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Arte Nordestina

Lista de 03 exercícios de História da Arte com gabarito sobre o tema Arte Nordestina com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Arte Nordestina.




01. (UPE SSA) Observe a imagem a seguir:

Ela representa a produção artística de Euclides Francisco Amâncio (Bajado). Sobre sua contribuição para a arte pernambucana, analise as afirmativas a seguir:

I. Na década de 1960, inaugurou, em companhia com outros artistas de Olinda, o movimento de arte da Ribeira.

II. A sua arte reproduzia a vida cotidiana e as condições socioculturais da população pernambucana.

III. A imagem possui traços da arte contemporânea, cuja tendência artística era a liberdade estética.

IV. Esse quadro é intitulado “Viva o homem da meia-noite” e demonstra a influência do carnaval de Olinda nas obras de Bajado.

  1. I, II e III, apenas.
  2. II e IV, apenas.
  3. III e IV, apenas.
  4. I, II, III e IV.
  5. I e IV, apenas.

02. (ENCCEJA) TEXTO I

TEXTO II

“O melhor instrumento é o corpo, o resto é consequência disso”. Foi assim que o músico Naná Vasconcelos, um dos maiores percussionistas do mundo, começou sua oficina de iniciação em percussão na comunidade quilombola de Marinhos, distrito de Brumadinho. Durante a tarde, crianças e jovens do projeto desenvolvido pelo Inhotim puderam conversar com o artista e descobrir novas formas de fazer música.

VASCONCELOS, N. Naná Vasconcelos em Brumadinho. Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 5 jul. 2015 (adaptado).

O artista pernambucano Naná Vasconcelos utilizou a arte para fortalecer a musicalidade afro-brasileira na comunidade de Brumadinho (MG).

Essa ação preserva um patrimônio artístico, por privilegiar o contato entre o participante da oficina e

  1. a noção básica de música
  2. o artista de renome.
  3. os limites do corpo
  4. D a sua raiz cultural.

03. (U. Estadual de Ciências da Saúde de Alagoas) O quadro denominado “A Louca do Jardim”, de Gilvan Samico, 1963, faz parte do movimento cultural de valorização da arte brasileira conhecido como Movimento Armorial. “Criado na década de 70 pelo escritor paraibano Ariano Suassuna, o Movimento Armorial surge com o objetivo de lutar contra o processo de descaracterização e alienação da cultura brasileira”.

(COSTA, 2007, p.11).

A Louca do Jardim (Gilvan Samico, 1963)

Em relação ao Movimento Armorial, é correto afirmar que

  1. é fundamentalmente audiovisual, tendo como melhor expressão dessa característica a obra “O auto da compadecida” de Ariano Suassuna.
  2. utiliza instrumentos de conhecimento popular, como o oboé, o fagote, a flauta transversal, o violino e a tuba, no que diz respeito à expressão musical.
  3. apresenta, em seu repertório, distintas formas de manifestações estéticas, como a música, a xilogravura, o cordel, a tapeçaria, entre outros.
  4. retrata elementos culturais trazidos ao Brasil pelos holandeses no século XVII, os quais se misturaram ao folclore nacional, principalmente na região sul.
  5. é fundamentalista e o trabalho “O auto da compadecida” de Ariano Suassuna é um exemplo que expressa seu radicalismo teológico cultural.
E

04. (Enem 2022) O Recife fervilhava no começo da década de 1990, e os artistas trabalhavam para resgatar O prestígio da cultura pernambucana. Era preciso se inspirar, literalmente, nas raizes sobre as quais a cidade se construiu. Foi aí que, em 1992, com a publicação de um manifesto escrito pelo músico e jomalista Fred Zero Quatro, da banda Mundo Livre S/A, nasceu o manguebeat. O nome vem de “mangue”, vegetação típica da região, e “beat”, para representar as batidas e as influências musicais que O movimento abraçaria a partir dal. Era a hora e à vez de Os caranguejos — aos quais Os músicos recifenses gostavam de se comparar — mostrarem as caras. O maracatu e suas alfaias se misturaram com as batidas do hip-hop, as guitarras do rock, elementos eletrônicos e O sotaque recifense de Chico Science. A busca pelo novo rendeu uma perspectiva diferente do Brasil ao olhar para O Recife. A cidade deixou de ser O lugar apenas do frevo e do carnaval, transformando-se na ebulição musical que continua a acontecer mesmo após os 25 anos do lançamento do primeiro disco da Nação Zumbi, Da lama ao caos.

FORCIONI G. etal. O mangue está de volta. Revista Esquinas n 87, set. 2019 (adaptado:

Chico Science foi fundamental para a renovação da música pernambucana, fato que se deu pela

  1. o utilização de aparelhos musicais eletrônicos em lugar dos instrumentos tradicionais.
  2. ocupação de espaços da natureza local para a produção de eventos musicais memoráveis.
  3. substituição de antigas práticas musicais, como o frevo, por melodias e harmonias inovadoras.
  4. recuperação de composições tradicionais folclóricas e sua apresentação em grandes festivais.
  5. integração de referenciais culturais de diferentes origens, criando uma nova combinação estética.

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