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Idade Antiga

Lista de 09 exercícios de História com gabarito sobre o tema Idade Antiga com questões da UFPR.


Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Idade Antiga.




01. (UFPR 2020) Para assegurar a ordem entre os conquistados, os romanos tinham que manter postos avançados e acampamentos militares espalhados pelo território imperial. Era preciso alimentar e armar os soldados onde estivessem.

(FUNARI, Pedro P. A. Grécia e Roma. São Paulo: Editora Contexto, 2001, p. 91.)

Sobre o exército romano, no período imperial, é correto afirmar:

  1. Foi decisivo nas conquistas territoriais durante o período republicano, perdendo seu prestígio durante o período imperial.
  2. Permaneceu distante das atividades de manutenção das fronteiras dos territórios.
  3. Deixou de exercer sua influência no governo após as reformas de Augusto.
  4. Desempenhou diferentes papéis administrativos e econômicos na manutenção do poder imperial.
  5. Era limitado em tamanho, o que refletiu num papel político secundário.

02. (UFPR 2019) Leia o trecho abaixo, escrito por Agostinho de Hipona (354-430) em 410, sobre a devastação de Roma:

Não, irmãos, não nego o que ocorreu em Roma. Coisas horríveis nos são anunciadas: devastação, incêndios, rapinas, mortes e tormentos de homens. É verdade. Ouvimos muitos relatos, gememos e muito choramos por tudo isso, não podemos consolarnos ante tantas desgraças que se abateram sobre a cidade.

(Santo Agostinho. Sermão sobre a devastação de Roma. Tradução de Jean Lauand. Disponível em: . Acesso em 11 de agosto de 2018.)

Considerando os conhecimentos sobre a história do Império Romano (27 a.C. – 476 d.C.) e as informações do trecho acima, assinale a alternativa que situa o contexto histórico em que ocorreram os problemas relatados sobre Roma e a sua consequência para o Império, entre os séculos IV e V.

  1. Trata-se do contexto das invasões dos povos visigodos, sendo uma das causas do final do Império Romano do Oriente.
  2. Trata-se do contexto dos saques de povos vândalos, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano-Germânico.
  3. Trata-se do contexto das pilhagens de povos ostrogodos, sendo uma das causas do final do Império Bizantino.
  4. Trata-se do contexto das incorporações de povos vikings, sendo uma das causas do final do Sacro Império Romano do Oriente.
  5. Trata-se do contexto das invasões de povos bárbaros, sendo uma das causas do final do Império Romano do Ocidente.

03. (UFPR 2019) Leia o texto a seguir:

Foi a República Romana que primeiro uniu a grande propriedade agrícola com a escravidão em grupos no interior em maior escala. O advento da escravidão como um modo de produção organizado inaugurou – como na Grécia – a fase clássica que distinguia a civilização romana, o apogeu de seu poder e de sua cultura. Mas enquanto na Grécia isso havia coincidido com a estabilização da pequena agricultura e de um compacto corpo de cidadãos, em Roma foi sistematizado por uma aristocracia urbana a qual já gozava de um domínio social e econômico sobre a cidade. O resultado foi a nova instituição rural do latifundium escravo extensivo. A mão de obra para as enormes explorações que emergiam do século III a.C. em diante era abastecida pela espetacular série de campanhas que deu a Roma o poder sobre o mundo mediterrâneo.

(ANDERSON, Perry. Passagens da antiguidade ao feudalismo. São Paulo: Brasiliense, 1995, p. 58.)

Tendo como alvo a República Romana, assinale a alternativa correta.

  1. A desestruturação agrária em Roma, que estabeleceu sistemas de latifúndios, beneficiou os grupos empobrecidos, uma vez que estes podiam abandonar o campo e se estabelecer em cidades.
  2. As guerras constantes ajudaram as classes dominantes da Roma republicana a desviar a atenção dos problemas fundiários derivados do latifundium nos séculos seguintes.
  3. Foi por meio da intervenção dos irmãos Graco que o problema da reforma agrária foi resolvido no século II, pois os poderes políticos foram transplantados ao senado e, assim, Roma viu mais um século de paz.
  4. Os tribunos da plebe tiveram um papel importante no processo da reforma agrária romana, possibilitando a transformação do modo de vida de maneira a permitir que todo pequeno agricultor transformasse sua propriedade em um Domus.
  5. O domínio social e econômico das cidades provinha de delicada relação entre a manutenção de sistemas agrários em que a mão de obra escrava era aproveitada de forma esporádica e a utilização ocasional de grandes extensões de terra.

04. (UFPR 2015) Tendo em vista diferentes contextos históricos em que predominou a escravidão, identifique como verdadeiras (V) ou falsas (F) as seguintes afirmativas que comparam a escravidão na Roma antiga e a escravidão no período colonial da América portuguesa:

( ) Na Roma antiga os escravos eram mercadorias obtidas no comércio triangular, enquanto que no período colonial brasileiro os escravos eram prisioneiros de guerra ou apreendidos por motivo de dívida.

( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, os escravos obedeciam a uma hierarquia de funções, sendo utilizados para vários tipos de atividades – afazeres domésticos, comércio e trabalho na agricultura.

( ) Tanto no período antigo de Roma quanto no período colonial brasileiro, a escravidão era considerada uma realidade natural, justificada por pensadores e por sacerdotes, mas também era questionada por opositores da escravidão dentro das próprias elites.

( ) Na Roma antiga, as rebeliões de escravos eram raras, pois eles viviam em boas condições e tinham a compra da alforria facilitada, enquanto que no período colonial brasileiro, as rebeliões eram constantes devido às condições desumanas de tratamento e impossibilidade de alforria.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta, de cima para baixo.

  1. F – V – F – V.
  2. F – V – V – F.
  3. V – F – F – V.
  4. V – V – F – F.
  5. F – F – V – V.

05. (UFPR 2015) Considere o texto abaixo:

“O surgimento das moedas liga-se (...) a três transformações culturais notáveis da Grécia nos idos do século VII a.C. (...): o desenvolvimento da pólis (...) e da vida política (...), a complexificação crescente das trocas comerciais (...) [e] a alfabetização.”

FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade Clássica: a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995, p. 50.

A partir do excerto acima e dos conhecimentos sobre a Grécia antiga, assinale a alternativa que relaciona corretamente a pólis, a expansão grega e o desenvolvimento das moedas.

  1. A pólis desenvolveu-se como uma cidade fortificada, caracterizando a ocupação da Magna Grécia por Esparta. A expansão grega ocorre devido à insuficiência de escravos nas cidades-Estado. Nas guerras realizadas no Mediterrâneo, milhares de prisioneiros foram feitos escravos e vendidos nas colônias gregas, o que intensificou a circulação de moedas.
  2. A pólis era um tipo específico de organização social encontrada em Atenas e Esparta. No período em questão, essas duas cidades-Estado rivalizaram-se na expansão territorial, gerando a Guerra do Peloponeso. Ao final deste conflito, os atenienses derrotados fundaram colônias em regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, aumentando a circulação de moedas.
  3. A pólis foi a principal forma de organização social na Grécia, constituindo-se em cidades autônomas com governos e leis próprias. No século VII a.C., com o aumento demográfico e a concentração latifundiária, houve a expansão grega para regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, causando intensa circulação de moedas para o comércio marítimo e terrestre.
  4. A pólis surgiu como solução para os conflitos entre Esparta e Atenas pelo domínio do restante da Grécia, constituindo-se como cidade autônoma fortificada, cujo isolamento a protegia de agressões. Isso permitiu a expansão comercial marítima de Atenas pelo Mediterrâneo, levando à formação de colônias e ao aumento da circulação de moedas nas trocas comerciais.
  5. A pólis era um tipo de cidade-Estado que se desenvolveu em decorrência da expansão comercial grega, ocasionando a fundação de colônias na Magna Grécia. Por conta de seu caráter autônomo, algumas cidades-Estado uniram-se na Liga de Delos para conquistar territórios no Mediterrâneo, gerando aumento na atividade comercial grega e o uso de moedas.

06. (UFPR 2014) Sobre a religião da Roma Antiga, considere as afirmativas abaixo:

1. Os Jogos Olímpicos eram a principal cerimônia pública de adoração aos deuses, com a consagração de atletas de diversas partes do domínio romano, representando as mais diferentes divindades dos territórios conquistados.

2. Roma Antiga era politeísta, com deuses antropomórficos incorporados de povos conquistados, especialmente dos gregos. A expansão do domínio romano promoveu a coexistência dessa religião com religiões locais que não conflitassem com os rituais romanos.

3. Havia dois tipos de cultos: os promovidos pelo Estado romano, que dedicava rituais, festivais e templos aos grandes deuses, e o culto doméstico, voltado para antepassados e espíritos domésticos (denominados Lares).

4. O fim da pax romana ocorreu com a expansão do cristianismo, que substituiu o culto doméstico romano pelo monoteísmo, promovendo contestação do poder do Imperador entre os cidadãos romanos.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente as afirmativas 1, 2 e 3 são verdadeiras.
  2. Somente as afirmativas 2, 3 e 4 são verdadeiras.
  3. Somente as afirmativas 1 e 4 são verdadeiras.
  4. Somente as afirmativas 2 e 3 são verdadeiras.
  5. Somente as afirmativas 2 e 4 são verdadeiras.

07. (UFPR 2013) Considere as seguintes afirmativas que comparam o sistema republicano da Roma Antiga com o sistema republicano brasileiro atual:

1. Uma das principais diferenças entre o sistema republicano moderno e o sistema republicano romano antigo refere-se à incorporação feita pelo sistema atual da divisão de poderes (Executivo, Legislativo e Judiciário), defendida por pensadores iluministas para conter regimes absolutistas.

2. O sistema republicano romano antigo constituiu uma representatividade ampla e igualitária para patrícios e plebeus, cujo modelo foi adotado pelos sistemas republicanos modernos, que inspiraram o modelo brasileiro.

3. O Senado vigente na república romana antiga era composto por membros vitalícios, que exerceram grande poder legislativo e executivo, e representou os interesses de uma parcela da população (os patrícios), enquanto o Senado brasileiro atual pertence ao poder legislativo, sendo eleito por sufrágio universal direto para mandatos de tempo limitado.

4. Em ambos os casos, a república foi instituída para substituir uma monarquia e inicialmente conferiu poder a uma restrita parcela da população, em sua maioria proprietária de terras, deixando boa parte da população sem acesso direto à representatividade no poder.

Assinale a alternativa correta.

  1. Somente a afirmativa 2 é verdadeira.
  2. Somente as afirmativas 1, 3 e 4 são verdadeiras.
  3. Somente as afirmativas 1 e 2 são verdadeiras.
  4. Somente as afirmativas 3 e 4 são verdadeiras.
  5. Somente as afirmativas 1, 2 e 4 são verdadeiras.

08. (UFPR 2012) Sobre o período helenístico (séculos IV a II a.C.) é correto afirmar:

  1. Com a rápida conquista territorial feita pelos macedônios, liderados especialmente por Alexandre Magno, houve a difusão da cultura grega do Egito até a Índia, por meio da adoção da koiné, uma variante mais simples do grego. Ocorreu a fusão entre culturas orientais e a cultura grega, além da construção de polos culturais, como Alexandria. Esse período deixou uma influência duradoura, que se manteve também dentro dos limites do Império Romano.
  2. Foi um longo período de desenvolvimento econômico, em que a agricultura foi incentivada por todos os territórios conquistados por Alexandre Magno. O objetivo desse imperador era rivalizar com o Império Romano, estabelecendo em Alexandria um governo despótico e centralizador. Nesse período, a cultura grega se expandiu do Egito até a China.
  3. Foi marcado pelas conquistas de Alexandre Magno, que teve dificuldades em expandir o seu governo, por conta da resistência dos romanos e dos persas. Apesar de ter reinado por décadas, Alexandre Magno não conseguiu manter a independência grega, perdendo seus territórios para o nascente Império Romano.
  4. Foi um período de decadência cultural, em que manifestações culturais gregas misturaram-se a influências de outras culturas conquistadas pelos exércitos de Alexandre Magno. Devido ao seu rápido crescimento, o império helenístico permitiu que as culturas e costumes locais se preservassem em troca de lealdade política. Isso levou ao fim da língua, da filosofia, do teatro e da arquitetura gregas.
  5. Foi uma era de violência endêmica e de escravidão dos povos conquistados por Alexandre Magno, o que explica sua breve duração. Logo após a morte de Alexandre, o império se dividiu e foi conquistado pelos persas. Dessa forma, o projeto de difusão da cultura grega foi abandonado, deixando alguns poucos monumentos e bibliotecas pelo Oriente.

09. (UFPR 2009) No ano 313 d.C., o imperador Constantino reconheceu o cristianismo como a religião oficial do Império Romano, por meio do Édito de Milão. Sobre o cristianismo na Antiguidade, é INCORRETO afirmar:

  1. Os primeiros cristãos sofreram grandes perseguições por motivos políticos.
  2. Por serem politeístas, os romanos inicialmente resistiram em aceitar o monoteísmo cristão.
  3. Durante a Antigüidade, ocorreram conversões ao cristianismo de muitos povos chamados “bárbaros”.
  4. No início de sua formação, a Igreja Cristã baseou sua estrutura na organização do Império Romano, reproduzindo também sua divisão de poder.
  5. A partir do Édito de Milão, ficou estabelecido que somente autoridades religiosas poderiam determinar os rumos da Igreja.