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Numeral

Lista de 08 exercícios de Português com gabarito sobre o tema Numeral com questões de Vestibulares.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema aqui.




01. (Ufam) Assinale o item em que não é correto ler o numeral como vem indicado entre parênteses:

  1. Pode-se dizer que no século IX (nono) o português já existia como língua falada. ( )
  2. Pigmalião reside na casa 22 (vinte e duas) do antigo Beco do Saco do Alferes, em Aparecida. ( )
  3. Abram o livro, por favor, na página 201 (duzentos e um). ( )
  4. O que procuras está no art. 10 (dez) do código que tens aí à mão.( )
  5. O Papa Pio X (décimo), cuja morte teria sido apressada com o advento da Primeira Guerra Mundial, foi canonizado em 1954.( )

02. (UNESP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Há muitos anos que a política em Portugal apresenta este singular estado:

Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o Poder, perdem o Poder, reconquistam o Poder, trocam o Poder... O Poder não sai duns certos grupos, como uma pela* que quatro crianças, aos quatro cantos de uma sala, atiram umas às outras, pelo ar, num rumor de risos.

Quando quatro ou cinco daqueles homens estão no Poder, esses homens são, segundo a opinião, e os dizeres de todos os outros que lá não estão — os corruptos, os esbanjadores da Fazenda, a ruína do País!

Os outros, os que não estão no Poder, são, segundo a sua própria opinião e os seus jornais — os verdadeiros liberais, os salvadores da causa pública, os amigos do povo, e os interesses do País.

Mas, coisa notável! — os cinco que estão no Poder fazem tudo o que podem para continuar a ser os esbanjadores da Fazenda e a ruína do País, durante o maior tempo possível! E os que não estão no Poder movem-se, conspiram, cansam-se, para deixar de ser o mais depressa que puderem — os verdadeiros liberais, e os interesses do País!

Até que enfim caem os cinco do Poder, e os outros, os verdadeiros liberais, entram triunfantemente na designação herdada de esbanjadores da Fazenda e ruína do País; em tanto que os que caíram do Poder se resignam, cheios de fel e de tédio — a vir a ser os verdadeiros liberais e os interesses do País.

Ora como todos os ministros são tirados deste grupo de doze ou quinze indivíduos, não há nenhum deles que não tenha sido por seu turno esbanjador da Fazenda e ruína do País...

Não há nenhum que não tenha sido demitido, ou obrigado a pedir a demissão, pelas acusações mais graves e pelas votações mais hostis...

há nenhum que não tenha sido julgado incapaz de dirigir as coisas públicas — pela Imprensa, pela palavra dos oradores, pelas incriminações da opinião, pela afirmativa constitucional do poder moderador...

E todavia serão estes doze ou quinze indivíduos os que continuarão dirigindo o País, neste caminho em que ele vai, feliz, abundante, rico, forte, coroado de rosas, e num chouto** tão triunfante!

(*) Pela: bola.

(**) Chouto: trote miúdo.

(Eça de Queirós. Obras. Porto: Lello 8. Irmão-Editores, [s.d.].)

Assinale a alternativa cuja frase contém um numeral cardinal empregado como substantivo:

  1. Há muitos anos que a política em Portugal apresenta...
  2. Doze ou quinze homens, sempre os mesmos, alternadamente possuem o Poder...
  3. os cinco que estão no Poder fazem tudo o que podem para continuar...
  4. são tirados deste grupo de doze ou quinze indivíduos...
  5. aos quatro cantos de uma sala...

03. (UNITAU) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

"Vivemos numa época de tamanha insegurança externa e interna, e de tamanha carência de objetivos firmes, que a simples confissão de nossas convicções pode ser importante, mesmo que essas convicções, como todo julgamento de valor, não possam ser provadas por deduções lógicas.

Surge imediatamente a pergunta: podemos considerar a busca da verdade - ou, para dizer mais modestamente, nossos esforços para compreender o universo cognoscível através do pensamento lógico construtivo - como um objeto autônomo de nosso trabalho? Ou nossa busca da verdade deve ser subordinada a algum outro objetivo, de caráter prático, por exemplo? Essa questão não pode ser resolvida em bases lógicas. A decisão, contudo, terá considerável influência sobre nosso pensamento e nosso julgamento moral, desde que se origine numa convicção profunda e inabalável. Permitam-me fazer uma confissão: para mim, o esforço no sentido de obter maior percepção e compreensão é um dos objetivos independentes sem os quais nenhum ser pensante é capaz de adotar uma atitude consciente e positiva ante a vida.

Na própria essência de nosso esforço para compreender o fato de, por um lado, tentar englobar a grande e complexa variedade das experiências humanas, e de, por outro lado, procurar a simplicidade e a economia nas hipóteses básicas. A crença de que esses dois objetivos podem existir paralelamente é, devido ao estágio primitivo de nosso conhecimento científico, uma questão de fe'. Sem essa fé eu não poderia ter uma convicção firme e inabalável acerca do valor independente do conhecimento.

Essa atitude de certo modo religiosa de um homem engajado no trabalho cientifico tem influência sobre toda sua personalidade. Além do conhecimento proveniente da experiência acumulada, e além das regras do pensamento lógico, não existe, em princípio, nenhuma autoridade cujas confissões e declarações possam ser consideradas 'Verdade ' pelo cientista. Isso leva a uma situação paradoxal: uma pessoa que devota todo seu esforço a objetivos materiais se tornará, do ponto de vista social, alguém extremamente individualista, que, a principio, só tem fé em seu próprio julgamento, e em nada mais. E possível afirmar que o individualismo intelectual e a sede de conhecimento científico apareceram simultaneamente na história e permaneceram inseparáveis desde então. "

(Einstein, In: O Pensamento Vivo de Einstein, p. 13 e 14, 5a. edição, Martin Claret Editores)

Observe:

I. "Essa atitude de certo modo religiosa de 'um' homem engajado no trabalho..."

II. "Pedro comprou 'um' jornal"

III. "Maria mora no apartamento 'um'."

IV. "Quantos namorados você tem?" 'Um'.

A palavra "um" nas frases acima é, no plano morfológico, respectivamente:

  1. artigo indefinido em I e numeral em Il, IIl e IV.
  2. artigo indefinido em I e II e numeral em III e IV.
  3. artigo indefinido em I e III e numeral em II e IV.
  4. artigo indefinido em I, II, III e IV.
  5. artigo indefinido em III e IV e numeral em I e II.>

04. (PUC-SP) TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:

Em uma peça publicitária recentemente veiculada em jornais impressos, pode-se Ier o seguinte: "Se a prática leva à perfeição, então imagine o sabor de pratos elaborados bilhões e bilhões de vezes".

A segunda oração que compõe a referida peça publicitária contém a expressão 'pratos elaborados BILHÕES E BILHÕES de vezes'. Em recente declaração a 'Revista Veja' a respeito de seu filho, o presidente Luís Inácio Lula da Silva fez a seguinte afirmação 'Deve haver UM MILHÃO de pais reclamando: por que meu filho não é o Ronaldinho? Porque não pode todo mundo ser o Ronaldinho'. ('Revista Veja' Edição 1979 - 25 out. 2006).

A respeito das expressões destacadas nos trechos acima, é linguisticamente adequado afirmar que:

  1. apenas em BILHÕES E BILHÕES, em que "bilhões" é essencialmente advérbio, existe uma indicação precisa de quantidade.
  2. apenas em UM MILHÃO, em que é "milhão" é essencialmente adjetivo, existe uma indicação precisa de quantidade.
  3. em ambas as expressões, que são conjunções coordenativas aditivas, existe uma indicação precisa de quantidade.
  4. em ambas as expressões, que são essencialmente numerais, existe um uso figurado que expressa exagero intencional.
  5. apenas em BILHÕES E BILHÕES, em que "bilhões" é essencialmente pronome, existe um uso figurado que expressa exagero intencional.

05. (UFPI) Aponte a alternativa em que os numerais estão bem empregados.

  1. Ao papa Paulo Seis sucedeu João Paulo Primeiro.
  2. Após o parágrafo nono virá o parágrafo décimo.
  3. Depois do capítulo sexto, li o capítulo décimo primeiro.
  4. Antes do artigo dez vem o artigo nono.
  5. O artigo vigésimo segundo foi revogado.

06. (UFAM) Assinale a opção em que há erro na indicação por extenso do numeral ordinal:

  1. 700°. – septingentésimo
  2. 300°. – tricentésimo
  3. 70°. – septuagésimo
  4. 80°. - octagésimo
  5. 900°. – nongentésimo

07. (UFJF) Marque o emprego incorreto do numeral:

  1. século III (três).
  2. página 102 (cento e dois).
  3. 80º (octogésimo).
  4. capítulo XI (onze).
  5. X tomo (décimo).

08. (UFAM) Assinale o item em que não é correto Ier o numeral como vem indicado entre parênteses:

  1. Pode-se dizer que no século IX (nono) o português já existia como língua falada.
  2. Pigmalião reside na casa 22 (vinte e duas) do antigo Beco do Saco do Alferes, em Aparecida.
  3. Abram o livro, por favor, na página 201 (duzentos e um).
  4. O que procuras está no art. 10 (dez) do código que tens aí à mão.
  5. O Papa Pio X (décimo), cuja morte teria sido apressada com o advento da Primeira Guerra Mundial. foi canonizado em 1954.

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