um homem célebre expõe o suplicio do músico popular que busca atingir a sublimidade da obra-prima clássica, e com ela a galeria dos imortais, mas que é traído por uma disposição interior incontrolável que o empurra implacavelmente na direção oposta. Pestana, célebre nos saraus, salões, bailes e ruas do Rio de Janeiro por suas composições irresistivelmente dançantes, esconde-se dos rumores à sua volta num quarto povoado de ícones da grande música europeia, mergulha nas sonatas do classicismo vienense, prepara-se para o supremo salto criativo e, quando dá por si, é o autor de mais uma inelutável e saltitante polca.

WISNIK, J. M. Machado maxixe: o caso Pestana. Teresa: revista de literatura brasileira, 2004 (adaptado).

O conto de Machado de Assis faz uma referência velada a maxixe, gênero musical inicialmente associado à escravidão e à mestiçagem. No Texto II, o conflito do personagem em compor obras do gênero é representativo da

  1. pouca complexidade musical das composições ajustadas ao gosto do grande público.
  2. prevalência de referências musicais africanas no imaginário da população brasileira.
  3. incipiente atribuição de prestígio social a músicas instrumentais feitas para a dança.
  4. tensa relação entre o erudito e o popular na constituição da música brasileira.
  5. importância atribuída à música clássica a sociedade brasileira do século XIX.

03. (Enem 2021) Que tal transformar a internet em palco para a dança?

O coreógrafo e bailarino Didier Mulleras se destaca como um dos criadores que descobriram a dança de outro ponto de vista. Mini@tures é uma experiência emblemática entre movimento, computador, internet e vídeo. Com os recursos da computação gráfica, a dança das miniaturas pode caber na palma da mão. Pelo fato de usar a internet como palco, o processo de criação das miniaturas de dança levou em consideração os limites de tempo de download e o tamanho do arquivo, para que um número maios de “espectadores” pudesse assistir. A graça das miniaturas está justamente na contaminação entre mídias: corpo/dança/computação gráfica/internet. De fato, é a rede que faz a maior diferença nesse grupo. Mini@tures explora uma nova dimensão que descobre o espaço-tempo da web e conquista um novo território para a dança contemporânea. A qualquer hora, dança on-line.

SPANGHERO, M. A dança dos encéfalos acesos.

São Paulo: Itaú Cultural, 2003 (adaptado).

Considerado o primeiro projeto de dança contemporânea concebido para a rede, esse trabalho é apresentado como inovador por

  1. adotar uma perspectiva conceitual como contraposição à tradição de grandes espetáculos.
  2. criar novas formas de financiamento ao utilizar a internet para divulgação das apresentações
  3. privilegiar movimentos gerados por computação gráfica, com a substituição do palco pela tela.
  4. produzir uma arte multimodal, com o intuito de ampliar as possibilidades de expressão estética
  5. redefinir a extensão e o propósito do espetáculo para adaptá-lo ao perfil de diferentes usuários

04. (Enem Digital 2020) A masculinidade, assim como a feminilidade, é uma construção histórica e cultural. Em nossa cultura, a dança caracteriza-se, no sentido geral, como um universo predominantemente feminino. Homens que dançam são geralmente considerados homossexuais, por não se enquadrarem dentro das normas culturais hegemônicas de gênero e sexualidade. Por outro lado, demonstram a não existência de um único tipo de masculinidade, enfatizando que as identidades humanas são múltiplas e plurais. No contexto da dança, as representações hegemônicas de gênero e as regulações sociais que essas impõem não se manifestam de forma igual em todas as modalidades de dança. Persiste essa forte representação cultural ocidental que associa o balé à feminilidade e à homossexualidade. Em outras danças, ela não se revela tão forte, e os homens não aparecem em menor número, como nas tradicionais danças folclóricas ou no moderno hip hop.

ANDREOLI, G. S. Representações de masculinidade na dança contemporânea. Movimento, n. 1, 2011 (adaptado).

No que tange à identidade de gênero masculina, a dança e suas modalidades expressam o(a)

  1. padronização da inserção dos homens nessas manifestações corporais.
  2. identificação de como essas práticas regulam uma única masculinidade.
  3. reconhecimento das diferentes masculinidades
  4. contestação das normas sociais pelo balé.
  5. reforço de uma feminilidade hegemônica.

Folclore e a Dança

05. (Enem PPL 2019) A porca e os sete leitões

É um mito que está desaparecendo, pouca gente o conhece. É provável que a geração infantil atual o desconheça. (Em nossa infância em Botucatu, ouvimos falar que aparecia atrás da igreja de São Benedito no largo do Rosário.) Aparece atrás das igrejas antigas. Não faz mal a ninguém, pode-se correr para apanhá-la com seus bacorinhos que não se conseguirá. Desaparecem do lugar costumeiro da aparição, a qual só se dá à noite, depois de terem “cumprido a sina”.

Em São Luís do Paraitinga, informaram que se a gente atirar contra a porca, o tiro não acerta. Ninguém é dono dela e por muitos anos apareceu atrás da igreja de Nossa Senhora das Mercês, na cidade onde nasceu Oswaldo Cruz.

São Paulo: Martins Fontes, 2004.

Os mitos são importantes para a cultura porque, entre outras funções, auxiliam na composição do imaginário de um povo por meio da linguagem. Esse texto contribui com o patrimônio cultural brasileiro porque

  1. preserva uma história da tradição oral.
  2. confirma a veracidade dos fatos narrados.
  3. identifica a origem de uma história popular.
  4. apresenta as diferentes visões sobre a aparição.
  5. reforça a necessidade de registro das narrativas

Folclore e a Dança

06. (Enem PPL 2017) É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.

Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.

As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.

(SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 - adaptado)

Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de:

  1. movimentos realizados durante a coreografia da dança.
  2. personagens presentes nos festejos de São João.
  3. vestimentas utilizadas pelos participantes.
  4. ritmos existentes na dança da quadrilha.
  5. folguedos constituintes do evento.

Folclore e a Dança

07. (Enem 2017) É dia de festa na roça. Fogueira posicionada, caipiras arrumados, barraquinhas com quitutes suculentos e bandeirinhas de todas as cores enfeitando o salão. Mas o ponto mais esperado de toda a festa é sempre a quadrilha, embalada por música típica e linguajar próprio. Anarriê, alavantú, balancê de damas e tantos outros termos agitados pelo puxador da quadrilha deixam a festa de São João, comemorada em todo o Brasil, ainda mais completa.

Embora os festejos juninos sejam uma herança da colonização portuguesa no Brasil, grande parte das tradições da quadrilha tem origem francesa. E muita gente dança sem saber.

As influências estrangeiras são muitas nas festas dos três santos do mês de junho (Santo Antônio, no dia 13, e São Pedro, no dia 29, completam o grupo). O “changê de damas” nada mais é do que a troca de damas na dança, do francês “changer”. O “alavantú”, quando os casais se aproximam e se cumprimentam, também é francês, e vem de “en avant tous”. Assim também acontece com o “balancê”, que também vem de bailar em francês.

(SOARES, L. Disponível em: http://gazetaonline.globo.com. Acesso em: 30 jun. 2015 - adaptado)

Ao discorrer sobre a festa de São João e a quadrilha como manifestações da cultura corporal, o texto privilegia a descrição de:

  1. movimentos realizados durante a coreografia da dança.
  2. personagens presentes nos festejos de São João.
  3. vestimentas utilizadas pelos participantes.
  4. ritmos existentes na dança da quadrilha.
  5. folguedos constituintes do evento.

Folclore e a Dança

08. (Enem PPL 2016) O hip hop tem sua filosofia própria, com valores construídos pela condição das experiências vividas nas periferias de muitas cidades. Colocando-se como um contraponto à miséria, às drogas, ao crime e à violência, o hip hop busca interpretar a realidade social. Seu objetivo é justamente encontrar saídas e fornecer uma alternativa à população excluída.

(SOUZA, J.; FIALHO, V. M.; ARALDI, J. Hip hop: da rua para a escola. Porto Alegre: Sulina, 2008)

As autoras abordam no texto um movimento cultural que também tem características reconhecidas:

  1. nos traços e formas que representam personagens de olhos desproporcionalmente maiores e expressivos, conhecidos como mangá.
  2. nas formas de se vestir e de cortar os cabelos com objetivos contestadores à ordem social, próprios do movimento punk.
  3. nas frases e dizeres de qualquer espécie, rabiscados sobre fachadas de edifícios, que marcam a pichação.
  4. nos movimentos leves e sincronizados com os pés que deslocam o dançarino, denominado moonwalk.
  5. nas declamações rápidas e ritmadas de um texto, com alturas aproximadas, características do rap.

Folclore e a Dança

09. (Enem 2016, 3ª aplicação) Baião é um ritmo popular da Região Nordeste do Brasil, derivado de um tipo de lundu, denominado "baiano", cujo nome é corruptela. Nasceu sob a influência do cantochão, canto litúrgico da Igreja Católica praticado pelos missionários, e tornou-se expressiva forma modificada pela inconsciente influência de manifestações locais. Um dos grandes sucessos veio com a música homônima, Baião (1946), de luiz Gonzaga e Humberto Teixeira.

(CASCUDO, C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Ediouro, 1998 - adaptado)

Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:

  1. Samba em terreiro, Heitor dos Prazeres Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:
  2. Amolador de Facas, Adalton Lopes Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:
  3. Folia de Reis, Rosa Gauditano Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:
  4. Lampião a cavalo, Mestre Vitalino Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:
  5. Violeiro, José Ferraz Almeida Jr Os elementos regionais que influenciam culturalmente o baião aparecerem em outras formas artísticas e podem ser verificados na obra:

Folclore e a Dança

10. (Enem PPL 2015) A dança moderna propõe em primeiro lugar o conhecimento de si e o autodomínio. Minha proposta é esta: através do conhecimento e do autodomínio chego à forma, à minha forma — e não o contrário. É uma inversão que muda toda a estética, toda a razão do movimento. A técnica da dança tem apenas uma finalidade: preparar o corpo para responder à exigência do espírito artístico.

(VIANNA, K.; CARVALHO, M. A. A dança. São Paulo: Siciliano, 1990)

Na abordagem dos autores, a técnica, o autodomínio e o conhecimento do bailarino estão a serviço da:

  1. padronização do movimento da dança.
  2. subordinação do corpo a um padrão.
  3. concretização da criação pessoal.
  4. ideia preconcebida de forma.
  5. busca pela igualdade entre os bailarinos.

Folclore e a Dança

11. (Enem PPL 2014, 3ª aplicação) Essa forma de dança social (folclórica) desenvolveu-se como parte dos costumes e tradições de um povo que expressa sua manifestação cultural. Transmitida de geração a geração, é uma das formas de dança mais antigas, datando desde a época das culturas tribais evoluídas que estabeleceram ligação com as grandes civilizações da história da humanidade. A principal característica dessa dança é a integração, socialização, prazer, divertimento, respeito aos costumes e tradições.

(HASS, A. N; GARCIA, A. Ritmo e Dança. Canoas: Ulbra, 2003)

As danças folclóricas, sendo uma expressão das diferentes manifestações da dança:

  1. distinguem-se das demais pelo refinamento técnico dos seus gestos e movimentos e pela complexidade dos seus elementos coreográficos.
  2. compreendem expressões culturais brasileiras diversificadas como o maracatu, o funk, a catira, o boi-bumbá, o hip hop e o baião.
  3. são contextuais, pois seus gestos e coreografias fazem referência a situações da vida cotidiana e/ou expressam visões de mundo de uma comunidade.
  4. possuem qualidades rítmicas e expressivas secundárias em relação aos significados sociais, culturais e representacionais.
  5. reforçam tendências de massificação social e de dispersão de sentidos da vida comunitária, favorecendo a universalização de valores culturais.

Folclore e a Dança

12. (Enem 2013) Própria dos festejos juninos, a quadrilha nasceu como dança aristocrática. oriunda dos salões franceses, depois difundida por toda a Europa. No Brasil, foi introduzida como dança de salão e, por sua vez, apropriada e adaptada pelo gosto popular. Para sua ocorrência, é importante a presença de um mestre “marcante” ou “marcador”, pois é quem determina as figurações diversas que os dançadores desenvolvem. Observa-se a constância das seguintes marcações

“Tour”, “En avant”, “Chez des dames”, “Chez des cheveliê”, “Cestinha de flor”, “Balancê”, “Caminho da roça”, “Olha a chuva”, “Garranchê”, “Passeio”, “Coroa de flores”, “Coroa de espinhos” etc.

No Rio de Janeiro, em contexto urbano, apresenta transformações: surgem novas figurações, o francês aportuguesado inexiste, o uso de gravações substitui a música ao vivo, além do aspecto de competição, que sustenta os festivais de quadrilha, promovidos por órgãos de turismo.

(CASCUDO. L.C. Dicionário do folclore brasileiro. Rio de Janeiro: Melhoramentos. 1976)

As diversas formas de dança são demonstrações da diversidade cultural do nosso país. Entre elas, a quadrilha é considerada uma dança folclórica por:

  1. possuir como característica principal os atributos divinos e religiosos e, por isso, identificar uma nação ou região.
  2. abordar as tradições e costumes de determinados povo ou regiões distintas de uma mesma nação.
  3. apresentar cunho artístico e técnicas apuradas, sendo também, considerada dançaespetáculo.
  4. necessitar de vestuário específico para a sua prática, o qual define seu país de origem.
  5. acontecer em salões e festas e ser influenciada por diversos gêneros musicais.

Folclore e a Dança

13. (Enem 2011) A dança é um importante componente cultural da humanidade. O folclore brasileiro é rico em danças que representam as tradições e a cultura de várias regiões do país. Estão ligadas aos aspectos religiosos, festas, lendas, fatos históricos, acontecimentos do cotidiano e brincadeiras e caracterizam-se pelas músicas animadas (com letras simples e populares), figurinos e cenários representativos.

(SECRETARIA DA EDUCAÇÃO. Proposta Curricular do Estado de São Paulo: Educação Física. São Paulo: 2009)

A dança, como manifestação e representação da cultural rítmica, envolve a expressão corporal própria de um povo. Considerando-a como elemento folclórico, a dança revela:

  1. manifestações afetivas, históricas, ideológicas, intelectuais e espirituais de um povo, refletindo seu modo de expressar-se no mundo.
  2. aspectos eminentemente afetivos, espirituais e de entretenimento de um povo, desconsiderando fatos históricos.
  3. acontecimentos do cotidiano, sob influência mitológica e religiosa de cada religião, sobrepondo aspectos políticos.
  4. tradições culturais de cada região, cujas manifestações rítmicas são classificadas em um ranking das mais originais.
  5. lendas, que se sustentam em inverdades históricas, uma vez que são inventadas, e servem apenas para a vivência lúdica de um povo.

Folclore e a Dança

14. (Enem PPL 2011) Cada região do país, por meio de suas danças populares, expressa sua cultura, que envolve aspectos sociais, econômicos, históricos, entre outros.

Cada região do país, por meio de suas danças populares, expressa sua cultura, que envolve aspectos sociais, econômicos, históricos, entre outros. As danças provocam a associação entre música e ritmo e o desenvolvimento de maior sensibilidade dos órgãos sensoriais. A ampliação da intensidade da audição aumenta a concentração, possibilitando o processo de transformação do ritmo musical em movimento espontâneo. Como exemplo de danças, tem-se o carimbó, na região Norte, e as danças gaúchas, na região Sul

Nesse contexto, as danças populares permitem a descontração, o desenvolvimento e o descanso por serem atividades lúdicas que:

  1. promovem a interação, o conhecimento de diferentes ritmos e permitem minimizar o estresse da vida diária.
  2. reduzem a participação, promovem competições em festivais e o conhecimento de outros ritmos.
  3. impedem a socialização de todos, reduzindo a expressividade, por exigir habilidades corporais e espontaneidade.
  4. permitem o desligamento dos elementos históricos, relacionando-as com os movimentos políticos e sociais.
  5. reduzem a expressão corporal e as experiências, por utilizarem símbolos de outras culturas.

Folclore e a Dança

15. (Enem PPL 2010) O folclore é o retrato da cultura de um povo. A dança popular e folclórica é uma forma de representar a cultura regional, pois retrata seus valores, crenças, trabalho e significados. Dançar a cultura de outras regiões é conhecê-la, é de alguma forma se apropriar dela, é enriquecer a própria cultura.

(BREGOLATO, R. A. Cultura Corporal da Dança. São Paulo: Ícone, 2007)

As manifestações folclóricas perpetuam uma tradição cultural, é obra de um povo que a cria, recria e a perpetua. Sob essa abordagem deixa-se de identificar como dança folclórica brasileira:

  1. o Bumba-meu-boi, que é uma dança teatral onde personagens contam uma história envolvendo crítica social, morte e ressurreição.
  2. a Quadrilha das festas juninas, que associam festejos religiosos a celebrações de origens pagãs envolvendo as colheitas e a fogueira.
  3. o Congado, que é uma representação de um reinado africano onde se homenageia santos através de música, cantos e dança.
  4. o Balé, em que se utilizam músicos, bailarinos e vários outros profissionais para contar uma história em forma de espetáculo.
  5. o Carnaval, em que o samba derivado do batuque africano é utilizado com o objetivo de contar ou recriar uma história nos desfiles.

Folclore e a Dança

16. (Enem PPL 2010) Não é raro ouvirmos falar que o Brasil é o país das danças ou um país dançante. Essa nossa “fama” é bem pertinente, se levarmos em consideração a diversidade de manifestações rítmicas e expressivas existentes de Norte a Sul. Sem contar a imensa repercussão de nível internacional de algumas delas.

Danças trazidas pelos africanos escravizados, danças relativas aos mais diversos rituais, danças trazidas pelos imigrantes etc. Algumas preservam suas características e pouco se transformaram com o passar do tempo, como o forró, o maxixe, o xote, o frevo. Outras foram criadas e são recriadas a cada instante: inúmeras influências são incorporadas, e as danças transformam-se, multiplicam-se. Nos centros urbanos, existem danças como o funk, o hip hop, as danças de rua e de salão.

É preciso deixar claro que não há jeito certo ou errado de dançar. Todos podem dançar, independentemente de biótipo, etnia ou habilidade, respeitando-se as diferenciações de ritmos e estilos individuais.

(GASPARI, T. C. Dança e educação física na escola: implicações para a prática pedagógica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008)

Com base no texto, verifica-se que a dança, presente em todas as épocas, espaços geográficos e culturais, é uma:

  1. representação das manifestações, expressões, comunicações e características culturais de um povo.
  2. forma de expressão corporal baseada em gestos padronizados e realizada por quem tem habilidade para dançar.
  3. manifestação rítmica e expressiva voltada para as apresentações artísticas, sem que haja preocupação com a linguagem corporal.
  4. prática que traduz os costumes de determinado povo ou região e está restrita a este.
  5. prática corporal que conserva inalteradas suas formas, independentemente das influências culturais da sociedade.

Folclore e a Dança

17. (Enem 2009) A dança é importante para o índio preparar o corpo e a garganta e significa energia para o corpo, que fica robusto. Na aldeia, para preparo físico, dançamos desde cinco horas da manhã até seis horas da tarde, passa-se o dia inteiro dançando quando os padrinhos planejam a dança dos adolescentes. O padrinho é como um professor, um preparador físico dos adolescentes. Por exemplo, o padrinho sonha com um determinado canto e planeja para todos entoarem. Todos os tipos de dança vêm dos primeiros xavantes: Wamarĩdzadadzeiwawẽ, Butséwawẽ, Tseretomodzatsewawẽ, que foram descobrindo através da sabedoria como iria ser a cultura Xavante. Até hoje existe essa cultura, essa celebração. Quando o adolescente fura a orelha é obrigatório ele dançar toda a noite, tem de acordar meia-noite para dançar e cantar, é obrigatório, eles vão chamando um ao outro com um grito especial.

(WÉRÉ' É TSI'RÓBÓ, E. A dança e o cantocelebração da existência xavante. Revista do PósGraduação em Arte da UnB. V. 5, n. 2, dez. 2006)

A partir das informações sobre a dança Xavante, conclui-se que o valor da diversidade artística e da tradição cultural apresentados originamse da

  1. iniciativa individual do indígena para a prática da dança e do canto.
  2. excelente forma física apresentada pelo povo Xavante.
  3. multiculturalidade presente na sua manifestação cênica.
  4. inexistência de um planejamento da estética da dança, caracterizada pelo ineditismo.
  5. preservação de uma identidade entre a gestualidade ancestral e a novidade dos cantos a serem entoados

Folclore e a Dança

18. (Enem 2009) A cultura corporal de movimento está expressa em jogos, esporte, danças, artes marciais, lutas, ginástica e outros movimentos que ainda são emergentes. Certos movimentos são significativos para determinada região do país, mas não para outras. Você, por exemplo, que nasceu e cresceu em determinada cidade pertencente a uma região do nosso país, aprendeu e praticou alguns jogos, esportes e dançou um tipo de música porque tais manifestações são parte integrante da sua comunidade.

(DARIDO, S. C.e SOUZA JUNIOR, O. Para esinar eucação física. São Paulo: Papirus Editora, 07 - adp)

O Brasil tem características culturais embasadas na miscigenação de raças e etnias que influenciam as manifestações de movimento, como, por exemplo,

  1. o forró, uma expressão de dança brasileira que possui ritmos rurais da região sul do país e poucos ritmos da região nordeste.
  2. o bumba meu boi, uma das expressões da cultura do movimento muito comum em grandes cidades como, por exemplo, São Paulo e Porto Alegre.
  3. o judô, um tipo de ginástica nascida nos Estados Unidos da América e, de lá, difundida para países como o Japão, Coréia e China.
  4. o futebol, esporte de maior significado cultural no Brasil e desenvolvido aqui como forma de utilização e aprimoramento de habilidades dos membros inferiores (pernas e pés), porque atividades de trabalho físico pouco valorizavam essas partes do corpo.
  5. a capoeira, genuinamente brasileira e criada pelos escravos africanos trazidos para o país como forma de expressão de liberdade e comunicação.

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