Davi Hume

Lista de 12 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Davi Hume com questões de Vestibulares.


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01. (UFU) Quando olhamos em torno de nós na direção dos objetos externos e consideramos a ação das causas, não somos jamais capazes, a partir de um único caso, de descobrir algum poder ou conexão necessária, alguma qualidade que ligue o efeito à causa e torne um a consequência infalível do outro como, por exemplo, o impulso de uma bola de bilhar é acompanhado pelo movimento da segunda. Eis tudo o que se manifesta aos sentidos externos.

HUME, David. Investigação acerca do entendimento humano. In: Os Pensadores. Tradução: AIEX, A. São Paulo: Nova Cultural, 1999. p. 76.

Considerando-se o excerto acima, segundo Hume, o que permite que o entendimento humano seja alcançado é a suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos sejam conhecidos.

Nesse sentido, é correto afirmar que esse conhecimento é consequência

  1. da razão.
  2. da causa.
  3. do efeito.
  4. do hábito.

Resposta: D

Resolução: Segundo Hume, o entendimento humano é alcançado através da suposição de que as causas e os efeitos dos acontecimentos são conhecidos. No entanto, ele afirma que, quando observamos os objetos externos e consideramos a ação das causas, não conseguimos descobrir algum poder ou conexão necessária entre eles. Isso significa que não temos certeza de que uma causa sempre levará a um determinado efeito. Hume argumenta que essa certeza é um hábito adquirido pela repetição de experiências semelhantes, e não uma conclusão da razão ou do conhecimento das causas e dos efeitos em si.

02. (Enem 2020) Adão, ainda que supuséssemos que suas faculdades racionais fossem inteiramente perfeitas desde o início, não poderia ter inferido da fluidez e transparência da água que ela o sufocaria, nem da luminosidade e calor do fogo que este poderia consumi-lo. Nenhum objeto jamais revela, pelas qualidades que aparecem aos sentidos, nem as causas que o produziram, nem os efeitos que dele provirão, e tampouco nossa razão é capaz de extrair, sem auxilio da experiência, qualquer conclusão referente à existência efetiva de coisas ou questões de fato.

HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento humano São Paulo: Unesp. 2003.

Segundo o autor, qual é a origem do conhecimento humano?

  1. potência inata da mente.
  2. A revelação da inspiração divina.
  3. O estudo das tradições filosóficas.
  4. A vivência dos fenômenos do mundo.
  5. O desenvolvimento do raciocínio abstrato.

Resposta: D

Resolução: Segundo Hume, o conhecimento humano tem origem na vivência dos fenômenos do mundo. Ele afirma que, apesar de termos faculdades racionais perfeitas, não conseguimos inferir as causas e os efeitos dos objetos a partir das qualidades que eles apresentam aos sentidos. Portanto, precisamos da experiência para extrair conclusões sobre a existência efetiva das coisas ou sobre questões de fato. Hume defende que o conhecimento não é inato, mas adquirido pela repetição de experiências semelhantes.

03. (UEL) Leia o texto a seguir. Podemos definir uma causa como um objeto, seguido de outro, tal que todos os objetos semelhantes ao primeiro são seguidos por objetos semelhantes ao segundo. Ou, em outras palavras, tal que, se o primeiro objeto não existisse, o segundo jamais teria existido. O aparecimento de uma causa sempre conduz a mente, por uma transição habitual, à ideia do efeito; disso também temos experiência. Em conformidade com essa experiência, podemos, portanto, formular uma outra definição de causa e chamá-la um objeto seguido de outro, e cujo aparecimento sempre conduz o pensamento àquele outro. Mas, não temos ideia dessa conexão, nem sequer uma noção distinta do que é que desejamos saber quando tentamos concebê-las.

(Adaptado de: HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral. Seção VII, 29. Trad. José Oscar de Almeida Marques. São Paulo: UNESP, 2004. p.115.)

Com base no texto e nos conhecimentos acerca das noções de causa e efeito em David Hume, assinale a alternativa correta.

  1. As noções de causa e efeito fazem parte da realidade e por isso os fenômenos do mundo são explicados através da indicação da causa.
  2. A presença do efeito revela a causa nele envolvida, o que garante a explicação de determinado acontecimento.
  3. A causa e o efeito são noções que se baseiam na experiência e, por meio dela, são apreendidas.
  4. A causa e o efeito são conhecidos objetivamente pela mente e não por hábitos formados pela percepção do mundo.
  5. A causa e o efeito proporcionam, necessariamente, explicações válidas sobre determinados fatos e acontecimentos.

Resposta: C

Resolução: De acordo com Hume, as noções de causa e efeito são baseadas na experiência e são apreendidas por meio dela. Ele argumenta que não temos uma ideia distinta da conexão entre causa e efeito e que não sabemos exatamente o que estamos tentando descobrir quando tentamos concebê-las. Portanto, a opção C é a resposta correta.

04. (UFU) Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:

[...] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito [o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.

Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distinta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)

  1. verdade da fantasia, que é superior à certeza racional.
  2. crença, que ocupa o lugar da certeza racional.
  3. sentido visual, que é mais verídico que a certeza sensível.
  4. ideia inata, que atua como o a priori da razão humana.

Resposta: B

Resolução: O texto menciona que o entendimento humano se baseia na probabilidade dos resultados observados na natureza, comparando-a ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, mas que o espírito converge mais para algumas delas ao considerar as possibilidades do resultado final. Isso indica que o entendimento humano não tem certeza absoluta sobre os eventos observados, mas apenas uma convicção baseada em probabilidade, o que corresponde à opção B, "crença, que ocupa o lugar da certeza racional". As demais opções não fazem sentido no contexto do texto.

05. (Enem 2015) Todo o poder criativo da mente se reduz a nada mais do que a faculdade de compor, transpor, aumentar ou diminuir os materiais que nos fornecem os sentidos e a experiência. Quando pensamos em uma montanha de ouro, não fazemos mais do que juntar duas ideias consistentes, ouro e montanha, que já conhecíamos. Podemos conceber um cavalo virtuoso, porque somos capazes de conceber a virtude a partir de nossos próprios sentimentos, e podemos unir a isso a figura e a forma de um cavalo, animal que nos é familiar.

HUME, D. Investigação sobre o entendimento humano. São Paulo: Abril Cultural, 1995.

Hume estabelece um vínculo entre pensamento e impressão ao considerar que

  1. os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação.
  2. o espírito é capaz de classificar os dados da percepção sensível.
  3. as ideias fracas resultam de experiências sensoriais determinadas pelo acaso.
  4. os sentimentos ordenam como os pensamentos devem ser processados na memória.
  5. as ideias têm como fonte específica o sentimento cujos dados são colhidos na empiria.

Resposta: A

Resolução: A alternativa correta é A, pois Hume afirma que as ideias têm origem nas impressões sensoriais, ou seja, na experiência sensorial. Ele defende que as ideias são apenas modificações ou combinações das impressões que adquirimos através dos sentidos, e não têm uma existência independente. Portanto, os conteúdos das ideias no intelecto têm origem na sensação, ou seja, nas impressões sensoriais que experimentamos.

06. (Unioeste) Os fatos, que são os segundos objetos da razão humana, não são determinados da mesma maneira, nem nossa evidência de sua verdade, por maior que seja, é de natureza igual à precedente. O contrário de um fato qualquer é sempre possível, pois, além de jamais implicar uma contradição, o espírito o concebe com a mesma facilidade e distinção como se ele estivesse em completo acordo com a realidade. Que o Sol nascerá amanhã é tão inteligível e não implica mais contradição do que a afirmação de que ele não nascerá. Podemos em vão, todavia, tentar demonstrar sua falsidade. Se ela fosse demonstrativamente falsa, implicaria uma contradição e o espírito nunca poderia concebê-la distintamente.

(David Hume, Investigação acerca do entendimento humano)

No trecho acima, Hume contrasta os fatos a que outro grupo de objetos da razão humana?

  1. Os factoides, tais como exemplificados nos boatos e testemunhos maliciosos.
  2. As relações entre ideias, tais como exemplificadas nas proposições matemáticas.
  3. As intuições místicas, tais como exemplificadas nas revelações contidas nos textos sagrados.
  4. As evidências empíricas, tais como exemplificadas nos relatos de experiências.
  5. As sensações subjetivas, tais como exemplificadas nos juízos estéticos.

Resposta: B

Resolução: Hume contrasta os fatos com as relações entre ideias, que são outro grupo de objetos da razão humana. Ele afirma que a evidência da verdade de um fato não é de natureza igual à das proposições matemáticas, por exemplo, e que o contrário de um fato pode ser concebido pelo espírito com a mesma facilidade e distinção como se ele estivesse em completo acordo com a realidade.

07. (UFU) Hume descreveu a confiança que o entendimento humano deposita na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza. Ele comparou essa convicção ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, porém, nas palavras do filósofo:

[...] verificando que maior número de faces aparece mais em um evento do que no outro, o espírito [o entendimento humano] converge com mais frequência para ele e o encontra muitas vezes ao considerar as várias possibilidades das quais depende o resultado definitivo.

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Aiex. São Paulo: Nova Cultural, 1989, p. 93. Coleção “Os Pensadores”.

Esse tipo de raciocínio, descrito por Hume, conduz o entendimento humano a uma situação distinta da certeza racional, uma espécie de “falha”, representada pelo(a)

  1. verdade da fantasia, que é superior à certeza racional.
  2. crença, que ocupa o lugar da certeza racional.
  3. sentido visual, que é mais verídico que a certeza sensível.
  4. ideia inata, que atua como o a priori da razão humana.

Resposta: B

Resolução: De acordo com Hume, o raciocínio descrito no trecho leva o entendimento humano a uma situação de crença, que ocupa o lugar da certeza racional. Ele compara a confiança na probabilidade dos resultados dos eventos observados na natureza ao lançamento de dados, cujas faces são previamente conhecidas, mas o espírito tende a convergir com mais frequência para um resultado em particular baseado em sua observação de que ele ocorre com mais frequência. Isso indica que essa confiança não é a mesma coisa que a certeza racional.

08. (UNEMAT) O ponto de partida de Hume, como o dos demais empiristas, é a tese segundo a qual nossas ideias sobre o real se originam de nossa experiência sensível. A percepção é considerada como critério de validade dessas ideias, que, quanto mais próximas da percepção que as originou, mais nítidas e fortes são, ao passo que, quanto mais abstratas e remotas, menos nítidas se tornam, empalidecendo e perdendo sua força.

MARCONDES, Danilo. Iniciação à história da filosofia: dos pré- socráticos a Wittgenstein. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2001. (Adaptado)

Segundo Danilo Marcondes, o empirismo de David Hume argumenta a favor da

  1. necessidade da separação entre ideia e experiência sensível.
  2. percepção como mediadora entre as ideias e a experiência sensível.
  3. gradual abstração das ideias em relação às percepções.
  4. experiência como forma de conhecimento imediato.
  5. necessidade de se produzir ideias claras e distintas.

Resposta: B

Resolução: De acordo com o trecho citado, o empirismo de Hume argumenta a favor da percepção como mediadora entre as ideias e a experiência sensível. Ele afirma que nossas ideias sobre o real se originam da experiência sensível e que a percepção é o critério de validade dessas ideias, sendo que quanto mais próximas da percepção que as originou, mais nítidas e fortes são. Isso indica que a percepção desempenha um papel importante na formação das ideias e na sua relação com a experiência sensível.

09. (UEL) Leia o texto a seguir.

As ideias produzem as imagens de si mesmas em novas ideias, mas, como se supõe que as primeiras ideias derivam de impressões, continua ainda a ser verdade que todas as nossas ideias simples procedem, mediata ou imediatamente, das impressões que lhes correspondem.

(HUME, D. Tratado da Natureza Humana. Trad. de Serafim da Silva Fontes. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2001. p.35.)

Com base no texto e nos conhecimentos sobre a questão da sensibilidade, razão e verdade em David Hume, considere as afirmativas a seguir.

I. Geralmente as ideias simples, no seu primeiro aparecimento, derivam das impressões simples que lhes correspondem.

II. A conexão entre as ideias e as impressões provém do acaso, de modo que há uma independência das ideias com relação às impressões.

III. As ideias são sempre as causas de nossas impressões.

IV. Assim como as ideias são as imagens das impressões, é também possível formar ideias secundárias, que são imagens das ideias primárias.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas I e II são corretas.
  2. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
  3. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
  4. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
  5. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

Resposta: B

Resolução: O trecho afirma que geralmente as ideias simples, no seu primeiro aparecimento, derivam das impressões simples que lhes correspondem, o que corresponde à afirmativa I. Ele também diz que é possível formar ideias secundárias, que são imagens das ideias primárias, o que corresponde à afirmativa IV. As afirmativas II e III são incorretas, pois o trecho não menciona que a conexão entre as ideias e as impressões provém do acaso e que as ideias são sempre as causas das impressões. Portanto, as afirmativas corretas são somente I e IV.

10. (Enem 2012) TEXTO I

Experimentei algumas vezes que os sentidos eram enganosos, e é de prudência nunca se fiar inteiramente em quem já nos enganou uma vez.

DESCARTES, R. Meditações Metafísicas. São Paulo: Abril Cultural, 1979.

TEXTO II

Sempre que alimentarmos alguma suspeita de que uma ideia esteja sendo empregada sem nenhum significado, precisaremos apenas indagar: de que impressão deriva esta suposta ideia? E se for impossível atribuir-lhe qualquer impressão sensorial, isso servirá para confirmar nossa suspeita.

HUME, D. Uma investigação sobre o entendimento. São Paulo: Unesp, 2004 (adaptado).

Nos textos, ambos os autores se posicionam sobre a natureza do conhecimento humano. A comparação dos excertos permite assumir que Descartes e Hume

  1. defendem os sentidos como critério originário para considerar um conhecimento legítimo.
  2. entendem que é desnecessário suspeitar do significado de uma ideia na reflexão filosófica e crítica
  3. são legítimos representantes do criticismo quanto à gênese do conhecimento.
  4. concordam que conhecimento humano é impossível em relação às ideias e aos sentidos.
  5. atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento.

Resposta: E

Resolução: No texto I, Descartes afirma que os sentidos são enganosos e que é prudente não confiar inteiramente neles. Já no texto II, Hume afirma que devemos suspeitar da significação de uma ideia e indagar de que impressão ela deriva para confirmar essa suspeita. Isso indica que os dois autores atribuem diferentes lugares ao papel dos sentidos no processo de obtenção do conhecimento. Enquanto Descartes parece desconfiar dos sentidos como fonte de conhecimento legítimo, Hume os utiliza como critério para determinar se uma ideia possui significado. Portanto, a alternativa correta é a E.

11. (UFU) "O pensamento mais vivo é sempre inferior à sensação mais embaçada."

HUME, D. Investigação acerca do entendimento humano. Tradução de Anoar Alex. In: BERKELY, G.; HUME, D. Berkeley, Hume. São Paulo: Nova Cultural, 1989. p. 55-145. p. 69. Coleção Os Pensadores.

A frase de Hume sintetiza uma tese da sua teoria do conhecimento. A posição sustentada pelo filósofo

  1. somente reafirma o realismo de John Locke, que considera unicamente a experiência como fundamento da autonomia do entendimento.
  2. adere ao cartesianismo, para dizer que as representações da razão sempre são anteriores à experiência sensível e critério de verdade desta.
  3. afirma a precedência da impressão sensível para a produção de ideias, com as quais o entendimento humano alcança a sua autonomia.
  4. defende a noção de causalidade como o fundamento absoluto para o conhecimento humano nos limites da reta razão.

Resposta: C

Resolução: Na frase de Hume, ele afirma que o pensamento mais vivo é sempre inferior à sensação mais embaçada. Isso indica que, para Hume, a impressão sensível é mais importante do que o pensamento. Essa posição reflete a teoria do conhecimento de Hume, segundo a qual as ideias derivam da experiência sensível, ou seja, da percepção de objetos e fenômenos pelos sentidos. Portanto, a alternativa correta é a C, que afirma a precedência da impressão sensível para a produção de ideias. As outras alternativas são incorretas, pois não refletem a teoria do conhecimento de Hume.

12. (ESPM) A vida humana é mais governada pelo acaso do que pela razão, deve ser encarada mais como um enfadonho passatempo do que como uma ocupação séria, e é mais influenciada pelo temperamento de cada um do que por princípios de ordem geral. Devemos empenhar-nos nela com paixão e ansiedade? Não é merecedora de tanta preocupação. Devemos ser indiferentes a tudo o que acontece. Nossa fleuma e falta de interesse far-nos-á perder todo o prazer do jogo. Enquanto especulamos a respeito da vida, a vida já passou. E a morte, embora talvez eles a recebam de maneiras diferentes, trata do mesmo modo o tolo e o filósofo. Tentar reduzir a vida a uma regra e um método exatos é geralmente uma ocupação dolorosa ou infrutífera – e não é isso mais uma prova de que superestimamos o prêmio por que lutamos? E mesmo especular tão cuidadosamente sobre ela, procurando estabelecer com rigor sua justa ideia, equivaleria a superestimá-la, se para certos temperamentos esta ocupação não fosse uma das mais divertidas a que é possível dedicar a vida.

(HUME, David, "O Cético" in Ensaios Morais, Políticos e Literários)

De acordo com o texto:

  1. princípios de ordem geral fazem entender a vida como um enfadonho passatempo.
  2. princípios de ordem geral determinam ser a vida uma ocupação séria.
  3. princípios de ordem geral influenciam mais a vida humana que a paixão ou ansiedade.
  4. elementos ligados à razão é que são, antes de mais nada, tributos da vida.
  5. elementos de ordem aleatória e subjetiva são componentes decisivos para a vida.

Resposta: E

Resolução: O texto sugere que a vida é mais governada pelo acaso do que pela razão e é mais influenciada pelo temperamento de cada um do que por princípios de ordem geral. Portanto, a resposta correta é a opção E, "elementos de ordem aleatória e subjetiva são componentes decisivos para a vida".

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