Ora, Ora

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Verifica-se a influência dessa vanguarda artística nos seguintes versos do poeta português Fernando Pessoa:

Questões de Conhecimentos Gerais Unesp 2021-1


Futurismo. O Manifesto Futurista, de autoria do poeta italiano Filippo Tommaso Marinetti (1876-1944), foi publicado em Paris em 1909. Nesse manifesto, Marinetti declara a raiz italiana da nova estética: “queremos libertar esse país (a Itália) de sua fétida gangrena de professores, arqueólogos, cicerones e antiquários”. Falando da Itália para o mundo, o Futurismo coloca-se contra o “passadismo” burguês e o tradicionalismo cultural. A exaltação da máquina e da “beleza da velocidade”, associada ao elogio da técnica e da ciência, torna-se emblemática da nova atitude estética e política.

(https://enciclopedia.itaucultural.org.br. Adaptado.)

Verifica-se a influência dessa vanguarda artística nos seguintes versos do poeta português Fernando Pessoa:

  1. Mas, ah outra vez a raiva mecânica constante!
    Outra vez a obsessão movimentada dos ônibus.
    E outra vez a fúria de estar indo ao mesmo tempo
    [dentro de todos os comboios
    De todas as partes do mundo,
    De estar dizendo adeus de bordo de todos os navios,
    Que a estas horas estão levantando ferro ou
    [afastando-se das docas.
  2. O sonho é ver as formas invisíveis
    Da distância imprecisa, e, com sensíveis
    Movimentos da esprança e da vontade,
    Buscar na linha fria do horizonte
    A árvore, a praia, a flor, a ave, a fonte —
    Os beijos merecidos da Verdade.
  3. O teu silêncio é uma nau com todas as velas pandas...
    Brandas, as brisas brincam nas flâmulas, teu sorriso...
    E o teu sorriso no teu silêncio é as escadas e as andas
    Com que me finjo mais alto e ao pé de qualquer paraíso...
  4. Não me compreendo nem no que,
    compreendendo, faço.
    Não atinjo o fim ao que faço pensando num fim.
    É diferente do que é o prazer ou a dor que
    abraço.
    Passo, mas comigo não passa um eu que há em
    mim.
  5. Desenlacemos as mãos, porque não vale a
    pena
    [cansarmo-nos.
    Quer gozemos, quer não gozemos, passamos como
    [o rio.
    Mais vale saber passar silenciosamente
    E sem desassossegos grandes.
    Sem amores, nem ódios, nem paixões que levantam [a voz,
    Nem invejas que dão movimento demais aos olhos,
    Nem cuidados, porque se os tivesse o rio sempre [correria,
    E sempre iria ter ao mar