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Mitologia

Lista de 15 exercícios de Filosofia com gabarito sobre o tema Mitologia com questões de Vestibulares.


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01. (UECE) Atente para a seguinte passagem que expressa uma das mais importantes e longevas formas de explicação e de interpretação do mundo e da vida humana:

“Odin é o mais poderoso e mais velho dos deuses. Ele conhece muitos segredos. Abriu mão de um dos seus olhos em troca de sabedoria. Odin tem muitos nomes. É o Pai de Todos, o senhor dos mortos, o deus da força”.

Gaiman, Neil. Mitologia nórdica. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2018. P. 19-20 (adaptado).

Sobre esta forma de explicação da realidade, é correto afirmar que

  1. se trata da forma racional-filosófica de pensamento, subjacente à cultura dos povos da antiguidade, tais como gregos, romanos e nórdicos.
  2. se refere ao conhecimento artístico, tão característico das formas de expressão do início da vida social humana.
  3. representa a maneira mitológica de explicação da realidade, baseada, essencialmente, na existência de seres sobrenaturais que conduzem a vida humana.
  4. explicita o conhecimento científico ainda em seu início, baseado na proposição de percepções hipotéticas sobre a origem dos humanos a partir das divindades.

02. (UPE) Sobre a Filosofia na história, leia o texto a seguir:

A filosofia surge no contexto cultural grego, no século V a.C. A atividade filosófica, enquanto abordagem racional, se expressa inicialmente como tentativa de explicar a realidade do mundo sem recorrer à mitologia e à religião.

(SEVERINO, Antônio Joaquim, Filosofia, 1996, p.56 Adaptado.)

É CORRETO afirmar que esse período na história da filosofia compreende os chamados

  1. Filósofos pós-socráticos.
  2. Filósofos socráticos.
  3. Filósofos pré-socráticos.
  4. Filósofos pós-aristotélicos.
  5. Filósofos platônicos .

03. (ETEC) Uma das mais célebres viagens mitológicas narradas na Antiguidade é a do herói Odisseu (Ulisses), relatada na Odisseia, obra atribuída a Homero.

Entre as várias situações vividas pelo herói, uma delas foi chegar a uma ilha onde habitavam ciclopes, monstros gigantes de um olho só.

Sobre esse encontro, leia o texto a seguir.

– Quem são vocês, estrangeiros? De onde vieram? São comerciantes ou piratas? – perguntou o ciclope.

– Somos gregos, respondeu Odisseu. Retornamos para casa vindos de Troia. Mas tempestades e ventos nos desviaram de nossa rota, pois assim quis Zeus.

– Você é um tolo ou vem de muito longe, já que não sabe que nós, os ciclopes, não nos preocupamos com Zeus nem com outros deuses. (VASCONCELLOS, Paulo Sérgio de. Mitos gregos. São Paulo: Objetivo, s/d, p. 61. Adaptado)

Refletindo sobre as informações apresentadas, é correto afirmar que, na Antiguidade,

  1. os povos gregos valorizavam a razão e não acreditavam na existência de seres divinos.
  2. o conceito religioso dos gregos baseava-se na interferência dos deuses na vida humana.
  3. as viagens eram ameaçadas pela existência de animais pré-históricos como os ciclopes.
  4. os seres humanos ainda não haviam chegado completamente à forma dos Homo Sapiens.
  5. a religião e as leis gregas eram baseadas no livro Odisseia, que narrava a Guerra de Troia.

04. (Unimontes) A passagem da mentalidade mítica para o pensamento racional e filosófico foi gestada por fatores considerados relevantes para a construção de uma nova mentalidade. Algumas novidades do período arcaico ajudaram a transformar a visão que o mito oferecia sobre o mundo e a existência humana. Nesse aspecto, são todos fatores relevantes:

  1. a invenção da escrita e da moeda, a lei escrita e a imprensa.
  2. a invenção da escrita e do telefone, a lei escrita e o nascimento da pólis.
  3. a invenção da escrita e da moeda, a lei escrita e o nascimento da pólis.
  4. a invenção da escrita e da religião, a lei escrita e o nascimento da pólis.

05. (UFPR) Quando soube daquele oráculo, pus-me a refletir assim: “Que quererá dizer o Deus? Que sentido oculto pôs na resposta? Eu cá não tenho consciência de ser nem muito sábio nem pouco; que quererá ele então significar declarando-me o mais sábio? Naturalmente não está mentindo, porque isso lhe é impossível”. Por longo tempo fiquei nessa incerteza sobre o sentido; por fim, muito contra meu gosto, decidi-me por uma investigação, que passo a expor.

(PLATÃO. Defesa de Sócrates. Trad. Jaime Bruna. Coleção Os Pensadores. Vol. II. São Paulo: Victor Civita, 1972, p. 14.)

O texto acima pode ser tomado como um exemplo para ilustrar o modo como se estabelece, entre os gregos, a passagem do mito para a filosofia. Essa passagem é caracterizada:

  1. pela transição de um tipo de conhecimento racional para um conhecimento centrado na fabulação.
  2. pela dedicação dos filósofos em resolver as incertezas por meio da razão.
  3. pela aceitação passiva do que era afirmado pela divindade.
  4. por um acento cada vez maior do valor conferido ao discurso de cunho religioso.
  5. pelo ateísmo radical dos pensadores gregos, sendo Sócrates, inclusive, condenado por isso.

06. (FAMECA) Como surgiu o mundo onde vivemos? De onde viemos? O que será depois, quando a vida acabar?

Os homens mesopotâmicos também sentiam-se incomodados com essas e outras dúvidas e procuravam decifrar os seus enigmas. Em geral, suas respostas diferem muito do que entendemos por ciência hoje em dia: eram explicações mitológicas.

(Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.)

É correto afirmar que, assim como outras sociedades, os povos mesopotâmicos recorriam aos mitos para

  1. criar uma versão fictícia do mundo e, assim, fugir das dificuldades da vida cotidiana.
  2. impedir a difusão de valores e princípios religiosos, que dificultavam a percepção racional da vida.
  3. substituir o pensamento científico, que não conseguia responder às dúvidas sobre a origem dos homens.
  4. entreter e divertir os participantes das festas e cerimônias cívicas e religiosas.
  5. compreender os mistérios relacionados às suas origens e ao mundo em que viviam.

07. (UEL) Leia o texto a seguir.

Assim, a epopeia e a poesia trágica, também a cômica, [...] são, [. . . ] produções miméticas. [. . . ] mas não há nada em comum entre Homero e Empédocles, exceto a métrica; eis porque designamos, com justiça, um de poeta, o outro de naturalista em vez de poeta.

ARISTÓTELES. Poética. 1447 a15; 1447 b16-21. 2. ed. Edição bilíngue. Trad. Paulo Pinheiro. Rio de Janeiro: Editora 34, 2017. p. 37 e 39; 43 e 45

Com base no texto e nos conhecimentos sobre Aristóteles, assinale a alternativa correta.

  1. Homero e Empédocles, por usarem a metrificação e discursos miméticos, falam dos deuses e heróis da mitologia e da presença deles na natureza.
  2. A escrita tanto de poetas trágicos como de filósofos naturalistas é definida pela métrica, ambos tratando racionalmente da natureza dos deuses.
  3. Mesmo usando métrica, Empédocles é um dos primeiros filósofos que tratam da natureza, enquanto Homero narra os mitos da tradição grega.
  4. Métrica e mimética de poetas e naturalistas expressavam o modo como os mitos explicavam o funcionamento da natureza e do cosmo.
  5. Empédocles e Anaximandro, filósofos naturalistas, escreviam em métrica, explicando como os deuses controlavam a natureza.

08. (Unimontes) A consciência mítica predomina em culturas de tradição oral, quando ainda não há escrita. Podemos dizer que o termo mito vem da palavra mythos, que significa:

  1. Mentira ou lenda.
  2. Ilusão ou mentira.
  3. Palavra ou o que se diz.
  4. Delírio ou ilusão.

09. (UECE) “É no plano político que a Razão, na Grécia, primeiramente se exprimiu, constituiu-se e formouse. A experiência social só pôde tornar-se entre os gregos objetos de uma reflexão positiva, porque se prestava, na cidade, a um debate público de argumentos. O declínio do mito data do dia em que os primeiros Sábios puseram em discussão a ordem humana, procuraram defini-la em si mesma, traduzi-la em fórmulas acessíveis à sua inteligência, aplicar-lhe a norma do número e da medida.”

VERNANT, J.-P. As origens do pensamento grego. Rio de Janeiro: Bertrand do Brasil, 1989, p. 94.

Com base nessa citação, é correto afirmar que a filosofia nasce

  1. após o declínio das ideias mitológicas, não havendo nenhuma linha de continuidade entre estas últimas e as novas ciências gregas.
  2. das representações religiosas míticas que se transpõem nas novas representações cosmológicas jônicas.
  3. da experiência do espanto, a maravilha com um mundo ordenado e, portanto, belo.
  4. da experiência política grega de debate, argumentação e contra-argumentação, que põe em crise as representações míticas.

10. (UFU) A atividade intelectual que se instalou na Grécia a partir do séc. VI a.C. está substancialmente ancorada num exercício especulativo-racional. De fato, "[...] não é mais uma atividade mítica (porquanto o mito ainda lhe serve), mas filosófica; e isso quer dizer uma atividade regrada a partir de um comportamento epistêmico de tipo próprio: empírico e racional".

SPINELLI, Miguel. Filósofos Pré-socráticos. Porto Alegre: EDIPUCRS, 1998, p. 32.

Sobre a passagem da atividade mítica para a filosófica, na Grécia, assinale a alternativa correta.

  1. A mentalidade pré-filosófica grega é expressão típica de um intelecto primitivo, próprio de sociedades selvagens.
  2. A filosofia racionalizou o mito, mantendo-o como base da sua especulação teórica e adotando a sua metodologia.
  3. A narrativa mítico-religiosa representa um meio importante de difusão e manutenção de um saber prático fundamental para a vida cotidiana.
  4. A Ilíada e a Odisseia de Homero são expressões culturais típicas de uma mentalidade filosófica elaborada, crítica e radical, baseada no logos.

11. (UPE) Em relação ao pensamento mítico, leia o texto a seguir:

O homem, admirado e perplexo, diante da natureza que o cerca, sem entender o dia, a noite, o frio, o calor, o sol, a chuva, os relâmpagos, os trovões, a terra fértil ou árida, sem entender a origem da vida, a morte e o seu destino eterno, a dor, o bem e o mal, recorre aos mitos.

(SOUZA, Sônia Maria Ribeiro. Um outro olhar – filosofia. São Paulo: FTD, 1995, p. 39.)

A narrativa mítica tem significância para a existência humana no mundo. O mito tem uma representatividade singular para transmitir e comunicar o conhecimento acerca da realidade. Sobre isso, assinale a alternativa CORRETA.

  1. Os relatos míticos são narrações fantasiosas, desvinculados de sentido da realidade.
  2. O mito está privado de coerência, e sua narrativa prende-se à existência humana no mundo.
  3. O pensamento mítico está desligado do desejo de dominação do mundo, e sua narrativa impõe o medo e a insegurança.
  4. Os mitos devem ser acolhidos na sua significância como base para a compreensão do homem na sua existência e convivência.
  5. A mitologia se traduz em relato ilógico sem fundamento emotivo e tenta explicar a realidade concreta.

12. (URCA) “ Como uma mulher lamenta seu esposo enlaçando-o

Que tombou diante de sua cidade e de seu povo

Defendendo sua terra e suas crenças do dia fatal,

E, vendo-o morrer, convulso,

Lançada sobre ele, grita agudamente, mas atrás,

Lanceiros atacam-lhe as costas e os ombros,

Levam-na em cativeiro para sofrer pena e dor

E suas faces estão murchas pela agonia mais digna de piedade”

(HOMERO, Odisseia, 8, 523-531. Paris: Seuil, 1999)

Sobre a obra citada, podemos corretamente afirmar que se refere à (ao):

  1. Narrativa do sacrifício de Isaac no Antigo Testamento;
  2. Herói Aquiles, principal guerreiro de Troia na luta contra os gregos.
  3. Relato da vida de Hesíodo um dos principais poetas da Grécia, provavelmente contemporâneo de Homero.
  4. Penélope, esposa de Ulisses, que chora à espera de seu esposo.
  5. Choro de Ulisses que lamenta a derrota frente aos troianos.

13. (Unioeste) Na antiguidade clássica, o Mito é considerado como um produto inferior ou deformado da atividade intelectual. Ao Mito se atribuiu, no máximo, a “verossimilhança” defronte da “verdade” própria dos produtos genuínos do intelecto. Este foi o ponto de vista de Platão e de Aristóteles. Platão contrapõe o Mito à verdade ou à narrativa verdadeira (Górg., 523 a), mas, ao mesmo tempo, reconhece nele a verossimilhança que, em certos campos, é a única validade a que o discurso humano possa aspirar (Tim., 29 d) e que, em outros campos, exprime o que se pode encontrar de melhor e de mais verdadeiro (Górg., 527 a). O Mito constitui também para Platão o “caminho humano e mais breve” da persuasão e, em conjunto, seu domínio é representado por aquela zona que está além do restrito círculo do pensamento racional e na qual não é lícito aventurar-se senão com suposições verossímeis. Substancialmente, Aristóteles toma a mesma atitude em relação ao Mito.

(Dicionário de Filosofia Abbagnano)

A Filosofia trata de problematizar o porquê das coisas de maneira universal, isto é, na sua totalidade. Busca estruturar explicações para a origem de tudo nos elementos naturais e primordiais (água, fogo, terra e ar) por meio de combinações e movimentos. Enquanto o mito está no campo do fantástico e do maravilhoso, a filosofia não admite contradição, exige lógica e coerência racional e a autoridade destes conceitos não advém do narrador como no mito, mas da razão humana, natural em todos os homens. (Filosofia Ensino Médio)

Quando se diz que a Filosofia é um fato grego, o que se quer dizer é que ela possui certas características, apresenta certas formas de pensar e de exprimir os pensamentos, estabelece certas concepções sobre o que sejam a realidade, o pensamento, a ação, as técnicas, que são completamente diferentes das características desenvolvidas por outros povos e outras culturas.

(Marilena Chauí)

Tomando-se por base apenas os fragmentos acima, nos quais são apresentadas considerações sobre Mito e Filosofia e suas possíveis relações, é CORRETO afirmar:

  1. o mito, assim como a filosofia, narra como eram as coisas no passado longínquo; deste modo, ambos mostram como as coisas se transformaram no que são no presente.
  2. o mito, assim como a filosofia, é verossímil, pois constitui em todos os campos o único discurso possível para construir o caminho da persuasão.
  3. o mito é uma narrativa sobre a origem sustentada pela autoridade do narrador, enquanto a filosofia é a superação do mito a partir de uma explicação racional.
  4. mito e filosofia não se importam com algumas contradições, contanto que o resultado final a que se propõe seja compreensível e tenha coerência.
  5. o mito e a filosofia se distinguem não por diferirem sobre a verdade, mas antes por serem narrativas distintas, que alcançam o mesmo objetivo.

14. (UEL) Leia os textos a seguir.

Sim bem primeiro nasceu Caos, depois também Terra de amplo seio, de todos sede irresvalável sempre.

(HESÍODO. Teogonia: a origem dos deuses. 3.ed. Trad. de Jaa Torrano. São Paulo: Iluminuras, 1995. p.91.)

Segundo a mitologia ioruba, no início dos tempos havia dois mundos: Orum, espaço sagrado dos orixás, e Aiyê, que seria dos homens, feito apenas de caos e água. Por ordem de Olorum, o deus supremo, o orixá Oduduá veio à Terra trazendo uma cabaça com ingredientesespeciais, entreelesaterraescuraque jogaria sobre o oceano para garantir morada e sustento aos homens.

(A Criação do Mundo. SuperInteressante. jul. 2008. Disponível em: . Acesso em: 1 abr. 2014.)

No começo do tempo, tudo era caos, e este caos tinha a forma de um ovo de galinha. Dentro do ovo estavam Yin e Yang, as duas forças opostas que compõem o universo. Yin e Yang são escuridão e luz, feminino e masculino, frio e calor, seco e molhado.

(PHILIP, N. O Livro Ilustrado dos Mitos: contos e lendas do mundo. Ilustrado por Nilesh Mistry. Trad. de Felipe Lindoso. São Paulo: Marco Zero, 1996. p.22.)

Com base nos textos e nos conhecimentos sobre a passagem do mito para o logos na filosofia, considere as afirmativas a seguir.

I. As diversas narrativas míticas da origem do mundo, dos seres e das coisas são genealogias que concebem o nascimento ordenado dos seres; são discursos que buscam o princípio que causa e ordena tudo que existe.

II. Os mitos representam um relato de algo fabuloso que afirmam ter ocorrido em um passado remoto e impreciso, em geral grandes feitos apresentados como fundamento e começo da história de dada comunidade.

III. Para Platão, a narrativa mitológica foi considerada, em certa medida, um modo de expressar determinadas verdades que fogem ao raciocínio, sendo, com frequência, algo mais do que uma opinião provável ao exprimir o vir-a-ser.

IV. Quando tomado como um relato alegórico, o mito é reduzido a um conto fictício desprovido de qualquer correspondência com algum tipo de acontecimento, em que inexiste relação entre o real e o narrado.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas I e II são corretas.
  2. Somente as afirmativas I e IV são corretas.
  3. Somente as afirmativas III e IV são corretas.
  4. Somente as afirmativas I, II e III são corretas.
  5. Somente as afirmativas II, III e IV são corretas.

15. (ENEM PPL 2016) [...] O SERVIDOR — Diziam ser filho do rei...

ÉDIPO — Foi ela quem te entregou a criança?

O SERVIDOR — Foi ela, Senhor.

ÉDIPO — Com que intenção?

O SERVIDOR — Para que eu a matasse.

ÉDIPO — Uma mãe! Mulher desgraçada!

O SERVIDOR — Ela tinha medo de um oráculo dos

deuses.

ÉDIPO — O que ele anunciava?

O SERVIDOR — Que essa criança um dia mataria

seu pai.

ÉDIPO— Mas por que tu a entregaste a este homem?

O SERVIDOR — Tive piedade dela, mestre. Acreditei

que ele a levaria ao país de onde vinha. Ele te salvou a

vida, mas para os piores males! Se és realmente aquele

de quem ele fala, saibas que nasceste marcado pela

infelicidade.

ÉDIPO — Oh ai de mim! Então no final tudo seria verdade! Ah! Luz do dia, que eu te veja aqui pela última vez, já que me revelo a filho de quem não devia nascer, o esposo de quem não devia ser, o assassino de

quem não deveria matar!

SÓFOCLES. Édipo Rei. Porto Alegre: L&PM, 2011.

O trecho da obra de Sófocles, que expressa o núcleo da tragédia grega, revela o(a)

  1. condenação eterna dos homens pela prática injustificada do incesto
  2. legalismo estatal ao punir com a prisão perpétua o crime de parricídio
  3. busca pela explicação racional sobre os fatos até então desconhecidos.
  4. caráter antropomórfico dos deuses na medida em que imitavam os homens.
  5. impossibilidade de o homem fugir do destino predeterminado pelos deuses.
Gabarito
1.C 2.C 3.B 4.C 5.B
6.E 7.C 8.C 9.D 10.C
11.D 12.D 13.C 14.D 15.E

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