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Mimetismo

Lista de 08 exercícios de Biologia com gabarito sobre o tema Mimetismo com questões de Vestibulares.


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01. (UFRGS) Entre as adaptações da presa contra a predação, está o mimetismo. No mimetismo batesiano, uma espécie comestível mimetiza uma espécie não comestível, ou nociva.

Considere as seguintes afirmações, referentes à estabilidade desse tipo de mimetismo.

I - O predador que captura um indivíduo de uma espécie não comestível ou nociva evita qualquer presa de aparência semelhante.

II - O mímico evolui em direção à aparência de uma espécie não comestível mais depressa do que a espécie não comestível acumula diferenças em relação ao mímico.

III - O mímico deve ser de uma espécie menos comum que a espécie não comestível.

Quais estão corretas?

  1. Apenas I.
  2. Apenas II.
  3. Apenas I e III.
  4. Apenas II e III.
  5. I, II e III.

02. (UCPEL) Ao longo dos tempos, a relação predador-presa exigiu o aparecimento de certas características com a finalidade de o predador “enganar” a presa, e também a presa “enganar” o predador. A esse mecanismo denominamos de mimetismo. Pode se dizer, portanto, que o mimetismo (do grego mimetes = imitação) é a “arte de camuflagem”. Um tipo característico de mimetismo é o homocromático, através do qual o indivíduo imita a cor do meio onde reside com a finalidade de enganar o seu predador ou enganar a sua presa. Desta forma, assinale a alternativa que expresse exemplos de mimetismo homocrômico.

  1. Bicho-pau cuja cor permite sua camuflagem entre os ramos secos.
  2. Camelos cujos pelos permitem a camuflagem na areia do deserto.
  3. Borboleta-coruja em cujas asas existem manchas que lembram olhos de cojuras.
  4. Falcão americano que se mistura entre os abutres, confundindo-se com eles afim de aproximar-se da presa.
  5. Falsa-coral que possui peçonha, mas raramente consegue inoculá-la e, por isso tenta parecer-se com a coral verdadeira.

03. (Universidade de Taubaté) Alguns animais podem apresentar a capacidade de se confundir com o meio em que vivem, obtendo disso alguma vantagem, tanto como predador, que pode atacar uma presa sem ser visto, ou mesmo enquanto presa, que pode se esconder de modo mais eficiente de seu predador. Nesse sentido, o mimetismo e a camuflagem são exemplos notáveis dessa capacidade que várias espécies desenvolveram ao longo da sua evolução. Apesar de representarem definições relativamente subjetivas e sujeitas a casos intermediários, aceita-se o mimetismo e a camuflagem como estratégias distintas. Sobre esses mecanismos biológicos, leia as seguintes afirmações.

I. O mimetismo é batesiano quando os organismos, mímico e mimético, apresentam uma relação de semelhança na forma.

II. No mimetismo, um organismo busca ser identificado como outro; na camuflagem, um animal busca passar despercebido no ambiente e, com isso, não ser visto.

III. Há dois tipos de mimetismo: a Homocromia, em que o animal é da mesma cor do meio onde vive, e a Homotipia, em que o animal tem a forma de partes que compõem o meio.

IV. O mimetismo é mülleriano quando dois organismos, apesar de serem completamente diferentes, compartilham uma característica chave, como o mau-cheiro das borboletas Licoria e Helicorneus.

  1. Apenas I e II estão corretas.
  2. Apenas I e III estão corretas.
  3. Apenas I, II e III estão corretas.
  4. Apenas I e II e IV estão corretas.
  5. I, II, III e IV estão corretas.

04. (Enem 2014) O mimetismo é uma característica adaptativa que pode influenciar positivamente nas chances de sobrevivência. Nessa condição, uma espécie apresenta uma característica de outra espécie que a não comestível e/ou não palatável.

Como exemplo de seres que se utilizam dessa estratégia de sobrevivência, há

  1. o inseto cuja forma e coloração assemelham-se a folhas de arvores em estado de decomposição.
  2. a raposa-do-artico, que apresenta pelagens diferentes para a estação do inverno e estação do verso.
  3. o cavalo-marinho, que apresenta projeções no corpo que lembram as algas entre as quais eles vivem.
  4. a falsa-coral, que apresenta a coloração similar a da coral-verdadeira apesar de ser pouco peçonhenta.
  5. o camaleão, que muda a sua coloração assumindo as cores predominantes do local onde se encontra.

05. (UEL) Mimetismo é um termo utilizado em biologia, a partir da metade do século XIX, para designar um tipo de adaptação em que uma espécie possui características que evoluíram para se assemelhar com as de outra espécie. As observações do naturalista Henry Walter Bates, estudando borboletas na Amazônia, levaram ao desenvolvimento do conceito de mimetismo batesiano.

É correto afirmar que o mimetismo batesiano é uma adaptação em q

  1. a fêmea de algumas espécies de inseto é imitada por flores que se beneficiam da tentativa de cópula do macho para sua polinização.
  2. uma espécie apresenta características que a assemelham ao ambiente, dificultando sua localização por outras espécies com as quais interage.
  3. um modelo inofensivo é imitado por um predador para se aproximar o suficiente de sua presa a ponto de capturá-la.
  4. um modelo tóxico ou perigoso é imitado por espécies igualmente tóxicas ou perigosas.
  5. um modelo tóxico ou perigoso é imitado por espécies palatáveis ou inofensivas.

06. (Univaço) “Um amplo e variado conjunto de evidências mostra que interações ecológicas do tipo presa-predador tiveram um papel fundamental na história evolutiva de diferentes linhagens de seres vivos. A assimetria dessas interações impõe uma espécie de “corrida armamentista”: a seleção natural favorece predadores com sistemas de ataque que facilitam a exploração de suas vítimas, ao mesmo tempo em que favorece presas com sistemas de defesa que dificultam a ação de seus inimigos naturais.”

(FONTE: Ciência Hoje, maio/2012)

Há 150 anos, Henry Bates, naturalista inglês, descrevia as bases da teoria do Mimetismo, que oferece uma hipótese evolutiva bastante plausível sobre o processo de adaptação por seleção natural. Sob a ótica da presa, o mimetismo pode ser assim considerado porque:

  1. permite abrigar características morfológicas que dificultam a detecção ou o reconhecimento, o predador não detecta a presa.
  2. permite abrigar características que possibilitem a detecção, porém não é reconhecido por um item alimentar.
  3. permite introduzir um aumento da complexidade da teia alimentar.
  4. permite abrigar padrões anatômicos e de comportamento de espécies naturalmente impalatáveis.

07. (São Leopoldo) O mimetismo é uma estratégia de adaptação evolutiva, por meio do qual organismos diferentes exibem certas semelhanças, sempre com alguma vantagem para quem imita e, às vezes, também para quem é imitado. Dois naturalistas, o inglês Henry Bates e o alemão naturalizado brasileiro Fritz Muller, desenvolveram as respectivas teorias para explicar essa modalidade de adaptação evolutiva, donde os nomes mimetismo batesiano e mimetismo mulleriano.

Considere as seguintes situações:

I. duas espécies de borboleta de sabor/odor desagradável.

II. um camaleão que muda de cor para se parecer com uma folha.

III. uma falsa coral que se parece com uma coral-verdadeira.

O mimetismo batesiano e o mimetismo mulleriano estão contemplados, respectivamente, nas situações

  1. I e II.
  2. I e III.
  3. II e I.
  4. II e III.
  5. III e I.

08. (UFF) Mimetismo é uma artimanha dos animais para evitar predadores e existem dois tipos mais conhecidos. O primeiro é observado nas cobras-corais falsas, por exemplo, que imitam a coloração das cobras corais verdadeiras, cuja peçonha é altamente letal, o que leva os predadores a evitá-la devido ao grande risco de predar um animal de grande periculosidade. O segundo tipo é observado em algumas espécies de borboleta que são tóxicas ou possuem sabor desagradável ao paladar dos predadores e, ao imitarem umas às outras, reforçam o sinal de advertência.

Disponível em: https://www.ibb.unesp.br/#!/noticia/236/pesquisador-do-ibb-sugere-novo-tipo-de-mimetismo/. Acesso em: 12 nov. 2022.

O primeiro e o segundo tipos de mimetismos descritos são denominados, respectivamente, de mimetismo:

  1. Batesiano e Mülleriano.
  2. Dawiniano e Batesiano.
  3. Mülleriano e Batesiano.
  4. Mülleriano e Dawiniano.

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