Ao substituir a pessoa verbal utilizada para se referir ao substantivo “palavras” pela 3.ª pessoa do plural

Questão 68


TEXTO PARA AS QUESTÕES 68 E 69.

Romance LIII ou Das Palavras Aéreas


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Ai, palavras, ai, palavras,

sois de vento, ides no vento,

no vento que não retorna,

e, em tão rápida existência,

tudo se forma e transforma!


Sois de vento, ides no vento,

e quedais, com sorte nova! (...)


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Perdão podíeis ter sido!

— sois madeira que se corta,

— sois vinte degraus de escada,

— sois um pedaço de corda...

— sois povo pelas janelas,

cortejo, bandeiras, tropa...


Ai, palavras, ai, palavras,

que estranha potência, a vossa!

Éreis um sopro na aragem...

— sois um homem que se enforca!

(Cecília Meireles, Romanceiro da Inconfidência)

Ao substituir a pessoa verbal utilizada para se referir ao substantivo “palavras” pela 3.ª pessoa do plural, os verbos dos versos “sois de vento, ides no vento,” (v. 4) / “Perdão podíeis ter sido!” (v. 12)! “Éreis um sopro na aragem (v. 20) seriam conjugados conforme apresentado na alternativa:

  1. são, vão, podiam, eram.
  2. seriam, iriam, podiam, serão.
  3. eram, foram, poderiam, seriam.
  4. são, vão, poderiam, eram.
  5. eram, iriam, podiam, seriam.