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Geografia Econômica

Lista de 19 exercícios de Geografia com gabarito sobre o tema Geografia Econômica com questões do Enem.






1. (Enem PPL 2019) Tal como foi concebido, o desenvolvimento da Amazônia pressupunha o desmatamento. Muitas forças foram envolvidas e constituíram uma teia de múltiplos interesses: as instituições financeiras internacionais, a tecnocracia militar e civil, as elites regionais e nacionais, as corporações transnacionais, os madeireiros, os colonos sem terra e os garimpeiros.

SANTOS, L. G. Politizar as novas tecnologias: o impacto sociotécnico da informação digital e genética. São Paulo: Editora 34, 2003 (adaptado).

O modo de exploração descrito opõe-se a um modelo de desenvolvimento que

  1. gera empregos formais.
  2. possibilita lucros imediatos.
  3. maximiza atividades de extração.
  4. reitera a dependência econômica.
  5. promove a conservação de recursos.

2. (Enem 2019) A reestruturação global da indústria, condicionada pelas estratégias de gestão global da cadeia de valor dos grandes grupos transnacionais, promoveu um forte deslocamento do processo produtivo, até mesmo de plantas industriais inteiras, e redirecionou os fluxos de producão e de investimento. Entretanto, o aumento da participação dos países em desenvolvimento no produto global deu-se de forma bastante assimétrica quando se compara o dinamismo dos países do leste asiático com o dos demais países, sobretudo os latino-americanos, no período 1980-2000

SARTI, F.; HIRATUKA, C. Indústria mundial: mudanças e tendências recentes. Campinas: Unicamp, n. 186, dez. 2010

A dinâmica de transformação da geografia das industrias descrita expõe a complementaridade entre dispersão espacial e

  1. autonomia tecnológica.
  2. crises de abastecimento.
  3. descentralizacão politica.
  4. concentração econômica.
  5. compartilhamento de lucras.

3. (Enem 2018) Em algumas línguas de Moçambique não existe a palavra “pobre”. O indivíduo é pobre quando não tem parentes. A pobreza é a solidão, a ruptura das relações familiares que, na sociedade rural, servem de apoio à sobrevivência. Os consultores internacionais, especialistas em elaborar relatórios sobre a miséria, talvez não tenham em conta o impacto dramático da destruição dos laços familiares e das relações de entreajuda. Nações inteiras estão tornando-se “órfãs”, e a mendicidade parece ser a única via de uma agonizante sobrevivência.

COUTO, M. E se Obama fosse africano? & outras intervenções. Portugal: Caminho, 2009 (adaptado).

Em uma leitura que extrapola a esfera econômica, o autor associa o acirramento da pobreza à

  1. afirmação das origens ancestrais.
  2. fragilização das redes de sociabilidade.
  3. padronização das políticas educacionais.
  4. fragmentação das propriedades agrícolas.
  5. globalização das tecnologias de comunicação.

4. (Enem 2018) No início da década de 1990, dois biólogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente aceito de “produção sustentável” que previa quantos indivíduos de cada espécie poderiam ser caçados de forma sustentável baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto Juruá tinham um modelo diferente: a quem lhes afirmava que estavam caçando acima do sustentável (dentro do modelo), eles diziam que não, que o nível da caça dependia da existência de áreas de refúgio em que ninguém caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo batizado de “fonte-ralo” proposto dez anos após o primeiro por Novaro, Bodmer e o próprio Redford e que suplantou o modelo anterior.

CUNHA, M. C. Revista USP, n. 75, set.-nov. 2007.

No contexto da produção científlca, a necessidade de reconstrução desse modelo, conforme exposto no texto, foi determinada pelo confronto com um(a)

  1. conclusão operacional obtida por lógica dedutiva.
  2. visão de mundo marcada por preconceitos morais.
  3. hábito social condicionado pela religiosidade popular.
  4. conhecimento empírico apropriado pelo senso comum.
  5. padrão de preservação construído por experimentação dirigida.

5. (Enem 2014) Ao deflagrar-se a crise mundial de 1929, a situação da economia cafeeira se apresentava como se segue. A produção, que se encontrava em altos nı́veis, teria que seguir crescendo, pois os produtores haviam continuado a expandir as plantações até aquele momento. Com efeito, a produção máxima seria alcançada em 1933, ou seja, no ponto mais baixo da depressão, como reflexo das grandes plantações de 1927- 1928. Entretanto, era totalmente impossı́vel obter crédito no exterior para financiar a retenção de novos estoques, pois o mercado internacional de capitais se encontrava em profunda depressão, e o crédito do governo desaparecera com a evaporação das reservas.

FURTADO, C. Formação econômica do Brasil. São Paulo: Cia. Editora Nacional, 1997 (adaptado)

Uma resposta do Estado brasileiro à conjuntura econômica mencionada foi o(a)

  1. atração de empresas estrangeiras.
  2. reformulação do sistema fundiário.
  3. incremento da mão de obra imigrante.
  4. desenvolvimento de polı́tica industrial.
  5. financiamento de pequenos agricultores.

6. (Enem 2018) Os países industriais adotaram uma concepção diferente das relações familiares e do lugar da fecundidade na vida familiar e social. A preocupação de garantir uma transmissão integral das vantagens econômicas e sociais adquiridas tem como resultado uma ação voluntária de limitação do número de nascimentos.

GEORGE, P Panorama do mundo atual. São Paulo: Difusão Européia do Livro, 1968 (adaptado).

Em meados do século XX, o fenômeno social descrito contribuiu para o processo europeu de

  1. estabilização da pirâmide etária.
  2. conclusão da transição demográfica.
  3. contenção da entrada de imigrantes.
  4. elevação do crescimento vegetativo.
  5. formação de espaços superpovoados.

7. (Enem 2018) Os portos sempre foram respostas ao comércio praticado em grande volume, que se dá via marítima, lacustre e fluvial, e sofreram adaptações, ou modernizações, de acordo com um conjunto de fatores que vão desde a sua localização privilegiada frente a extensas hinterlândias, passando por sua conectividade com modernas redes de transportes que garantam acessibilidade, associados, no atual momento, à tecnologia, que os transformam em pontas de lança de uma economia globalizada que comprime o tempo em nome da produtividade e da competitividade.

ROCHA NETO, J. M.; CRAVIDÃO, F. D. Portos no contexto do meio técnico. Mercator, n. 2, maio-ago. 2014 (adaptado)

Uma mudança que permitiu aos portos adequarem-se às novas necessidades comerciais apontadas no texto foi a

  1. intensificação do uso de contêineres.
  2. compactação das áreas de estocagem.
  3. burocratização dos serviços de alfândega.
  4. redução da profundidade dos atracadouros.
  5. superação da especialização dos cargueiros.

8. (Enem 2018) Foi-se o tempo em que era possível mostrar um mundo econômico organizado em camadas bem definidas, onde grandes centros urbanos se ligavam, por si próprios, a economias adjacentes “lentas”, com o ritmo muito mais rápido do comércio e das finanças de longo alcance. Hoje tudo ocorre como se essas camadas sobrepostas estivessem mescladas e interpermeadas.

Interdependências de curto e longo alcance não podem mais ser separadas umas das outras.(Enem 2018)

BRENNER, N. A globalização como reterritorialização. Cadernos Metrópole, n. 24, jul.-dez. 2010 (adaptado).

A maior complexidade dos espaços urbanos contemporâneos ressaltada no texto explica-se pela

  1. expansão de áreas metropolitanas.
  2. emancipação de novos municípios.
  3. consolidação de domínios jurídicos.
  4. articulação de redes multiescalares.
  5. redefinição de regiões administrativas.

9. (Enem 2014) O jovem espanhol Daniel se sente perdido. Seu diploma de desenhista industrial e seu alto conhecimento de inglês devem ajudá-lo a tomar um rumo. Mas a taxa de desemprego, que supera 52% entre os que têm menos de 25 anos, o desnorteia. Ele está convencido de que seu futuro profissional não está na Espanha, como o de, pelo menos, 120 mil conterrâneos que emigraram nos últimos dois anos.

O irmão dele, que é engenheiro-agrônomo, conseguiu emprego no Chile. Atualmente, Daniel participa de uma “oficina de procura de emprego”em paı́ses como Brasil, Alemanha e China. A oficina é oferecida por uma universidade espanhola.

GUILAYN, P. Na Espanha, universidade ensina a emigrar. O Globo, 17 fev. 2013 (adaptado).

A situação ilustra uma crise econômica que implica

  1. valorização do trabalho fabril.
  2. expansão dos recursos tecnológicos.
  3. exportação de mão de obra qualificada.
  4. diversificação dos mercados produtivos.
  5. intensificação dos intercâmbios estudantis.

10. (Enem 2013) Na produção social que os homens realizam, eles entram em determinadas relações indispensáveis e independentes de sua vontade; tais relações de produção correspondem a um estágio definido de desenvolvimento das suas forças materiais de produção. A totalidade dessas relações constitui a estrutura econômica da sociedade - fundamento real, sobre o qual se erguem as superestruturas polı́tica e jurı́dica, e ao qual correspondem determinadas formas de consciência social.

MARX, K. Prefácio à Crı́tica da economia polı́tica. In: MARX, K.; ENGELS, F. Textos 3. São Paulo: Edições Sociais, 1977 (adaptado).

Para o autor, a relação entre economia e polı́tica estabelecida no sistema capitalista faz com que

  1. o proletariado seja contemplado pelo processo de mais-valia.
  2. o trabalho se constitua como o fundamento real da produção material.
  3. a consolidação das forças produtivas seja compatı́vel com o progresso humano.
  4. a autonomia da sociedade civil seja proporcional ao desenvolvimento econômico.
  5. a burguesia revolucione o processo social de formação da consciência de classe.

11. (Enem 2013) Disneylândia

Multinacionais japonesas instalam empresas em

Hong-Kong

E produzem com matéria-prima brasileira

Para competir no mercado americano

(...)

Pilhas americanas alimentam eletrodomésticos ingleses na Nova Guiné

Gasolina árabe alimenta automóveis americanos na

África do Sul

(...)

Crianças iraquianas fugidas da guerra

Não obtêm visto no consulado americano do

Egito

Para entrarem na Disneylândia

ANTUNES, A. Disponı́vel em: www.radio.uol.com.br. Acesso em: 3 fev. 2013 (fragmento).

Na canção, ressalta-se a coexistência, no contexto internacional atual, das seguintes situações:

  1. Acirramento do controle alfandegário e estı́mulo ao capital especulativo.
  2. Ampliação das trocas econômicas e seletividade dos fluxos populacionais.
  3. Intensificação do controle informacional e adoção de barreiras fitossanitárias.
  4. Aumento da circulação mercantil e desregulamentação do sistema financeiro.
  5. Expansão do protecionismo comercial e descaracterização de identidades nacionais.

12. (Enem 2012) A soma do tempo gasto por todos os navios de carga na espera para atracar no porto de Santos é igual a 11 anos - isso, contando somente o intervalo de janeiro a outubro de 2011. O problema não foi registrado somente neste ano. Desde 2006 a perda de tempo supera uma década.

Folha de S. Paulo, 25 dez. 2011 (adaptado).

A situação descrita gera consequências em cadeia, tanto para a produção quanto para o transporte. No que se refere à territorialização da produção no Brasil contemporâneo, uma dessas consequências é a

  1. realocação das exportações para o modal aéreo em função da rapidez.
  2. dispersão dos serviços financeiros em função da busca de novos pontos de importação.
  3. redução da exportação de gêneros agrı́colas em função da dificuldade para o escoamento.
  4. priorização do comércio com paı́ses vizinhos em função da existência de fronteiras terrestres.
  5. estagnação da indústria de alta tecnologia em função da concentração de investimentos na infraestrutura de circulação.

13. (Enem 2011) Uma empresa norte-americana de bioenergia está expandindo suas operações para o Brasil para explorar o mercado de pinhão manso. Com sede na Califórnia, a empresa desenvolveu sementes hı́bridas de pinhão manso, oleaginosa utilizada hoje na produção de biodiesel e de querosene de aviação.

MAGOSSI, E. O Estado de São Paulo. 19 maio 2011 (adaptado).

A partir do texto, a melhoria agronômica das sementes de pinhão manso abre para o Brasil a oportunidade econômica de

  1. ampliar as regiões produtoras pela adaptação do cultivo a diferentes condições climáticas.
  2. beneficiar os pequenos produtores camponeses de óleo pela venda direta ao varejo.
  3. abandonar a energia automotiva derivada do petróleo em favor de fontes alternativas.
  4. baratear cultivos alimentares substituı́dos pelas culturas energéticas de valor econômico superior.
  5. reduzir o impacto ambiental pela não emissão de gases do efeito estufa para a atmosfera.

14. (Enem 2011) O acidente nuclear de Chernobyl revela brutalmente os limites dos poderes técnicos-cientı́ficos da humanidade e as “marchas-à- ré”que a “natureza”nos pode reservar. É evidente que uma gestão mais coletiva se impõe para orientar as ciências e as técnicas em direção a finalidades mais humanas.

GUATTARI, F. As três ecologias. São Paulo: Papirus, 1995 (adaptado).

O texto trata do aparato técnico-cientı́fico e suas consequências para a humanidade, propondo que esse desenvolvimento

  1. defina seus projetos a partir dos interesses coletivos.
  2. guie-se por interesses econômicos, prescritos pela lógica do mercado.
  3. priorize a evolução da tecnologia, se apropriando da natureza.
  4. promova a separação entre natureza e sociedade tecnológica.
  5. tenha gestão própria, com o objetivo de melhor apropriação da natureza.

15. (Enem 2011) Os chineses não atrelam nenhuma condição para efetuar investimentos nos paı́ses africanos. Outro ponto interessante é a venda e compra de grandes somas de áreas, posteriormente cercadas. Por se tratar de paı́ses instáveis e com governos ainda não consolidados, teme-se que algumas nações da África tornem-se literalmente protetorados.

BRANCOLI, F. China e os novos investimentos na África: neocolonialismo ou mudanças na arquitetura global? Disponı́vel em: http://opiniaoenoticia.com.br. Acesso em: 29 abr. 2010 (adaptado).

A presença econômica da China em vastas áreas do globo é uma realidade do século XXI. A partir do texto, como é possı́vel caracterizar a relação econômica da China com o continente africano?

  1. Pela presença de órgãos econômicos internacionais como o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial, que restringem os investimentos chineses, uma vez que estes não se preocupam com a preservação do meio ambiente.
  2. Pela ação de ONGs (Organizações Não Governamentais) que limitam os investimentos estatais chineses, uma vez que estes se mostram desinteressados em relação aos problemas sociais africanos.
  3. Pela aliança com os capitais e investimentos diretos realizados pelos paı́ses ocidentais, promovendo o crescimento econômico de algumas regiões desse continente.
  4. Pela presença cada vez maior de investimentos diretos, o que pode representar uma ameaça à soberania dos paı́ses africanos ou manipulação das ações destes governos em favor dos grandes projetos.
  5. Pela presença de um número cada vez maior de diplomatas, o que pode levar à formação de um Mercado Comum Sino-Africano, ameaçando os interesses ocidentais.

16. (Enem 2010) No dia 28 de fevereiro de 1985, era inaugurada a Estrada de Ferro Carajás, pertencente e diretamente operada pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), na região Norte do paı́s, ligando o interior ao principal porto da região, em São Luı́s. Por seus, aproximadamente, 900 quilômetros de linha, passam, hoje, 5353 vagões e 100 locomotivas.

Dı́sponivel em: http://www.transportes.gov.br. Acesso em 27 jul. 2010 (adaptado).

A ferrovia em questão é de extrema importância para a logı́stica do setor primário da economia brasileira, em especial para porções dos estados do Pará e Maranhão. Um argumento que destaca a importância estratégica dessa porção do território é a

  1. produção de energia para as principais áreas industriais do paı́s.
  2. produção sustentável de recursos minerais não metálicos.
  3. capacidade de produção de minerais metálicos.
  4. logı́stica de importação de matérias-primas industriais.
  5. produção de recursos minerais energéticos.

17. (Enem 2010) Os tropeiros foram figuras decisivas na formação de vilarejos e cidades do Brasil colonial. A palavra tropeiro vem de “tropa”que, no passado, se referia ao conjunto de homens que transportava gado e mercadoria. Por volta do século XVIII, muita coisa era levada de um lugar a outro no lombo de mulas. O tropeirismo acabou associado à atividade mineradora, cujo auge foi a exploração de ouro em Minas Gerais e, mais tarde, em Goiás. A extração de pedras preciosas também atraiu grandes contingentes populacionais para as novas áreas e, por isso, era cada vez mais necessário dispor de alimentos e produtos básicos. A alimentação dos tropeiros era constituı́da por toucinho, feijão preto, farinha, pimenta-do-reino, café, fubá e coité (um molho de vinagre com fruto cáustico espremido). Nos pousos, os tropeiros comiam feijão quase sem molho com pedaços de carne de sol e toucinho, que era servido com farofa e couve picada. O feijão tropeiro é um dos pratos tı́picos da cozinha mineira e recebe esse nome porque era preparado pelos cozinheiros das tropas que conduziam o gado.

Disponı́vel em http://www.tribunadoplanalto.com.br. Acesso em: 27 nov. 2008.

A criação do feijão tropeiro na culinária brasileira está relacionada à

  1. atividade comercial exercida pelos homens que trabalhavam nas minas.
  2. atividade culinária exercida pelos moradores cozinheiros que viviam nas regiões das minas.
  3. atividade mercantil exercida pelos homens que transportavam gado e mercadoria.
  4. atividade agropecuária exercida pelos tropeiros que necessitavam dispor de alimentos.
  5. atividade mineradora exercida pelos tropeiros no auge da exploração do ouro.

18. (Enem 2009) A formação dos Estados foi certamente distinta na Europa, na América Latina, na África e na Ásia. Os Estados atuais, em especial na América Latina - onde as instituições das populações locais existentes à época da conquista ou foram eliminadas, como no caso do México e do Peru, ou eram frágeis, como no caso do Brasil -, são o resultado, em geral, da evolução do transplante de instituições europeias feito pelas metrópoles para suas colônias. Na África, as colônias tiveram fronteiras arbitrariamente traçadas, separando etnias, idiomas e tradições, que, mais tarde, sobreviveram ao processo de descolonização, dando razão para conflitos que, muitas vezes, têm sua verdadeira origem em disputas pela exploração de recursos naturais. Na Ásia, a colonização europeia se fez de forma mais indireta e encontrou sistemas polı́ticos e administrativos mais sofisticados, aos quais se superpôs. Hoje, aquelas formas anteriores de organização, ou pelo menos seu espı́rito, sobrevivem nas organizações polı́ticas do Estado asiático.

GUIMARÃES, S. P. Nação, nacionalismo, Estado. Estudos Avançados. São Paulo: EdUSP, v. 22, n. o 62, jan.- abr. 2008 (adaptado).

Relacionando as informações ao contexto histórico e geográfico por elas evocado, assinale a opção correta acerca do processo de formação socioeconômica dos continentes mencionados no texto.

  1. Devido à falta de recursos naturais a serem explorados no Brasil, conflitos étnicos e culturais como os ocorridos na África estiveram ausentes no perı́odo da independência e formação do Estado brasileiro.
  2. A maior distinção entre os processos histórico formativos dos continentes citados é a que se estabelece entre colonizador e colonizado, ou seja, entre a Europa e os demais.
  3. À época das conquistas, a América Latina, a África e a Ásia tinham sistemas polı́ticos e administrativos muito mais sofisticados que aqueles que lhes foram impostos pelo colonizador.
  4. Comparadas ao México e ao Peru, as instituições brasileiras, por terem sido eliminadas à época da conquista, sofreram mais influência dos modelos institucionais europeus.
  5. O modelo histórico da formação do Estado asiático equipara-se ao brasileiro, pois em ambos se manteve o espı́rito das formas de organização anteriores à conquista.

19. (Enem 2009) A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na distribuição das atividades econômicas e da população sobre o território brasileiro, com reflexos no PIB por habitante.


A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na distribuição das atividades econômicas e da população sobre o território brasileiro, com reflexos no PIB por habitante.

A partir do mapa apresentado, é possível inferir que nas últimas décadas do século XX, registraram-se processos que resultaram em transformações na distribuição das atividades econômicas e da população sobre o território brasileiro, com reflexos no PIB por habitante. Assim,

  1. as desigualdades econômicas existentes entre regiões brasileiras desapareceram, tendo em vista a modernização tecnológica e o crescimento vivido pelo paı́s.
  2. os novos fluxos migratórios instaurados em direção ao Norte e ao Centro-Oeste do paı́s prejudicaram o desenvolvimento socioeconômico dessas regiões, incapazes de atender ao crescimento da demanda por postos de trabalho.
  3. o Sudeste brasileiro deixou de ser a região com o maior PIB industrial a partir do processo de desconcentração espacial do setor, em direção a outras regiões do paı́s.
  4. o avanço da fronteira econômica sobre os estados da região Norte e do Centro-Oeste resultou no desenvolvimento e na introdução de novas atividades econômicas, tanto nos setores primário e secundário, como no terciário.
  5. o Nordeste tem vivido, ao contrário do restante do paı́s, um perı́odo de retração econômica, como consequência da falta de investimentos no setor industrial com base na moderna tecnologia.

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