Império Bizantino
Lista de 2 exercícios de História com gabarito sobre o tema Império Bizantino com questões do Enem.
Você pode conferir as videoaulas, conteúdo de teoria, e mais questões sobre o tema Império Bizantino.
01. (Enem Digital 2020) Constantinopla, aquela cidade vasta e esplêndida, com toda a sua riqueza, sua ativa população de mercadores e artesãos, seus cortesãos em seus mantos civis e as grandes damas ricamente vestidas e adornadas, com seus séquitos de eunucos e escravos, despertaram nos cruzados um grande desdém, mesclado a um desconfortável sentimento de inferioridade.
RUNCIMAN, S. A Primeira Cruzada e a fundação do Reino de Jerusalém. Rio de Janeiro: Imago, 2003 (adaptado).
A reação dos europeus quando defrontados com essa cidade ocorreu em função das diferenças entre Oriente e Ocidente quanto aos(às)
- modos de organização e participação política.
- níveis de disciplina e poderio bélico do exército.
- representações e práticas de devoção politeístas.
- dinâmicas econômicas e culturais da vida urbana.
- formas de individualização e desenvolvimento pessoal.
02. (Enem PPL 2014) Veneza, emergindo obscuramente ao longo do início da Idade Média das águas às quais devia sua imunidade a ataques, era nominalmente submetida ao Império Bizantino, mas, na prática, era uma cidade-estado independente na altura do século X. Veneza era única na cristandade por ser uma comunidade comercial: "Essa gente não lavra, semeia ou colhe uvas", como um surpreso observador do século XI constatou. Comerciantes venezianos puderam negociar termos favoráveis para comerciar com Constantinopla, mas também se relacionaram com mercadores do islã.
FLETCHER, R. A cruz e o crescente: cristianismo e islã, de Maomé à Reforma. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2004
A expansão das atividades de trocas na Baixa Idade Média, dinamizadas por centros como Veneza, reflete o(a)
- importância das cidades comerciais.
- integração entre a cidade e o campo.
- dinamismo econômico da Igreja cristã.
- controle da atividade comercial pela nobreza feudal.
- ação reguladora dos imperadores durante as trocas comerciais.