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Platão

Lista de 10 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Platão com questões do Enem.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Platão .




01. (Enem 2021) Sócrates: “Quem não sabe o que uma coisa é, como poderia saber de que tipo de coisa ela é? Ou te parece ser possível alguém que não conhece absolutamente quem é Mênon, esse alguém saber se ele é belo, se é rico e ainda se é nobre? Parece-te ser isso possível? Assim, Mênon, que coisa afirmas ser a virtude?”.

PLATÃO. Mênon. Rio de Janeiro: PUC-RIO; São Paulo: Loyola, 2001 (adaptado).

A atitude apresentada na interlocução do filósofo com Mênon é um exemplo da utilização do(a)

  1. escrita epistolar.
  2. método dialético.
  3. linguagem trágica.
  4. explicação fiscalista.
  5. suspensão judicativa.

02. (Enem PPL 2021) Os verdadeiros filósofos, tornados senhores da cidade, sejam eles muitos ou um só, desprezam as honras como as de hoje, por julgá-las indignas de um homem livre e sem valor algum, mas, ao contrário, têm em alta conta a retidão e as honras que dela decorrem e, julgando a justiça como algo muito importante e necessário, pondo-se a serviço dela e fazendo-a crescer, administram sua cidade.

PLATÃO. A República. São Paulo: Martins Fontes, 2006 (adaptado).

No contexto da filosofia platônica, o texto expressa uma perspectiva aristocrática acerca do exercício do poder, uma vez que este é legitimado pelo(a)

  1. prática da virtude.
  2. consenso da elite.
  3. decisão da maioria.
  4. riqueza do indivíduo.
  5. pertencimento de sangue.

03. (Enem PPL 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: "Este objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro se, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como o seu em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior". Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLANTÃO, Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

  1. estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.
  2. comparar o objeto observado com uma descrição detalhada dele.
  3. descrever corretamente as características do objeto observado.
  4. fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.
  5. identificar outro exemplar idêntido ao observado.

04. (Enem 2016) Os andróginos tentaram escalar o céu para combater os deuses. No entanto, os deuses em um primeiro momento pensam em matá-los de forma sumária. Depois decidem puni-los da forma mais cruel: dividem-nos em dois. Por exemplo, é como se pegássemos um ovo cozido e, com uma linha, dividíssemos ao meio. Desta forma, até hoje as metades separadas buscam reunir-se. Cada um com saudade de sua metade, tenta juntar-se novamente a ela, abraçando-se, enlaçando-se um ao outro, desejando formar um único ser.

PLATÃO. O banquete. São Paulo: Nova Cultural, 1987.

No trecho da obra O banquete, Platão explicita, por meio de uma alegoria, o

  1. bem supremo com o fim do homem.
  2. prazer perene como fundamento da felicidade.
  3. ideal inteligível como transcendência desejada.
  4. amor como falta constituinte do ser humano.
  5. autoconhecimento como caminho da verdade.

05. (Enem 3ª Aplicação 2016) Estamos, pois, de acordo quando, ao ver algum objeto, dizemos: "Este objeto que estou vendo agora tem tendência para assemelhar-se a um outro ser, mas, por ter defeitos, não consegue ser tal como o ser em questão, e lhe é, pelo contrário, inferior". Assim, para podermos fazer estas reflexões, é necessário que antes tenhamos tido ocasião de conhecer esse ser de que se aproxima o dito objeto, ainda que imperfeitamente.

PLATÃO. Fédon. São Paulo: Abril Cultural, 1972.

Na epistemologia platônica, conhecer um determinado objeto implica

  1. estabelecer semelhanças entre o que é observado em momentos distintos.
  2. comparar o objeto observado com uma descrição detalhada dele.
  3. descrever corretamente as características do objeto observado.
  4. fazer correspondência entre o objeto observado e seu ser.
  5. identificar outro exemplar idêntico ao observado.

06. (Enem PPL 2015) Suponha homens numa morada subterrânea, em forma de caverna, cuja entrada, aberta à luz, se estende sobre todo o comprimento da fachada; eles estão lá desde a infância, as pernas e o pescoço presos por correntes, de tal sorte que não podem trocar de lugar e só podem olhar para frente, pois os grilhões os impedem de voltar a cabeça; a luz de uma fogueira acesa ao longe, numa elevada do terreno, brilha por detrás deles; entre a fogueira e os prisioneiros, há um caminho ascendente; ao longo do caminho, imagine um pequeno muro, semelhante aos tapumes que os manipuladores de marionetes armam entre eles e o público e sobre os quais exibem seus prestígios.

PLATÃO. A República. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, 2007.

Essa narrativa de Platão é uma importante manifestação cultural do pensamento grego antigo, cuja ideia central, do ponto de vista filosófico, evidencia o(a)

  1. caráter antropológico, descrevendo as origens do homem primitivo.
  2. sistema penal da época, criticando o sistema carcerário da sociedade ateniense.
  3. vida cultural e artística, expressa por dramaturgos trágicos e cômicos gregos.
  4. sistema político elitista, provindo do surgimento da pólis e da democracia ateniense.
  5. teoria do conhecimento, expondo a passagem do mundo ilusório para o mundo das ideias.

07. (Enem 2014) No centro da imagem, o filósofo Platão é retratado apontando para o alto. Esse gesto significa que o conhecimento se encontra em uma instância na qual o homem descobre a

  1. suspensão do juízo como reveladora da verdade.
  2. realidade inteligível por meio do método dialético.
  3. salvação da condição mortal pelo poder de Deus.
  4. essência das coisas sensíveis no intelecto divino.
  5. ordem intrínseca ao mundo por meio da sensibilidade.

08. (Enem PPL 2013) Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil para quem por tal se interesse, pareceu-me mais conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e não à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos como tendo realmente existido.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: www.culturabrasil.pro.br. Acesso em: 4 abr. 2013.

A partir do texto, é possível perceber a crítica maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a

  1. elaboração de um ordenamento político com fundamento na bondade infinita de Deus.
  2. explicitação dos acontecimentos políticos do período clássico de forma imparcial.
  3. utilização da oratória política como meio de convencer os oponentes na ágora.
  4. investigação das constituições políticas de Atenas pelo método indutivo.
  5. idealização de um mundo político perfeito existente no mundo das ideias.

09. (Enem 2012) Para Platão, o que havia de verdadeiro em Parmênides era que o objeto de conhecimento é um objeto de razão e não de sensação, e era preciso estabelecer uma relação entre objeto racional e objeto sensível ou material que privilegiasse o primeiro em detrimento do segundo. Lenta, mas irresistivelmente, a Doutrina das Ideias formava-se em sua mente.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2012 (adaptado).

O texto faz referência à relação entre razão e sensação, um aspecto essencial da Doutrina das Ideias de Platão (427 a.C.-346 a.C.). De acordo com o texto, como Platão se situa diante dessa relação?

  1. Estabelecendo um abismo intransponível entre as duas.
  2. Privilegiando os sentidos e subordinando o conhecimento a eles.
  3. Atendo-se à posição de Parmênides de que razão e sensação são inseparáveis.
  4. Afirmando que a razão é capaz de gerar conhecimento, mas a sensação não.
  5. Rejeitando a posição de Parmênides de que a sensação é superior à razão.

10. (Enem PPL 2012) Pode-se viver sem ciência, pode-se adotar crenças sem querer justificá-las racionalmente, podese desprezar as evidências empíricas. No entanto, depois de Platão e Aristóteles, nenhum homem honesto pode ignorar que uma outra atitude intelectual foi experimentada, a de adotar crenças com base em razões e evidências e questionar tudo o mais a fim de descobrir seu sentido último.

ZINGANO, M. Platão e Aristóteles: o fascínio da filosofia. São Paulo: Odysseus, 2002.

Platão e Aristóteles marcaram profundamente a formação do pensamento Ocidental. No texto, é ressaltado importante aspecto filosófico de ambos os autores que, em linhas gerais, refere-se à

  1. adoção da experiência do senso comum como critério de verdade.
  2. incapacidade de a razão confirmar o conhecimento resultante de evidências empíricas.
  3. pretensão de a experiência legitimar por si mesma a verdade.
  4. defesa de que a honestidade condiciona a possibilidade de se pensar a verdade.
  5. compreensão de que a verdade deve ser justificada racionalmente.

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